Cocleostomia transcanal : resultados em longo prazo de um estudo de coorte
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/91023 |
Resumo: | A técnica de acesso combinado (TAC) ao implante coclear (IC) é uma variação da técnica clássica de mastoidectomia e timpanotomia posterior (MPTA). A TAC combina um acesso transcanal à cocleostomia com uma timpanotomia posterior reduzida para a inserção dos eletrodos. Objetivo: Avaliar e comparar a segurança e efetividade em longo prazo alcançados com a TAC e MPTA em pacientes submetidos a IC em um centro brasileiro. Desenho científico: Estudo de série. Material e Método: Pacientes submetidos a IC usando TAC e MPTA foram acompanhados em um estudo de coorte. Os desfechos avaliados foram complicações, avaliação audiométrica e radiológica pós- -operatórias. Resultados: Quarenta e quatro pacientes foram implantados usando a TAC e 31 usando MPTA. Não houve casos de paralisia facial, mastoidite, colesteatoma ou fístula após 3,4±1,0 anos. A avaliação radiológica da posição dos eletrodos a mediana de eletrodos fora da cóclea foi de 0 no grupo TAC e de 3 no MPTA (p < 0,001). Não houve diferença entre os grupos em termos de desempenho audiológico no pós-operatório. Conclusão: A cocleostomia via transcanal combinada com uma timpanotomia posterior reduzida é um acesso alternativo ao IC que demonstrou segurança e menor migração de eletrodos em longo prazo. Esses achados encorajam o uso da via transcanal para a cocleostomia como uma opção alternativa de acesso ao IC. |
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Wolff, Michelle LavinskyLavinsky, LuizDall Igna, CelsoLavinsky, JoelSetogutti, Ênio TadashiViletti, Manoela Chitolina2014-04-10T01:52:21Z20121808-8694http://hdl.handle.net/10183/91023000851410A técnica de acesso combinado (TAC) ao implante coclear (IC) é uma variação da técnica clássica de mastoidectomia e timpanotomia posterior (MPTA). A TAC combina um acesso transcanal à cocleostomia com uma timpanotomia posterior reduzida para a inserção dos eletrodos. Objetivo: Avaliar e comparar a segurança e efetividade em longo prazo alcançados com a TAC e MPTA em pacientes submetidos a IC em um centro brasileiro. Desenho científico: Estudo de série. Material e Método: Pacientes submetidos a IC usando TAC e MPTA foram acompanhados em um estudo de coorte. Os desfechos avaliados foram complicações, avaliação audiométrica e radiológica pós- -operatórias. Resultados: Quarenta e quatro pacientes foram implantados usando a TAC e 31 usando MPTA. Não houve casos de paralisia facial, mastoidite, colesteatoma ou fístula após 3,4±1,0 anos. A avaliação radiológica da posição dos eletrodos a mediana de eletrodos fora da cóclea foi de 0 no grupo TAC e de 3 no MPTA (p < 0,001). Não houve diferença entre os grupos em termos de desempenho audiológico no pós-operatório. Conclusão: A cocleostomia via transcanal combinada com uma timpanotomia posterior reduzida é um acesso alternativo ao IC que demonstrou segurança e menor migração de eletrodos em longo prazo. Esses achados encorajam o uso da via transcanal para a cocleostomia como uma opção alternativa de acesso ao IC.The combined approach technique (CAT) is a variation of the classical the mastoidectomy-posterior tympanotomy technique (MPTA) that combines a transcanal approach to cochleostomy with a reduced posterior tympanotomy for insertion of electrodes. Aim: To compare and evaluate longterm safety and effectiveness outcomes obtained with the CAT and with MPTA approach in patients submitted to cochlear implant (CI) surgery. Design: series study. Methods: Patients who underwent CI using CAT or MPTA at a Brazilian center were followed in a cohort study. Main outcomes were complications,audiometric performance and radiological evaluation of electrode position. Results: Fourty-four patients were implanted using CAT and 31 MPTA. There were no cases of facial nerve paralysis, mastoiditis, cholesteatoma or cerebrospinal fluid leaks after 3.4±1.0 years. Radiological evaluation of electrode position revealed that the median number of electrodes outside the cochlea was 0 in CAT and 3 in MPTA groups (p < 0.001). There were no differences between both surgical approaches in terms of mean pure-tone thresholds with CI at all frequencies. Conclusion: Longterm follow-up data showed that the transcanal route to cochleostomy, combined with a reduced posterior tympanotomy, is a safe alternative approach in cochlear implant surgery, with no related major complications and fewer cases of electrode migration when compared with the MPTA. These findings encourage the use of the transcanal route to cochleostomy as an alternative approach option.application/pdfporBrazilian journal of otorhinolaryngology. Vol. 78, n. 2 (mar./abr. 2012), p. 118-123Implante coclearComplicações pós-operatóriasLimiar auditivoAuditory thresholdPostoperative complicationsCochlear implantationOtorhinolaryngologic surgical proceduresCocleostomia transcanal : resultados em longo prazo de um estudo de coorteTranscanal cochleostomy in cochlear implant surgery : long-term results of a cohort studyinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000851410.pdf000851410.pdfTexto completoapplication/pdf284910http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/91023/1/000851410.pdf20ff3234580c20b99f8fc281dbf1ba43MD51000851410-02.pdf000851410-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf266865http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/91023/2/000851410-02.pdf3dabc8c6e6b8bbc29d09cc82386efa78MD52TEXT000851410-02.pdf.txt000851410-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain26466http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/91023/3/000851410-02.pdf.txtc6c5c63902da4bb6c73d1f91c12ad150MD53000851410.pdf.txt000851410.pdf.txtExtracted Texttext/plain29676http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/91023/4/000851410.pdf.txtd7bcdfaadfa2f357ea38d89c34534bdbMD54THUMBNAIL000851410.pdf.jpg000851410.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2039http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/91023/5/000851410.pdf.jpgc2bff9d178c7da5034ac2c4f460614d2MD55000851410-02.pdf.jpg000851410-02.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1772http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/91023/6/000851410-02.pdf.jpgd7209d85fa070d89b30cd3ff7c9af68aMD5610183/910232023-06-01 03:28:21.980504oai:www.lume.ufrgs.br:10183/91023Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2023-06-01T06:28:21Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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