Prevalência de nódulos de tireóide detectados por ecografia em mulheres após os 40 anos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Furlanetto, Tania Weber
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Pecon, S., Schneider, M.A. de O., Zimmer, A. dos S., Reis, P.S. dos, Genro, S.K., Ferreira, Eleci Vaz, Bittelbrum, F., Müller, A.S., Silva, R.W., Siqueira, I.R., Silveira, M.F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/67326
Resumo: Nódulos de tireóide são uma condição clínica comum e em seu diagnóstico diferencial inclui-se o câncer de tireóide. Como o câncer de tireóide é raro, é importante conhecer a prevalência de nódulos de tireóide em grupos fortemente predispostos para dimensionar seu impacto e adequar estratégias diagnósticas. OBJETIVOS. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de nódulos de tireóide diagnosticados por ecografia em mulheres na maturidade. MÉTODOS. Entre agosto de 1996 e dezembro de 1997 foram avaliadas, de forma consecutiva, pacientes do sexo feminino com idade de 40 anos ou mais que realizavam ecografia no Serviço de Radiologia do HCPA. Foram excluídas as mulheres encaminhadas para exame de tireóide. As 207 pacientes examinadas tiveram média de idade de 54,7 anos (mediana: 53 anos com mínimo de 40 e máximo de 86 anos). Cento e vinte e três (59,4%) apresentaram tireóide normal e 82 (39,6%) tiveram alguma alteração na glândula. CONCLUSÕES. Alterações nodulares foram encontradas em 73 (35,3%) mulheres, e 35 (16,9%) portavam nódulos tireoidianos com 1 cm ou mais. As mulheres sem nódulos de tireóide eram mais jovens (53,1 ± 10,7 anos) que as que apresentavam nódulos tireoidianos (58,2 ± 10,6 anos), p=0,001 e houve aumento do número de quaisquer nódulos (p=0.001) ou de nódulos maior que 1 cm (p=0.007) com o aumento da idade. Assim sendo, nódulos de tireóide são muito comuns em mulheres com 40 anos ou mais, a sua prevalência aumenta com a idade nesse grupo etário, e eles são potencialmente palpáveis (maiores que 1 cm) em 1 em cada 6 mulheres nesta faixa etária. É importante que tenhamos esses dados em mente quando indicamos avaliação ecográfica da tireóide em mulheres com 40 anos ou mais.
id UFRGS-2_7be6ff97c67543c3785210959ef34eb0
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/67326
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Furlanetto, Tania WeberPecon, S.Schneider, M.A. de O.Zimmer, A. dos S.Reis, P.S. dosGenro, S.K.Ferreira, Eleci VazBittelbrum, F.Müller, A.S.Silva, R.W.Siqueira, I.R.Silveira, M.F.2013-03-08T01:40:09Z20000104-4230http://hdl.handle.net/10183/67326000299072Nódulos de tireóide são uma condição clínica comum e em seu diagnóstico diferencial inclui-se o câncer de tireóide. Como o câncer de tireóide é raro, é importante conhecer a prevalência de nódulos de tireóide em grupos fortemente predispostos para dimensionar seu impacto e adequar estratégias diagnósticas. OBJETIVOS. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de nódulos de tireóide diagnosticados por ecografia em mulheres na maturidade. MÉTODOS. Entre agosto de 1996 e dezembro de 1997 foram avaliadas, de forma consecutiva, pacientes do sexo feminino com idade de 40 anos ou mais que realizavam ecografia no Serviço de Radiologia do HCPA. Foram excluídas as mulheres encaminhadas para exame de tireóide. As 207 pacientes examinadas tiveram média de idade de 54,7 anos (mediana: 53 anos com mínimo de 40 e máximo de 86 anos). Cento e vinte e três (59,4%) apresentaram tireóide normal e 82 (39,6%) tiveram alguma alteração na glândula. CONCLUSÕES. Alterações nodulares foram encontradas em 73 (35,3%) mulheres, e 35 (16,9%) portavam nódulos tireoidianos com 1 cm ou mais. As mulheres sem nódulos de tireóide eram mais jovens (53,1 ± 10,7 anos) que as que apresentavam nódulos tireoidianos (58,2 ± 10,6 anos), p=0,001 e houve aumento do número de quaisquer nódulos (p=0.001) ou de nódulos maior que 1 cm (p=0.007) com o aumento da idade. Assim sendo, nódulos de tireóide são muito comuns em mulheres com 40 anos ou mais, a sua prevalência aumenta com a idade nesse grupo etário, e eles são potencialmente palpáveis (maiores que 1 cm) em 1 em cada 6 mulheres nesta