Eternidade, negação e conhecimento
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/142380 |
Resumo: | Não é possível entender o que significa o conceito de eternidade sem uma prévia compreensão do tipo de objeto a que ele se aplica. Com efeito, em seu célebre tratado Da Trindade, Boécio ensinava que as dez categorias aristotélicas aplicam-se universalmente a todas as coisas. Entretanto, quando utilizadas para falar de Deus, as categorias perdem sua significação usual. Prova disso está em que, mantidas as significações usuais e predicadas as categorias de Deus, obtem-se predicações contraditórias. Neste artigo, explorarei esse ensinamento mostrando em detalhes o surgimento dos diversos tipos de contradição associados a cada um dos predicados categoriais. |
id |
UFRGS-2_6c6df7fd095afec9b33dfc9a03c68df0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/142380 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Fleck, Fernando Pio de Almeida2016-06-09T02:08:25Z20031414-3003http://hdl.handle.net/10183/142380000414126Não é possível entender o que significa o conceito de eternidade sem uma prévia compreensão do tipo de objeto a que ele se aplica. Com efeito, em seu célebre tratado Da Trindade, Boécio ensinava que as dez categorias aristotélicas aplicam-se universalmente a todas as coisas. Entretanto, quando utilizadas para falar de Deus, as categorias perdem sua significação usual. Prova disso está em que, mantidas as significações usuais e predicadas as categorias de Deus, obtem-se predicações contraditórias. Neste artigo, explorarei esse ensinamento mostrando em detalhes o surgimento dos diversos tipos de contradição associados a cada um dos predicados categoriais.It is not possible to understand what does the concept of eternity mean without a previous understanding of the kind of object to which it applies. In fact, in his famous work On Trinity, Boethius taught that the ten Aristotelian categories would universally apply to all things. However, when used to talk about God, the categories lose their usual meaning. A proof of this is that, if the usual significances of the categories are kept and so predicated of God one would have contradictory predications. In this article, I will explore that teaching showing in details the arising of the several kinds of contradiction associated to each one of the categorial predicates.application/pdfporAnalytica. Rio de Janeiro, RJ. Vol. 7, n. 1 (2003), p. 83-96Tempo e eternidadeEternidade (Filosofia)Teoria das categoriasNegação (Filosofia)Teoria do conhecimentoEternidade, negação e conhecimentoinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000414126.pdf000414126.pdfTexto completoapplication/pdf109426http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142380/1/000414126.pdfb48b6a2a05a29fef0a4730fbac67baa6MD51TEXT000414126.pdf.txt000414126.pdf.txtExtracted Texttext/plain31412http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142380/2/000414126.pdf.txt9c2137de3d92ec7a99680615600b822bMD52THUMBNAIL000414126.pdf.jpg000414126.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1625http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142380/3/000414126.pdf.jpg582f3bdd764b445ba32cce5cf8c1b5beMD5310183/1423802018-10-26 09:50:47.309oai:www.lume.ufrgs.br:10183/142380Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-26T12:50:47Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Eternidade, negação e conhecimento |
title |
Eternidade, negação e conhecimento |
spellingShingle |
Eternidade, negação e conhecimento Fleck, Fernando Pio de Almeida Tempo e eternidade Eternidade (Filosofia) Teoria das categorias Negação (Filosofia) Teoria do conhecimento |
title_short |
Eternidade, negação e conhecimento |
title_full |
Eternidade, negação e conhecimento |
title_fullStr |
Eternidade, negação e conhecimento |
title_full_unstemmed |
Eternidade, negação e conhecimento |
title_sort |
Eternidade, negação e conhecimento |
author |
Fleck, Fernando Pio de Almeida |
author_facet |
Fleck, Fernando Pio de Almeida |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fleck, Fernando Pio de Almeida |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Tempo e eternidade Eternidade (Filosofia) Teoria das categorias Negação (Filosofia) Teoria do conhecimento |
topic |
Tempo e eternidade Eternidade (Filosofia) Teoria das categorias Negação (Filosofia) Teoria do conhecimento |
description |
Não é possível entender o que significa o conceito de eternidade sem uma prévia compreensão do tipo de objeto a que ele se aplica. Com efeito, em seu célebre tratado Da Trindade, Boécio ensinava que as dez categorias aristotélicas aplicam-se universalmente a todas as coisas. Entretanto, quando utilizadas para falar de Deus, as categorias perdem sua significação usual. Prova disso está em que, mantidas as significações usuais e predicadas as categorias de Deus, obtem-se predicações contraditórias. Neste artigo, explorarei esse ensinamento mostrando em detalhes o surgimento dos diversos tipos de contradição associados a cada um dos predicados categoriais. |
publishDate |
2003 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2003 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-06-09T02:08:25Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/142380 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
1414-3003 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000414126 |
identifier_str_mv |
1414-3003 000414126 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/142380 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Analytica. Rio de Janeiro, RJ. Vol. 7, n. 1 (2003), p. 83-96 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142380/1/000414126.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142380/2/000414126.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142380/3/000414126.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b48b6a2a05a29fef0a4730fbac67baa6 9c2137de3d92ec7a99680615600b822b 582f3bdd764b445ba32cce5cf8c1b5be |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801224902939770880 |