Identificação e impacto clínico de fração de ejeção preservada em pacientes admitidos por insuficiência cardíaca descompensada
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/164512 |
Resumo: | A identificação e o impacto clínico da fração de ejeção (FE) preservada em pacientes hospitalizados por insuficiência cardíaca (IC) descompensada permanecem pouco estudados. Métodos. Foram analisadas admissões consecutivas por IC descompensada em um hospital terciário brasileiro. A inclusão foi realizada a partir de pontuação igual ou superior a 8 pontos no escore de Boston para definição de IC. FE preservada foi definida como FE de ventrículo esquerdo ) 50%. Cerca de 80 variáveis clínicas, laboratoriais e prognósticas foram obtidas ao longo da internação até o óbito ou a alta hospitalar através de protocolo estruturado. Resultados. Foram incluídas 721 admissões consecutivas por IC descompensada (idade= 66 ±13 anos, FEVE= 42 ±17%, 50% do sexo masculino). A prevalência de FE preservada foi de 31%. Pacientes com valores mais elevados de FE apresentaram características clínicas significativamente distintas das de pacientes com disfunção sistólica, tais como idade avançada, predominância do sexo feminino, maior proporção de etiologia não-isquêmica, prevalência elevada de fibrilação atrial crônica, níveis inferiores de hemoglobina, pressão de pulso reduzida e complexos QRS alargados. Não foi observada diferença significativa na mortalidade intrahospitalar de acordo com quintis de FE, porém houve uma tendência para um aumento de complicações clínicas em pacientes com FE elevada. Conclusões. FE preservada é uma condição prevalente e responsável por significativa morbi-mortalidade entre pacientes brasileiros hospitalizados por IC descompensada. |
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Goldraich, Livia AdamsBorges, Anibal PiresSeewald, Rafael ArmandoBlom, Melissa BraunerClausell, Nadine OliveiraSilva Neto, Luís Beck daRohde, Luis Eduardo Paim2017-07-29T02:32:35Z20080101-5575http://hdl.handle.net/10183/164512000825281A identificação e o impacto clínico da fração de ejeção (FE) preservada em pacientes hospitalizados por insuficiência cardíaca (IC) descompensada permanecem pouco estudados. Métodos. Foram analisadas admissões consecutivas por IC descompensada em um hospital terciário brasileiro. A inclusão foi realizada a partir de pontuação igual ou superior a 8 pontos no escore de Boston para definição de IC. FE preservada foi definida como FE de ventrículo esquerdo ) 50%. Cerca de 80 variáveis clínicas, laboratoriais e prognósticas foram obtidas ao longo da internação até o óbito ou a alta hospitalar através de protocolo estruturado. Resultados. Foram incluídas 721 admissões consecutivas por IC descompensada (idade= 66 ±13 anos, FEVE= 42 ±17%, 50% do sexo masculino). A prevalência de FE preservada foi de 31%. Pacientes com valores mais elevados de FE apresentaram características clínicas significativamente distintas das de pacientes com disfunção sistólica, tais como idade avançada, predominância do sexo feminino, maior proporção de etiologia não-isquêmica, prevalência elevada de fibrilação atrial crônica, níveis inferiores de hemoglobina, pressão de pulso reduzida e complexos QRS alargados. Não foi observada diferença significativa na mortalidade intrahospitalar de acordo com quintis de FE, porém houve uma tendência para um aumento de complicações clínicas em pacientes com FE elevada. Conclusões. FE preservada é uma condição prevalente e responsável por significativa morbi-mortalidade entre pacientes brasileiros hospitalizados por IC descompensada.Identification and clinical impact of preserved EF (ejection fraction) on in-hospital outcomes in patients with acute decompensated heart failure (HF) remain poorly defined. Methods. Consecutive admissions for decompensated HF, defined by Boston criteria equal to or higher than to 8 points, at a tertiary care hospital in Brazil were included. Preserved systolic function was defined as left ventricular EF ) 50%. Approximately 80 clinical variables based on history, physical examination, laboratory and echocardiographic data were evaluated to identify predictors of preserved EF at admission. Included patients were followed up through hospitalization to discharge or death. Results. Overall, 721 consecutive HF admissions were enrolled (66 ±13 years, EF= 42 ±17%, 50% male) and preserved EF was identified in 224 (31%). Patients with acute decompensated HF and preserved EF presented with distinctive clinical characteristics: older age, female gender, non-ischemic etiology, higher prevalence of chronic atrial fibrillation, lower hemoglobin levels, lower pulse pressure and wider QRS complexes. No significant differences were observed on in-hospital mortality according to quintiles of EF, but we observed a trend toward increased clinical complications in patients with higher EF. Conclusions. Preserved EF is a prevalent and morbid condition among hospitalized HF patients.application/pdfporRevista HCPA. Porto Alegre. Vol. 28, n. 2 (2008), p. 71-80Volume sistólicoInsuficiência cardíacaPreserved ejection fractionDecompensated heart failureIn-hospital outcomesIdentificação e impacto clínico de fração de ejeção preservada em pacientes admitidos por insuficiência cardíaca descompensadaIdentification and clinical impact of preserved left ventricular ejection fraction in patients admitted with acute decompensated heart failure info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000825281.pdf000825281.pdfTexto completoapplication/pdf251754http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164512/1/000825281.pdfc7f4d2e9cbd603f70ca031c98cdbbeabMD51TEXT000825281.pdf.txt000825281.pdf.txtExtracted Texttext/plain33823http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164512/2/000825281.pdf.txt7924bdc6477baf5b518d1d21497e20f4MD52THUMBNAIL000825281.pdf.jpg000825281.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2317http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164512/3/000825281.pdf.jpg3eff2322a16410475834f80529c6380dMD5310183/1645122018-10-17 07:54:52.637oai:www.lume.ufrgs.br:10183/164512Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-17T10:54:52Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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