Guillermo del Toro's monstrous filmmaking : a demonstration of monstrosity
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/270997 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo analisar a representação monstruosa em três filmes do diretor mexicano Guillermo del Toro: A Espinha do Diabo (2001), O Labirinto do Fauno (2006) e A Forma da Água (2017). Como suporte para a análise, as discussões sobre monstruosidade apresentadas em Asma (2009) e Cohen (1996) serão utilizadas; da mesma forma, Calder (2020) e Scarre (2012) servirão como base para analisar, em meio à monstruosidade, o conceito de ‘mal’. Os três filmes analisados demonstram o movimento de um tipo de narrativa recorrente na obra de Guillermo del Toro que busca uma maior identificação com personagens de aparência monstruosa e um distanciamento de personagens de aparência humana, mas que, ao longo da narrativa, demonstram uma monstruosidade maléfica subjacente. Nessas histórias, o monstro tradicional é humanizado, ganhando relevância narrativa e nuances de protagonismo, enquanto que a figura humana é monstrificada, evidenciando lados sombrios do comportamento humano. Por outro lado, ao desenvolver personagens humanos monstruosos, estabelece-se uma realidade complexa que evita representações superficiais, uma vez que dar espaço ao monstro, ainda que ele seja humano, significa buscar compreendê-lo e, como consequência, torná-lo humano novamente. |
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Mayer, Gabriel da FonsecaZanini, Claudio Vescia2024-01-16T03:27:46Z2021http://hdl.handle.net/10183/270997001135379Este trabalho tem como objetivo analisar a representação monstruosa em três filmes do diretor mexicano Guillermo del Toro: A Espinha do Diabo (2001), O Labirinto do Fauno (2006) e A Forma da Água (2017). Como suporte para a análise, as discussões sobre monstruosidade apresentadas em Asma (2009) e Cohen (1996) serão utilizadas; da mesma forma, Calder (2020) e Scarre (2012) servirão como base para analisar, em meio à monstruosidade, o conceito de ‘mal’. Os três filmes analisados demonstram o movimento de um tipo de narrativa recorrente na obra de Guillermo del Toro que busca uma maior identificação com personagens de aparência monstruosa e um distanciamento de personagens de aparência humana, mas que, ao longo da narrativa, demonstram uma monstruosidade maléfica subjacente. Nessas histórias, o monstro tradicional é humanizado, ganhando relevância narrativa e nuances de protagonismo, enquanto que a figura humana é monstrificada, evidenciando lados sombrios do comportamento humano. Por outro lado, ao desenvolver personagens humanos monstruosos, estabelece-se uma realidade complexa que evita representações superficiais, uma vez que dar espaço ao monstro, ainda que ele seja humano, significa buscar compreendê-lo e, como consequência, torná-lo humano novamente.The aim of this study is to analyze the representation of monsters in three films directed by the Mexican-American filmmaker Guillermo del Toro: The Devil’s Backbone (2001), Pan’s Labyrinth (2006) and The Shape of Water (2017). Support for the analysis will be provided by the discussions on the concept of ‘monster’ made by Asma (2009) and Cohen (1996); likewise, the underlying topic of ‘evil’ will be addressed through the considerations of Calder (2020) and Scarre (2012) on such a matter. The three analyzed films present distinguishing narrative movements in Guillermo del Toro’s work, one that seeks a more emphatic identification with characters that are visually monstrous; on the other hand, it also inspires detachment from characters depicted with human appearance, and such characters reveal undisclosed evil behaviors as the narrative progresses. In these stories, the traditional monster is humanized, achieving a greater narrative relevance and hints of protagonism; meanwhile, the human figure is suffers a monstering process, underscoring the darker aspects of human behavior. However, as monstrous human characters are developed, a complex reality is established, avoiding superficial representations; as a result, putting a spotlight on a monster, even if it is a human, means to try to understand them, therefore turning them back to human once again.application/pdfporToro, Guillermo delCinemaNarrativa cinemáticaMonstrosCinemaMonsterMonstrificationEvilGuillermo del Toro's monstrous filmmaking : a demonstration of monstrosityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de LetrasPorto Alegre, BR-RS2021Letras: Habilitação em Tradutor Português e Inglês: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001135379.pdf.txt001135379.pdf.txtExtracted Texttext/plain205519http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/270997/2/001135379.pdf.txtefbfeb9e0169aac4063d90431a43fc2eMD52ORIGINAL001135379.pdfTexto completo (inglês)application/pdf3071154http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/270997/1/001135379.pdfd8b57450a62441d791f997a71add1eb2MD5110183/2709972024-01-17 04:27:17.752813oai:www.lume.ufrgs.br:10183/270997Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-01-17T06:27:17Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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