faixa etária. É importante que tenhamos esses dados em mente quando indicamos avaliação ecográfica da tireóide em mulheres com 40 anos ou mais.OBJECTIVES. Thyroid nodules constitute a very common clinical problem and the differential diagnosis includes thyroid cancer. As thyroid cancer is rare, it is important to know the prevalence of thyroid nodules in cohorts strongly predisposed to this problem to be able to measure its impact on the health care system, and to devise appropriate diagnostic strategies. The aim of this study was to determine the prevalence of thyroid nodules in women 40 year-old or older by ecography. METHODS. Between August 1996 and December 1997, 207 women, 40 year-old or older, were consecutively evaluated by thyroid ecography in the Radiology Division of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Patients who came to the Division to be submitted to thyroid ecography were excluded. The mean age of patients studied was 54.7 years (median: 53, range: 40-86 years). One hundred and twenty three patients (54.9%) had a normal thyroid and eighty-two had an abnormal gland (39.6%). Thyroid nodules were detected in seventythree women (35.3%) and these were larger than 1 cm in 35 women (16.9%). Women without thyroid nodules were younger (53.1 ±10.7 years) than women with thyroid nodules (58.2 ±10.6 years) p=0.001; and the prevalence of any thyroid nodule (p=0.001) or nodules larger than 1 cm (p=0.007) increased with age. CONCLUSIONS. Thyroid nodules are very common in women 40 year-old or older, their prevalence increases with age in this cohort and these nodules are potentially palpable (larger than one cm) in one of six women in this age group It is important to have these data in mind when ordering thyroid ecographic studies in women 40 year-old or older.application/pdfporRevista da Associação Médica Brasileira. São Paulo. Vol. 46, n. 4 (out./dez. 2000), p. 331-334Nódulo da glândula tireóideUltrassonografiaPrevalênciaMulheresEstudos transversaisThyroid neoplasmsThyroid nodulesThyroid ultrasoundPrevalência de nódulos de tireóide detectados por ecografia em mulheres após os 40 anosPrevalence of thyroid nodules in 40 years-old or old women info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000299072.pdf000299072.pdfTexto completoapplication/pdf33443http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67326/1/000299072.pdf218f383be3959a82b52da04377713b6eMD51TEXT000299072.pdf.txt000299072.pdf.txtExtracted Texttext/plain16405http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67326/2/000299072.pdf.txt475898da39ea80ad460609dd74f2f4c6MD52THUMBNAIL000299072.pdf.jpg000299072.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2166http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67326/3/000299072.pdf.jpgdc5ff6b000afb7bef42f3e84e13e74eaMD5310183/673262023-10-08 03:33:37.936619oai:www.lume.ufrgs.br:10183/67326Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2023-10-08T06:33:37Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Prevalência de nódulos de tireóide detectados por ecografia em mulheres após os 40 anos
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Prevalence of thyroid nodules in 40 years-old or old women
title Prevalência de nódulos de tireóide detectados por ecografia em mulheres após os 40 anos
spellingShingle Prevalência de nódulos de tireóide detectados por ecografia em mulheres após os 40 anos
Furlanetto, Tania Weber
Nódulo da glândula tireóide
Ultrassonografia
Prevalência
Mulheres
Estudos transversais
Thyroid neoplasms
Thyroid nodules
Thyroid ultrasound
title_short Prevalência de nódulos de tireóide detectados por ecografia em mulheres após os 40 anos
title_full Prevalência de nódulos de tireóide detectados por ecografia em mulheres após os 40 anos
title_fullStr Prevalência de nódulos de tireóide detectados por ecografia em mulheres após os 40 anos
title_full_unstemmed Prevalência de nódulos de tireóide detectados por ecografia em mulheres após os 40 anos
title_sort Prevalência de nódulos de tireóide detectados por ecografia em mulheres após os 40 anos
author Furlanetto, Tania Weber
author_facet Furlanetto, Tania Weber
Pecon, S.
