Internação compulsória de usuários de crack, álcool e outras drogas : um pequeno mapa discursivo da mídia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Denardin, Natássia
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/104537
Resumo: Este trabalho visa a compor um pequeno mapa discursivo da mídia brasileira quanto ao tema da internação compulsória para usuários de crack, álcool e outras drogas. A forma com que os meios de comunicação se posicionam perante o tema, necessita de maior reflexão, uma vez que a mídia se oferece como referência na construção da opinião pública, que se posiciona perante determinados temas a partir das informações veiculadas por estes meios. O poder da mídia de gerar comoção e mobilização nacional é capaz de resultar em formulação ou modificação de políticas e leis e, assim, impactar na agenda pública ou de compor opiniões individuais, coletivas e institucionais e, assim, impactar nos imaginários sociais. Uma vez que a abordagem destes temas pode gerar tamanho impacto, é fundamental que haja um melhor debate em torno destes. Para propiciar esta reflexão é apresentada neste trabalho a perspectiva da reforma psiquiátrica, o recorte midiático feito com fontes da rede virtual e televisiva sobre o consumo de drogas, a política que determinaria a internação de usuários de drogas, assim como a construção da rede em saúde mental, tendo em vista o acolhimento de pessoas em redes cuidadoras, o que difere de sequestrar pessoas das ruas para a desintoxicação obrigatória e imposição da abstinência, sem que recursos de qualidade de vida sejam igualmente assegurados. O material da mídia foi categorizado em favorável, contrário ou ambíguo quanto à indicação de internação, sendo perceptível através desta análise que a maioria das fontes discursa como favorável, eliminando a multiplicidade ou a pluralidade de circunstâncias para focar uma posição, confundindo internação compulsória e involuntária, internação e rede de cuidados, polarizando cuidado e abandono. Busco através desta monografia, apresentar o discurso midiático, buscando desfazer a imagem da internação como melhor alternativa a este grupo social, segundo os referenciais teóricos da atenção psicossocial e minha visão como graduanda no Bacharelado em Saúde Coletiva.
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