O desafio do médico frente à saúde mental na atenção primária à saúde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/15431 |
Resumo: | Em 1988, a nova Constituição Federal do Brasil aprovou a criação do SUS, levando em consideração o conceito de saúde discutido na 8ª CNS, ajudando a engendrar um novo modelo assistencial no país e estabelecer ações estratégicas, como a definição da Atenção Primária em Saúde. A APS utiliza tecnologias complexas para resolver os problemas da saúde mais freqüentes e relevantes em seu território, constituindo-se como o contato preferencial dos usuários com o sistema. As estimativas do MS mostram que 12% da população brasileira necessita de cuidados contínuos ou eventuais devido a transtornos mentais; a maior parte está sendo atendida na atenção primária. O MS propõe que a atenção integral em saúde mental deve considerar um conjunto de dispositivos que partam de uma visão integrada do indivíduo, em todos os seus âmbitos de intervenção. Avaliar como se dá o cuidado ao portador de doença mental ou sofrimento psíquico na rede primária de atenção constitui o objetivo deste trabalho. Lançaremos um olhar mais específico à questão do cuidado do profissional médico em relação à saúde mental, considerando que este é reflexo de uma trajetória da medicina que afasta o médico do sofrimento como objeto de cuidado, legitimando a atenção na doença e a racionalidade biomédica. Será realizada uma revisão sistemática com o intuito de encontrar informações relevantes que nos situem quanto às questões que permeiam o cuidado em saúde mental na clínica médica no âmbito da atenção primária, e que nos permita refletir sobre a formação deste profissional no referente à atenção ao sofrimento psíquico. |
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