Manuais : função e forma no campo da Biblioteconomia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/254823 |
Resumo: | Pesquisa bibliográfica sobre a aplicação da Manualização no campo da Biblioteconomia. O objetivo foi verificar, na literatura biblioteconômica, os aspectos teórico-práticos da elaboração e o uso de manuais, na biblioteca, como ferramentas básicas para a padronização de rotinas de trabalho e para a gestão de recursos e serviços. Para atingir-se tal objetivo, fez-se uso da metodologia da pesquisa bibliográfica seguindo as etapas sugeridas pela literatura pertinente: a) identificação do tema: Manualização, delimitando-se o tempo entre 1961 e 1998 e o idioma das fontes em português, preferentemente, espanhol e inglês; b) seleção das fontes informacionais que priorizou os dicionários especializados e os manuais de estudos das áreas de gestão biblioteconômica e de Organização e Métodos (O&M); c) localização das fontes que foram encontradas nas bibliotecas da Escola de Administração, da Escola de Enfermagem e da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na Biblioteca Central da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, na Biblioteca Central da Universidade do Vale dos Sinos e na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); d) estudo das fontes adequadas para verificação do tratamento do tema de acordo com o objetivo proposto, e transcrição dos dados mediante a leitura dos textos com posterior fichamento das informações relevantes; e) comunicação constituída na redação do texto da revisão da literatura. Buscou-se, na literatura pertinente a O&M o suporte teórico-metodológico da Manualização, para verificar as facilidades e benefícios que resultam da redação de manuais para a gestão biblioteconômica. Em tais textos, os autores descrevem os manuais quanto a: conceituação, necessidade, vantagens, desvantagens, finalidade, aplicação, tipologia, e fases da elaboração (responsabilidade pela elaboração, apresentação, confecção, conteúdo, redação, distribuição, atualização e avaliação). Por isso, pesquisou-se a adoção da Manualização, no campo da Biblioteconomia, e encontrou-se os aspectos: conceituação, vantagens, finalidade, tipologia, elaboração, aplicação e avaliação. Poucos autores (LITTON, 1975; PENNA; FOSKETT; SEWELL, 1979; PRADO, 1992; ANDRADE; VERGUEIRO, 1996) tratam desse tema em Biblioteconomia e suas proposições não evidenciam um aporte teórico advindo da Manualização. Os tipos de manuais relacionados por esses autores são: manual de pessoal (LITTON, 1975; PENNA; FOSKETT; SEWELL, 1979), manual de serviços (PRADO, 1992) e manual de aquisição (ANDRADE; VERGUEIRO, 1996). A partir dos dados coletados, deduziu-se que é importante que se busque na área de O&M subsídios para a elaboração de manuais, na gestão biblioteconômica, no que diz respeito à sua forma de apresentação ou estrutura, de modo que esta facilite o seu uso, 4 a sua atualização e a sua avaliação por parte do pessoal que o utiliza. Em decorrência, foi proposta uma estrutura básica para elaboração de manuais onde é destacado que os mesmos sejam confeccionados em folhas soltas, previamente formatadas, contendo um cabeçalho específico com espaços para: o logotipo da biblioteca ou da instituição a qual ela pertence, o título do manual, a codificação e a paginação; com espaço para o texto do manual e para as datas de sua emissão e revisão e que o conjunto destas folhas seja acondicionado em uma capa que possua ferragens ou folhas plásticas. |
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