Determinação do consumo máximo de oxigênio e dos limiares ventilatórios de três exercícios de hidroginática em mulheres jovens

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Antunes, Amanda Haberland
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/18896
Resumo: O objetivo do presente estudo foi analisar e comparar as respostas cardiorrespiratórias máximas e correspondentes aos limiares ventilatórios (LV) na corrida em esteira terrestre (ET) e nos exercícios de hidroginástica de corrida estacionária (CE), deslize lateral (DL) e chute frontal a 45° (CF), e também comparar o índice de esforço percebido (IEP) e o percentual do consumo máximo de oxigênio (%VO2máx) correspondentes ao 1° e ao 2° LV. A amostra foi composta por nove mulheres jovens ativas e voluntárias que participaram de quatro sessões de testes máximos (ET, CE, CF e DL) em ordem randomizada. Para a coleta de frequência cardíaca (FC) foi utilizado um frequencímetro S610TM da marca POLAR, para a coleta do consumo de oxigênio (VO2) e da ventilação (Ve), um analisador de gases VO2000 da marca MedicGraphics e para coleta do IEP, uma Escala 6-20 de Borg. Utilizou-se ANOVA para medidas repetidas com post-hoc de Bonferroni, adotando-se α<0,05 (SPSS v.13.0). As análises demonstraram que, com relação aos valores máximos de VO2 (p<0,001) e FC (p=0,016), as respostas foram significativamente maiores para ET, seguida de CE e CF, que não apresentaram diferenças entre si, e menores para o DL. Já a Ve máxima (p<0,001) não apresentou diferenças entre ET, CE e CF, mas seus valores foram maiores do que para DL. Com relação aos valores no 1° e 2° LV, o comportamento da variável VO2 (p<0,001) apresentou respostas maiores para ET, seguidos de CE e CF, que foram maiores que DL. Os valores de %VO2 nos limiares (1° LV: p=0,099; 2° LV: p=0,131) não foram significativamente diferentes entre os exercícios. Também as respostas de IEP não diferiram entre os exercícios no 1° nem no 2° LV (p=0,275 e p=0,477, respectivamente), o mesmo sendo observado para as cadências nas quais ocorreram os limiares ventilatórios (1° LV: p=0,880; 2° LV: p=0,231). Foi observado que os exercícios aquáticos apresentaram valores cardiorrespiratórios máximos menores que na ET. No entanto, independente do exercício (ET, CE, DL ou CF), se este for prescrito em percentuais dos limiares ventilatórios ou através de índice de esforço percebido a intensidade será a mesma.
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