Análise sismoestratigráfica do intervalo Mioceno-Plioceno do offshore plataformal do setor Centro-Sul da Bacia de Campos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/233583 |
Resumo: | Compreender a evolução tectonossedimentar das bacias sedimentares da margem passiva brasileira é essencial para a avaliação de seus potenciais exploratórios de hidrocarboneto. Na década de 1980 a Petrobrás investiu na aquisição sísmica de águas profundas na bacia de Campos, motivados pela exploração de petróleo na área, resultando na descoberta de gigantes plays turbidíticos de Albacora (Mioceno) e Marlim (Oligo-Mioceno), e mais adiante, com o avanço da sísmica 3D, o campo gigante de Barracuda em arenitos turbidíticos do Oligoceno. A sismoestratigrafia é uma das ferramentas eficazes para caracterização do arcabouço estratigráfico em subsuperfície, permitindo a predição de heterogeneidades em sistemas petrolíferos, bem como a compreensão dos eventos deposicionais controladores da sedimentação atuantes na bacia. Assim sendo, o presente trabalho visa definir o arcabouço estratigráfico do intervalo, reconhecendo as unidades deposicionais, padrões de empilhamento, e posicionamento cronoestratigráfico das unidades, de maneira que se compreenda a evolução deposicional do intervalo e se determine uma curva eustática para o mesmo, a fim de estabelecer a relação dos mecanismos controladores da deposição atuantes na bacia com os da curva global de variação do nível do mar. Foram identificas 35 unidades sismoestratigráficas, pertencentes a quatro sequências, identificadas como idade aproximada do Mioceno – Plioceno. O intervalo demonstrou um forte padrão progradante interno das unidades, com o empilhamento sugerindo uma tendência geral regressiva normal, com sequências correlacionáveis com os ciclos de terceira ordem de Haq. et al (1998), sugerindo como mecanismo de controle deposicional a variação global do nível do mar, com influência da tectônica regional da Bacia de Campos. |
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Zimmermann, Marília RochaKüchle, Juliano2022-01-04T04:34:45Z2021http://hdl.handle.net/10183/233583001135421Compreender a evolução tectonossedimentar das bacias sedimentares da margem passiva brasileira é essencial para a avaliação de seus potenciais exploratórios de hidrocarboneto. Na década de 1980 a Petrobrás investiu na aquisição sísmica de águas profundas na bacia de Campos, motivados pela exploração de petróleo na área, resultando na descoberta de gigantes plays turbidíticos de Albacora (Mioceno) e Marlim (Oligo-Mioceno), e mais adiante, com o avanço da sísmica 3D, o campo gigante de Barracuda em arenitos turbidíticos do Oligoceno. A sismoestratigrafia é uma das ferramentas eficazes para caracterização do arcabouço estratigráfico em subsuperfície, permitindo a predição de heterogeneidades em sistemas petrolíferos, bem como a compreensão dos eventos deposicionais controladores da sedimentação atuantes na bacia. Assim sendo, o presente trabalho visa definir o arcabouço estratigráfico do intervalo, reconhecendo as unidades deposicionais, padrões de empilhamento, e posicionamento cronoestratigráfico das unidades, de maneira que se compreenda a evolução deposicional do intervalo e se determine uma curva eustática para o mesmo, a fim de estabelecer a relação dos mecanismos controladores da deposição atuantes na bacia com os da curva global de variação do nível do mar. Foram identificas 35 unidades sismoestratigráficas, pertencentes a quatro sequências, identificadas como idade aproximada do Mioceno – Plioceno. O intervalo demonstrou um forte padrão progradante interno das unidades, com o empilhamento sugerindo uma tendência geral regressiva normal, com sequências correlacionáveis com os ciclos de terceira ordem de Haq. et al (1998), sugerindo como mecanismo de controle deposicional a variação global do nível do mar, com influência da tectônica regional da Bacia de Campos.Understanding the tectonosedimentary evolution of sedimentary basins in the Brazilian passive margin is essential for the assessment of their exploration potential for hydrocarbons. In the 1980s, Petrobras invested in the seismic acquisition of deep waters in the Campos basin, motivated by oil exploration in the area, resulting in the discovery of giant turbidite plays in Albacora (Miocene) and Marlim (Oligo-Miocene), and later on, with the advancement of 3D seismic, the giant Barracuda field in Oligocene turbidite sandstones. Seismostratigraphy is one of the effective tools for characterization of the subsurface stratigraphic framework, allowing the prediction of heterogeneities in petroleum systems, as well as the understanding of the depositional events that control sedimentation in the basil. Therefore, the present work aims to define the stratigraphic framework of the interval, recognizing the depositional units, stacking patterns, and chronostratigraphic positioning of the units, in order to understand the depositional evolution of the interval and determine a eustatic curve for it, the in order to establish the relationship of the deposition controlling mechanisms acting in the basin with those of the global sea level variation curve. 35 seismostratigraphic units were identified, belonging to four sequences, identified as the approximate age of the Miocene – Pliocene. The interval demonstrated a strong internal prograding pattern of the units, with the stacking suggesting a general normal regressive trend, with sequences correlated with third-order cycles Haq. et al (1998), suggesting as a mechanism of depositional control the global variation of the sea level, influenced by the regional tectonics of the Campos Basin.application/pdfporSismoestratigrafiaMiocenoPleistocenoCampos, Bacia sedimentar de (RJ)SismostratigraphyCampos BasinMiocene-PleistoceneAnálise sismoestratigráfica do intervalo Mioceno-Plioceno do offshore plataformal do setor Centro-Sul da Bacia de Camposinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2021Geologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001135421.pdf.txt001135421.pdf.txtExtracted Texttext/plain73011http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/233583/2/001135421.pdf.txt1eee4bb1dbb5827df45085f5713782bdMD52ORIGINAL001135421.pdfTexto completoapplication/pdf8276944http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/233583/1/001135421.pdfe5128d60df2170822b9e3dd5b2e21a2aMD5110183/2335832022-02-22 04:50:44.312639oai:www.lume.ufrgs.br:10183/233583Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-02-22T07:50:44Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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