A distribuição do níquel em perfis de alteração de rochas ultramáficas, Complexo Cambaizinho, Bloco São Gabriel, RS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Thamy Lara de
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/49676
Resumo: Na região do Arroio Cambaizinho situada entre os municípios de São Gabriel e Vila Nova do Sul, no Bloco São Gabriel, Rio Grande do Sul (RS), encontram-se rochas de idades Neoproterozóicas (700-750 Ma) da seqüência máfica a ultramáfica, constituídas por serpentinitos, xistos magnesianos, metabasaltos, anfibolitos e metagabros que compõem o Complexo Cambaizinho. Essa seqüência foi transformada por metamorfismo da Fácies Anfibolito e posteriormente, por metassomatismo influenciado pelo retrometamorfismo da Fácies Xisto Verde, estas rochas ainda sofreram, ao longo do tempo, alteração supergênica. O elemento níquel (Ni) é compatível com as rochas de composição básica a ultrabásica e concentra-se principalmente na olivina, migrando na fase de alteração metassomática para os minerais do grupo da serpentina, como a lizardita, antigorita e crisotilo. Nas regiões norte e centro oeste do Brasil as rochas máficas e ultramáficas serpentinizadas e alteradas, concentram teores elevados de Ni, que são explorados econômicamente. No RS ainda não há dados suficientes sobre a concentração do Ni nas rochas ultramáficas e nos seus perfis de alteração. Portanto, foram amostrados perfis de alteração em serpentinitos e xistos magnesianos da sequência máfica a ultramáfica, desde a rocha fonte até o saprólito com o objetivo de analisar a química, a mineralogia e as principais texturas, através de métodos como a análise química de rocha total, difratometria de Raios X, espectroscopia de infravermelho, petrografia e microscopia eletrônica de varredura. Com os resultados dessas análises foi possível caracterizar a mineralogia e identificar as diferentes fases das alterações nos perfis, caracterizar a distribuição do Ni em alguns minerais, comparar os perfis do serpentinito com o do xisto magnesiano e correlacionar os resultados obtidos com os perfis lateríticos de Ni no Brasil.
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