Vigas-parede : comparação entre diferentes metodologias de cálculo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/138304 |
Resumo: | Aos elementos estruturais compostos por regiões que não obedecem à hipótese de Bernoulli é dada a designação de especiais. Sabe-se que tal hipótese enuncia que as seções planas de um elemento permanecem planas após a ocorrência de flexão neste e que ela possibilita um dimensionamento das estruturas de forma simplificada, porém segura, justificando seu uso tão difundido. O objetivo deste trabalho é a comparação de diferentes metodologias de cálculo para um tipo de elemento estrutural específico, onde a região que não atende à hipótese das seções planas abrange toda sua extensão, de forma que todo o elemento possui um comportamento não-linear de tensões e deformações quando submetido a perturbações, as chamadas vigas-parede. O Método das Bielas e Tirantes e o Método Corda-Painel foram os escolhidos para se analisar este tipo de elemento para que, posteriormente, os resultados obtidos pudessem ser comparados com os provenientes da análise experimental efetuada por Leonhardt e Walther (1966), a qual foi utilizada por d'Avila (2003) em seu estudo pelo Método dos Elementos Finitos. Foram escolhidas duas vigas-parede de mesma geometria, porém com taxas de armadura e carregamentos distintos e criou-se um modelo de bielas e tirantes e um modelo de cordas e painéis, com o auxílio da literatura existente, que atendesse a geometria das mesmas. Foi verificado que o modelo empregado e analisado pelo Método das Bielas e Tirantes resultou em uma área de armadura longitudinal bem maior que a empregada nos ensaios experimentais, sendo que uma das estruturas chegou a apresentar uma área de aço superior em mais de 170%, e que, para este mesmo tipo de armadura, o modelo de cordas e painéis foi mais satisfatório, pois se necessitou acrescentar apenas uma barra da mesma bitola utilizada pelos pesquisadores em uma das vigas e três barras na outra. A respeito da armadura transversal, foi observado que o Método das Bielas e Tirantes demandou uma área de aço igual a utilizada nos ensaios experimentais. O Método Corda-Painel superdimensionou esta armadura, resultando numa área de aço dez vezes maior que a empregada para o mesmo carregamento utilizado, o que ocasionaria a utilização de barras com bitolas maiores e com pequenos espaçamentos entre elas. |
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Franco, Marina Iara Espina deBessa, Virgínia Maria Rosito d'Avila2016-04-15T02:07:58Z2015http://hdl.handle.net/10183/138304000989443Aos elementos estruturais compostos por regiões que não obedecem à hipótese de Bernoulli é dada a designação de especiais. Sabe-se que tal hipótese enuncia que as seções planas de um elemento permanecem planas após a ocorrência de flexão neste e que ela possibilita um dimensionamento das estruturas de forma simplificada, porém segura, justificando seu uso tão difundido. O objetivo deste trabalho é a comparação de diferentes metodologias de cálculo para um tipo de elemento estrutural específico, onde a região que não atende à hipótese das seções planas abrange toda sua extensão, de forma que todo o elemento possui um comportamento não-linear de tensões e deformações quando submetido a perturbações, as chamadas vigas-parede. O Método das Bielas e Tirantes e o Método Corda-Painel foram os escolhidos para se analisar este tipo de elemento para que, posteriormente, os resultados obtidos pudessem ser comparados com os provenientes da análise experimental efetuada por Leonhardt e Walther (1966), a qual foi utilizada por d'Avila (2003) em seu estudo pelo Método dos Elementos Finitos. Foram escolhidas duas vigas-parede de mesma geometria, porém com taxas de armadura e carregamentos distintos e criou-se um modelo de bielas e tirantes e um modelo de cordas e painéis, com o auxílio da literatura existente, que atendesse a geometria das mesmas. Foi verificado que o modelo empregado e analisado pelo Método das Bielas e Tirantes resultou em uma área de armadura longitudinal bem maior que a empregada nos ensaios experimentais, sendo que uma das estruturas chegou a apresentar uma área de aço superior em mais de 170%, e que, para este mesmo tipo de armadura, o modelo de cordas e painéis foi mais satisfatório, pois se necessitou acrescentar apenas uma barra da mesma bitola utilizada pelos pesquisadores em uma das vigas e três barras na outra. A respeito da armadura transversal, foi observado que o Método das Bielas e Tirantes demandou uma área de aço igual a utilizada nos ensaios experimentais. O Método Corda-Painel superdimensionou esta armadura, resultando numa área de aço dez vezes maior que a empregada para o mesmo carregamento utilizado, o que ocasionaria a utilização de barras com bitolas maiores e com pequenos espaçamentos entre elas.application/pdfporEngenharia civilVigas-parede : comparação entre diferentes metodologias de cálculoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPorto Alegre, BR-RS2015Engenharia Civilgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000989443.pdf000989443.pdfTexto completoapplication/pdf2617656http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/138304/1/000989443.pdf34421680b43882887be953895352d5f3MD51TEXT000989443.pdf.txt000989443.pdf.txtExtracted Texttext/plain199114http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/138304/2/000989443.pdf.txt4fb2f550117125c48f54c4d9b72e20a4MD52THUMBNAIL000989443.pdf.jpg000989443.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1064http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/138304/3/000989443.pdf.jpg321a936ce903d633f6167c48c5eaae67MD5310183/1383042018-10-24 09:03:10.813oai:www.lume.ufrgs.br:10183/138304Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-24T12:03:10Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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