Formação musical fora do eixo central : um olhar à educação musical descentralizada na oficina de música na Vila Cruzeiro, Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Tainah Marques
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/71656
Resumo: Esta pesquisa foi desenvolvida a partir de um estudo de caso sobre uma oficina de música de um projeto da prefeitura de Porto Alegre, na qual a intenção do oficineiro foi desenvolver a atividade de canto coral com crianças e adolescentes. Estas, por sua vez, buscavam seus espaços de pertencimento na comunidade, pois o acesso às oficinas foi de livre escolha e o processo de continuidade, também. A proposta desta pesquisa foi analisar um contexto de educação musical fora da escola e sua metodologia de ensino e aprendizagem. Então foi escolhido o projeto de Arte e Cultura, coordenado pela Descentralização da Cultura/POA (DC), que acontece há mais de dezoito anos no formato de oficinas, em espaços não escolares em bairros de perfil popular da capital do Rio Grande do Sul. A partir de observações participantes, diários de campo e entrevistas, destacaram-se no processo de ensino e aprendizagem na oficina de música na Vila Cruzeiro os seguintes aspectos: escolhas e formas de executar o repertório musical, a continuidade/ descontinuidade dos sujeitos nas oficinas e da própria oficina no bairro e a composição multietária da oficina. Quando penso na trajetória percorrida ao longo deste ano, acompanhando esta oficina de música em um bairro com cerca de 70 mil habitantes, em relação à quantidade de crianças que aderiram à ideia, me questiono sobre a participação na oficina, a inconstância da presença e da frequência dos oficinandos, as muitas idades misturadas e socializando o espaço, a aprendizagem, a presença de um professor/oficineiro desconhecido na comunidade, o contexto social em que vivem as condições de estarem ali, fazendo uma escolha, sentindo-se felizes quando alguém diferente chegava para assisti-los e retornava para vê-los. Concordo com Hikiji que na performance identidades são definidas. Na e para a performance auto-imagens são construídas (HIKIJI, 2005, p. 155).
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