Monilidade sustentável em Porto Alegre : uma análise da malha cicloviária em relação a aspectos socioeconômicos e fontes de recursos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/234765 |
Resumo: | O trabalho trata sobre mobilidade urbana sustentável, mais especificamente a ciclomobilidade, em Porto Alegre/RS. O modal cicloviário ganhou destaque na capital em anos recentes, contudo considerando os 495 km previstos no Plano Diretor Cicloviário Integrado, a infraestrutura pode ser considerada insatisfatória, pois apenas 58,8 km foram implementados até dezembro de 2020. Além disto, a malha cicloviária apresenta-se desconexa e concentrada em determinadas áreas do espaço urbano. A partir destes fatos, a pesquisa busca examinar a espacialização da infraestrutura para investigar a distribuição das ciclovias no espaço urbano e quais grupos sociais estão sendo privilegiados e/ou negligenciados pelo poder público municipal no planejamento da ciclomobilidade. Ademais, busca-se averiguar as fontes de recursos que possibilitaram a implantação das ciclovias/ciclofaixas entre 2012 e 2020. Contextualiza se a importância da sustentabilidade e o impacto da crescente urbanização para a mobilidade e as possíveis consequências, como a segregação espacial. Para alcançar os objetivos foram realizados estudos sobre a mobilidade urbana e sustentabilidade, incluindo as dimensões econômica, social e ambiental. Posteriormente, foram coletados dados de Porto Alegre referente ao uso do solo, infraestrutura viária, indicadores de mobilidade, mapas, planos e projetos cicloviários, variáveis socioeconômicas, além de shapefiles para elaboração dos mapas. A partir das análises, foi possível verificar que as ciclovias estão mais concentradas e conectadas na área central da cidade que possui maior IDHM e renda, em detrimento das áreas periféricas onde predomina uma ausência de vias cicláveis ou apresentam-se desconexas. Ademais, pôde-se constatar que a falta de significativos investimentos públicos nos últimos anos, inclusive do Fundo Municipal Cicloviário, tem gerado uma maior participação das contrapartidas dos Projetos Especiais de 2º Grau para a execução da infraestrutura cicloviária, tornando o planejamento da mobilidade sustentável dependente dos grandes empreendimentos e suas prioridades. |
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Gonçalves, Thays ReginaDomingues, Fabian Scholze2022-02-04T04:39:00Z2021http://hdl.handle.net/10183/234765001136596O trabalho trata sobre mobilidade urbana sustentável, mais especificamente a ciclomobilidade, em Porto Alegre/RS. O modal cicloviário ganhou destaque na capital em anos recentes, contudo considerando os 495 km previstos no Plano Diretor Cicloviário Integrado, a infraestrutura pode ser considerada insatisfatória, pois apenas 58,8 km foram implementados até dezembro de 2020. Além disto, a malha cicloviária apresenta-se desconexa e concentrada em determinadas áreas do espaço urbano. A partir destes fatos, a pesquisa busca examinar a espacialização da infraestrutura para investigar a distribuição das ciclovias no espaço urbano e quais grupos sociais estão sendo privilegiados e/ou negligenciados pelo poder público municipal no planejamento da ciclomobilidade. Ademais, busca-se averiguar as fontes de recursos que possibilitaram a implantação das ciclovias/ciclofaixas entre 2012 e 2020. Contextualiza se a importância da sustentabilidade e o impacto da crescente urbanização para a mobilidade e as possíveis consequências, como a segregação espacial. Para alcançar os objetivos foram realizados estudos sobre a mobilidade urbana e sustentabilidade, incluindo as dimensões econômica, social e ambiental. Posteriormente, foram coletados dados de Porto Alegre referente ao uso do solo, infraestrutura viária, indicadores de mobilidade, mapas, planos e projetos cicloviários, variáveis socioeconômicas, além de shapefiles para elaboração dos mapas. A partir das análises, foi possível verificar que as ciclovias estão mais concentradas e conectadas na área central da cidade que possui maior IDHM e renda, em detrimento das áreas periféricas onde predomina uma ausência de vias cicláveis ou apresentam-se desconexas. Ademais, pôde-se constatar que a falta de significativos investimentos públicos nos últimos anos, inclusive do Fundo Municipal Cicloviário, tem gerado uma maior participação das contrapartidas dos Projetos Especiais de 2º Grau para a execução da infraestrutura cicloviária, tornando o planejamento da mobilidade sustentável dependente dos grandes empreendimentos e suas prioridades.El trabajo trata sobre la movilidad urbana sostenible, más específicamente la ciclomovilidad, en Porto Alegre/RS. El modal cicloviario ha ganado protagonismo en la capital, sin embargo considerando los 495 km previstos en el Plan Maestro de Ciclo Integrado, la infraestructura puede considerarse insatisfactoria, ya que solo se implementaron 58,8 km hasta Diciembre/2020. Además, la red de ciclovías está desconectada y concentrada en determinadas zonas del espacio urbano. A partir de esto, la investigación busca examinar la espacialización de la infraestructura para investigar la distribución de ciclovías en el espacio urbano y qué grupos sociales están siendo privilegiados y/o descuidados por el gobierno municipal en la planificación del ciclismo urbano. Adicionalmente, investigar las fuentes de fondos que permitieron la implementación de ciclovías/carriles bici entre 2012 y 2020. Se contextualiza la importancia de la sostenibilidad y el impacto de la creciente urbanización en la movilidad y las posibles consecuencias, como la segregación espacial. Para alcanzar los objetivos se realizaron estudios sobre movilidad urbana y sostenibilidad, que incluyen las dimensiones económica, social y medioambiental. Posteriormente, se recolectaron datos de Porto Alegre sobre uso del suelo, infraestructura vial, indicadores de movilidad, mapas, planos y proyectos de ciclo, variables socioeconómicas, así como shapefiles para la elaboración de los mapas. A partir de los análisis se pudo constatar que las ciclovías están más concentradas y conectadas en la zona central de la ciudad, que tiene mayor IDH e ingresos, en detrimento de las zonas periféricas donde predomina la ausencia de ciclovías o están desconectados. Además, se pudo observar que la falta de inversiones públicas significativas en los últimos años, incluido el Fondo Municipal Cicloviario, ha generado una mayor participación de las contrapartes de Proyectos Especiales para la ejecución de cicloinfraestructura, haciendo dependiente la planificación de la movilidad sostenible de las grandes empresas y sus prioridades.application/pdfporEconomia urbanaMobilidade urbanaPorto Alegre (RS)Mobilidad urbanaSustentabilidadCarriles biciInversionesMonilidade sustentável em Porto Alegre : uma análise da malha cicloviária em relação a aspectos socioeconômicos e fontes de recursosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPorto Alegre, BR-RS2021Ciências Econômicasgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001136596.pdf.txt001136596.pdf.txtExtracted Texttext/plain170046http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/234765/2/001136596.pdf.txt6f2515a21ed167c87eafc13e1e252204MD52ORIGINAL001136596.pdfTexto completoapplication/pdf3028735http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/234765/1/001136596.pdf61c461f270886ae19b037b29b9a058efMD5110183/2347652022-02-22 05:00:51.270042oai:www.lume.ufrgs.br:10183/234765Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-02-22T08:00:51Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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