Determinação do consumo máximo de oxigênio e dos limiares ventilatórios de três exercícios de hidroginática em mulheres jovens
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/18896 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi analisar e comparar as respostas cardiorrespiratórias máximas e correspondentes aos limiares ventilatórios (LV) na corrida em esteira terrestre (ET) e nos exercícios de hidroginástica de corrida estacionária (CE), deslize lateral (DL) e chute frontal a 45° (CF), e também comparar o índice de esforço percebido (IEP) e o percentual do consumo máximo de oxigênio (%VO2máx) correspondentes ao 1° e ao 2° LV. A amostra foi composta por nove mulheres jovens ativas e voluntárias que participaram de quatro sessões de testes máximos (ET, CE, CF e DL) em ordem randomizada. Para a coleta de frequência cardíaca (FC) foi utilizado um frequencímetro S610TM da marca POLAR, para a coleta do consumo de oxigênio (VO2) e da ventilação (Ve), um analisador de gases VO2000 da marca MedicGraphics e para coleta do IEP, uma Escala 6-20 de Borg. Utilizou-se ANOVA para medidas repetidas com post-hoc de Bonferroni, adotando-se α<0,05 (SPSS v.13.0). As análises demonstraram que, com relação aos valores máximos de VO2 (p<0,001) e FC (p=0,016), as respostas foram significativamente maiores para ET, seguida de CE e CF, que não apresentaram diferenças entre si, e menores para o DL. Já a Ve máxima (p<0,001) não apresentou diferenças entre ET, CE e CF, mas seus valores foram maiores do que para DL. Com relação aos valores no 1° e 2° LV, o comportamento da variável VO2 (p<0,001) apresentou respostas maiores para ET, seguidos de CE e CF, que foram maiores que DL. Os valores de %VO2 nos limiares (1° LV: p=0,099; 2° LV: p=0,131) não foram significativamente diferentes entre os exercícios. Também as respostas de IEP não diferiram entre os exercícios no 1° nem no 2° LV (p=0,275 e p=0,477, respectivamente), o mesmo sendo observado para as cadências nas quais ocorreram os limiares ventilatórios (1° LV: p=0,880; 2° LV: p=0,231). Foi observado que os exercícios aquáticos apresentaram valores cardiorrespiratórios máximos menores que na ET. No entanto, independente do exercício (ET, CE, DL ou CF), se este for prescrito em percentuais dos limiares ventilatórios ou através de índice de esforço percebido a intensidade será a mesma. |
id |
UFRGS-2_70679b2cd4c6f4c0d9547ef1fe68035e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/18896 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Antunes, Amanda HaberlandKruel, Luiz Fernando Martins2010-03-26T04:16:31Z2009http://hdl.handle.net/10183/18896000732286O objetivo do presente estudo foi analisar e comparar as respostas cardiorrespiratórias máximas e correspondentes aos limiares ventilatórios (LV) na corrida em esteira terrestre (ET) e nos exercícios de hidroginástica de corrida estacionária (CE), deslize lateral (DL) e chute frontal a 45° (CF), e também comparar o índice de esforço percebido (IEP) e o percentual do consumo máximo de oxigênio (%VO2máx) correspondentes ao 1° e ao 2° LV. A amostra foi composta por nove mulheres jovens ativas e voluntárias que participaram de quatro sessões de testes máximos (ET, CE, CF e DL) em ordem randomizada. Para a coleta de frequência cardíaca (FC) foi utilizado um frequencímetro S610TM da marca POLAR, para a coleta do consumo de oxigênio (VO2) e da ventilação (Ve), um analisador de gases VO2000 da marca MedicGraphics e para coleta do IEP, uma Escala 6-20 de Borg. Utilizou-se ANOVA para medidas repetidas com post-hoc de Bonferroni, adotando-se α<0,05 (SPSS v.13.0). As análises demonstraram que, com relação aos valores máximos de VO2 (p<0,001) e FC (p=0,016), as respostas foram significativamente maiores para ET, seguida de CE e CF, que não apresentaram diferenças entre si, e menores para o DL. Já a Ve máxima (p<0,001) não apresentou diferenças entre ET, CE e CF, mas seus valores foram maiores do que para DL. Com relação aos valores no 1° e 2° LV, o comportamento da variável VO2 (p<0,001) apresentou respostas maiores para ET, seguidos de CE e CF, que foram maiores que DL. Os valores de %VO2 nos limiares (1° LV: p=0,099; 2° LV: p=0,131) não foram significativamente diferentes entre os exercícios. Também as respostas de IEP não diferiram entre os exercícios no 1° nem no 2° LV (p=0,275 e p=0,477, respectivamente), o mesmo sendo observado para as cadências nas quais ocorreram os limiares ventilatórios (1° LV: p=0,880; 2° LV: p=0,231). Foi observado que os exercícios aquáticos apresentaram valores cardiorrespiratórios máximos menores que na ET. No entanto, independente do exercício (ET, CE, DL ou CF), se este for prescrito em percentuais dos limiares ventilatórios ou através de índice de esforço percebido a intensidade será a mesma.application/pdfporFisiologia do exercícioDeterminação do consumo máximo de oxigênio e dos limiares ventilatórios de três exercícios de hidroginática em mulheres jovensinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RSEducação Física: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000732286.pdf.txt000732286.pdf.txtExtracted Texttext/plain77568http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/18896/2/000732286.pdf.txt4de340307f9b6584ecebbc7a030f6895MD52ORIGINAL000732286.pdf000732286.pdfTexto completoapplication/pdf688899http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/18896/1/000732286.pdf4cb0c2635a8b93fa052f1c6713113209MD51THUMBNAIL000732286.pdf.jpg000732286.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1262http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/18896/3/000732286.pdf.jpg883c1be53b0c416ef3ea33cd8e632f34MD5310183/188962018-10-17 08:45:58.136oai:www.lume.ufrgs.br:10183/18896Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-17T11:45:58Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Determinação do consumo máximo de oxigênio e dos limiares ventilatórios de três exercícios de hidroginática em mulheres jovens |
