Competições esportivas como meio de educação e formação de crianças e jovens : um estudo sobre as categorias sub 9 e sub 11 de futsal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/157192 |
Resumo: | O presente estudo aborda as competições esportivas infantis de futsal nas categorias sub 9 e sub 11 que disputam o campeonato proposto pela Federação Gaúcha de Futsal. O objetivo do trabalho foi avaliar, a partir das percepções de treinadores, a contribuição das competições de futsal na educação e formação de crianças. O estudo foi realizado com base na Teoria da Competição de Marques (2004). A teoria defende que as competições para iniciantes devem estar adequadas às capacidades, necessidades e interesses das crianças; as competições devem agir como elemento estruturante de toda a formação desportiva; as crianças devem participar de um grande número de atividades competitivas. Foram feitas entrevistas semiestruturadas com cinco treinadores com grande experiência nessas categorias, além da consulta do regulamento oficial da competição. Verificou-se que a competição para as categorias sub 9 e sub 11 não reproduz exatamente o modelo adulto de alto rendimento e existem adaptações na estrutura e nas regras do campeonato pensadas conforme a criança, como o tamanho da bola e da quadra, tempo de jogo, substituições e ausência de cartão. Porém há outras mudanças que são necessárias, como o tamanho da goleira, instrução para os pais quanto às atitudes durante o jogo e atividades extras de integração entre os clubes durante as viagens. O preparo dos profissionais envolvidos na formação das crianças é muito importante, tendo em vista que a federação peca com a supervalorização dos resultados da competição, contudo cabe ao clube e aos professores absorverem o impacto negativo que a cobrança excessiva dos resultados pode trazer as crianças. Os principais pontos negativos das competições infantojuvenis são a supervalorização dos resultados,a pressão dos pais dos atletas, e alguns professores da área que não estão preparados para trabalhar com crianças e jovens. |
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