Uso do sistema CRISPR-CAS9 como terapia no combate ao HIV : uma revisão crítica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/230429 |
Resumo: | A infecção pelo HIV-1 atinge 37 milhões de pessoas e 2 milhões de pessoas são infectadas por ano pelo vírus HIV mundialmente. A terapia antirretroviral atual é capaz de levar os níveis de HIV a níveis indetectáveis, mas não é capaz de curar a doença. Na última década, outras estratégias surgiram na tentativa de erradicar o vírus utilizando ferramentas de edição genética. Em 2007, foi descoberto um sistema de imunidade adaptativa em bactérias e arqueobactérias denominado CRISPR/Cas9. O CRISPR/Cas9 protege esses organismos de elementos de DNA exógenos, matando bacteriófagos e plasmídeos em uma reexposição. No ano de 2013, esse sistema apresentou a capacidade de editar o DNA de células eucarióticas e desde então é bastante estudado como uma alternativa para tratar diversas doenças incluindo a infecção pelo HIV. As estratégias anti-HIV desenvolvidas a partir do sistema CRISPR/Cas9 incluem a inativação do genoma pró-viral, excisão do genoma pró-viral, inibição da replicação, alteração da expressão dos co-receptores CCR5 e CXCR4 e reversão do estado latente. Nessa revisão serão discutidos os resultados obtidos com o sistema CRISPR/Cas9, abordando limitações e perspectivas futuras a respeito da aplicação dessa ferramenta como terapia no combate ao HIV. |
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