Schneider, M.A. de O.
Zimmer, A. dos S.
Reis, P.S. dos
Genro, S.K.
Ferreira, Eleci Vaz
Bittelbrum, F.
Müller, A.S.
Silva, R.W.
Siqueira, I.R.
Silveira, M.F.
author_role author
author2 Pecon, S.
Schneider, M.A. de O.
Zimmer, A. dos S.
Reis, P.S. dos
Genro, S.K.
Ferreira, Eleci Vaz
Bittelbrum, F.
Müller, A.S.
Silva, R.W.
Siqueira, I.R.
Silveira, M.F.
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Furlanetto, Tania Weber
Pecon, S.
Schneider, M.A. de O.
Zimmer, A. dos S.
Reis, P.S. dos
Genro, S.K.
Ferreira, Eleci Vaz
Bittelbrum, F.
Müller, A.S.
Silva, R.W.
Siqueira, I.R.
Silveira, M.F.
dc.subject.por.fl_str_mv Nódulo da glândula tireóide
Ultrassonografia
Prevalência
Mulheres
Estudos transversais
topic Nódulo da glândula tireóide
Ultrassonografia
Prevalência
Mulheres
Estudos transversais
Thyroid neoplasms
Thyroid nodules
Thyroid ultrasound
dc.subject.eng.fl_str_mv Thyroid neoplasms
Thyroid nodules
Thyroid ultrasound
description Nódulos de tireóide são uma condição clínica comum e em seu diagnóstico diferencial inclui-se o câncer de tireóide. Como o câncer de tireóide é raro, é importante conhecer a prevalência de nódulos de tireóide em grupos fortemente predispostos para dimensionar seu impacto e adequar estratégias diagnósticas. OBJETIVOS. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de nódulos de tireóide diagnosticados por ecografia em mulheres na maturidade. MÉTODOS. Entre agosto de 1996 e dezembro de 1997 foram avaliadas, de forma consecutiva, pacientes do sexo feminino com idade de 40 anos ou mais que realizavam ecografia no Serviço de Radiologia do HCPA. Foram excluídas as mulheres encaminhadas para exame de tireóide. As 207 pacientes examinadas tiveram média de idade de 54,7 anos (mediana: 53 anos com mínimo de 40 e máximo de 86 anos). Cento e vinte e três (59,4%) apresentaram tireóide normal e 82 (39,6%) tiveram alguma alteração na glândula. CONCLUSÕES. Alterações nodulares foram encontradas em 73 (35,3%) mulheres, e 35 (16,9%) portavam nódulos tireoidianos com 1 cm ou mais. As mulheres sem nódulos de tireóide eram mais jovens (53,1 ± 10,7 anos) que as que apresentavam nódulos tireoidianos (58,2 ± 10,6 anos), p=0,001 e houve aumento do número de quaisquer nódulos (p=0.001) ou de nódulos maior que 1 cm (p=0.007) com o aumento da idade. Assim sendo, nódulos de tireóide são muito comuns em mulheres com 40 anos ou mais, a sua prevalência aumenta com a idade nesse grupo etário, e eles são potencialmente palpáveis (maiores que 1 cm) em 1 em cada 6 mulheres nesta faixa etária. É importante que tenhamos esses dados em mente quando indicamos avaliação ecográfica da tireóide em mulheres com 40 anos ou mais.
publishDate 2000
dc.date.issued.fl_str_mv 2000
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2013-03-08T01:40:09Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/67326
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0104-4230
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000299072
identifier_str_mv 0104-4230
000299072
url http://hdl.handle.net/10183/67326
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista da Associação Médica Brasileira. São Paulo. Vol. 46, n. 4 (out./dez. 2000), p. 331-334
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67326/1/000299072.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67326/2/000299072.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67326/3/000299072.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 218f383be3959a82b52da04377713b6e
475898da39ea80ad460609dd74f2f4c6
dc5ff6b000afb7bef42f3e84e13e74ea
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br
_version_ 1817724876314640384