title |
Determinação do consumo máximo de oxigênio e dos limiares ventilatórios de três exercícios de hidroginática em mulheres jovens |
spellingShingle |
Determinação do consumo máximo de oxigênio e dos limiares ventilatórios de três exercícios de hidroginática em mulheres jovens Antunes, Amanda Haberland Fisiologia do exercício |
title_short |
Determinação do consumo máximo de oxigênio e dos limiares ventilatórios de três exercícios de hidroginática em mulheres jovens |
title_full |
Determinação do consumo máximo de oxigênio e dos limiares ventilatórios de três exercícios de hidroginática em mulheres jovens |
title_fullStr |
Determinação do consumo máximo de oxigênio e dos limiares ventilatórios de três exercícios de hidroginática em mulheres jovens |
title_full_unstemmed |
Determinação do consumo máximo de oxigênio e dos limiares ventilatórios de três exercícios de hidroginática em mulheres jovens |
title_sort |
Determinação do consumo máximo de oxigênio e dos limiares ventilatórios de três exercícios de hidroginática em mulheres jovens |
author |
Antunes, Amanda Haberland |
author_facet |
Antunes, Amanda Haberland |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Antunes, Amanda Haberland |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Kruel, Luiz Fernando Martins |
contributor_str_mv |
Kruel, Luiz Fernando Martins |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fisiologia do exercício |
topic |
Fisiologia do exercício |
description |
O objetivo do presente estudo foi analisar e comparar as respostas cardiorrespiratórias máximas e correspondentes aos limiares ventilatórios (LV) na corrida em esteira terrestre (ET) e nos exercícios de hidroginástica de corrida estacionária (CE), deslize lateral (DL) e chute frontal a 45° (CF), e também comparar o índice de esforço percebido (IEP) e o percentual do consumo máximo de oxigênio (%VO2máx) correspondentes ao 1° e ao 2° LV. A amostra foi composta por nove mulheres jovens ativas e voluntárias que participaram de quatro sessões de testes máximos (ET, CE, CF e DL) em ordem randomizada. Para a coleta de frequência cardíaca (FC) foi utilizado um frequencímetro S610TM da marca POLAR, para a coleta do consumo de oxigênio (VO2) e da ventilação (Ve), um analisador de gases VO2000 da marca MedicGraphics e para coleta do IEP, uma Escala 6-20 de Borg. Utilizou-se ANOVA para medidas repetidas com post-hoc de Bonferroni, adotando-se α<0,05 (SPSS v.13.0). As análises demonstraram que, com relação aos valores máximos de VO2 (p<0,001) e FC (p=0,016), as respostas foram significativamente maiores para ET, seguida de CE e CF, que não apresentaram diferenças entre si, e menores para o DL. Já a Ve máxima (p<0,001) não apresentou diferenças entre ET, CE e CF, mas seus valores foram maiores do que para DL. Com relação aos valores no 1° e 2° LV, o comportamento da variável VO2 (p<0,001) apresentou respostas maiores para ET, seguidos de CE e CF, que foram maiores que DL. Os valores de %VO2 nos limiares (1° LV: p=0,099; 2° LV: p=0,131) não foram significativamente diferentes entre os exercícios. Também as respostas de IEP não diferiram entre os exercícios no 1° nem no 2° LV (p=0,275 e p=0,477, respectivamente), o mesmo sendo observado para as cadências nas quais ocorreram os limiares ventilatórios (1° LV: p=0,880; 2° LV: p=0,231). Foi observado que os exercícios aquáticos apresentaram valores cardiorrespiratórios máximos menores que na ET. No entanto, independente do exercício (ET, CE, DL ou CF), se este for prescrito em percentuais dos limiares ventilatórios ou através de índice de esforço percebido a intensidade será a mesma. |
publishDate |
2009 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2009 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2010-03-26T04:16:31Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/18896 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000732286 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/18896 |
identifier_str_mv |
000732286 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/18896/2/000732286.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/18896/1/000732286.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/18896/3/000732286.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
4de340307f9b6584ecebbc7a030f6895 4cb0c2635a8b93fa052f1c6713113209 883c1be53b0c416ef3ea33cd8e632f34 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801224391333249024 |