Efeito da temperatura na maturação ovariana e longevidade de Anastrepha fraterculus (Wied.) (Diptera: Tephritidae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Taufer, Maristela
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Nascimento, Jurema Cruz do, Cruz, Ivana Beatrici Manica da, Oliveira, Alice Kalisz de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/76622
Resumo: Na Região Sul do Brasil, a incidência de Anastrepha fraterculus (Wied.) flutua durante o ano, sendo que no inverno não são detectados adultos quando se utilizam métodos convencionais de coleta. Com o uso de armadilhas especiais capturaram-se adultos, ainda que, em número muito reduzido. Duas hipóteses são sugeridas para o seu aumento populacional após o inverno, nas regiões produtoras de frutíferas: a) repovoamento da região na primavera por populações circunvizinhas; e b) regulação metabólica diferencial no desenvolvimento de alguns indivíduos que conseguem sobreviver ao período crítico. A segunda hipótese foi testada no presente trabalho, analisando-se a influência de quatro temperaturas (9, 13, 20 e 25ºC) constantes sobre a maturação ovariana e sobre a longevidade das fêmeas dessa espécie. Apenas a 25 e 20ºC ocorreu amadurecimento ovariano. A expectativa de vida foi maior nas temperaturas intermediárias (20 e 13ºC) que nas temperaturas extremas (25 e 9ºC). A relação entre maturação ovariana e longevidade foi observada a 25 e 20ºC, sendo que a 25ºC o amadurecimento ovariano foi mais rápido, mas a expectativa de vida menor. Não se pode, portanto, descartar a hipótese de regulação do desenvolvimento como mecanismo populacional em A. fraterculus para repovoamento da região nos meses subseqüentes ao inverno.
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spelling Taufer, MaristelaNascimento, Jurema Cruz doCruz, Ivana Beatrici Manica daOliveira, Alice Kalisz de2013-08-03T01:47:02Z20000301-8059http://hdl.handle.net/10183/76622000295703Na Região Sul do Brasil, a incidência de Anastrepha fraterculus (Wied.) flutua durante o ano, sendo que no inverno não são detectados adultos quando se utilizam métodos convencionais de coleta. Com o uso de armadilhas especiais capturaram-se adultos, ainda que, em número muito reduzido. Duas hipóteses são sugeridas para o seu aumento populacional após o inverno, nas regiões produtoras de frutíferas: a) repovoamento da região na primavera por populações circunvizinhas; e b) regulação metabólica diferencial no desenvolvimento de alguns indivíduos que conseguem sobreviver ao período crítico. A segunda hipótese foi testada no presente trabalho, analisando-se a influência de quatro temperaturas (9, 13, 20 e 25ºC) constantes sobre a maturação ovariana e sobre a longevidade das fêmeas dessa espécie. Apenas a 25 e 20ºC ocorreu amadurecimento ovariano. A expectativa de vida foi maior nas temperaturas intermediárias (20 e 13ºC) que nas temperaturas extremas (25 e 9ºC). A relação entre maturação ovariana e longevidade foi observada a 25 e 20ºC, sendo que a 25ºC o amadurecimento ovariano foi mais rápido, mas a expectativa de vida menor. Não se pode, portanto, descartar a hipótese de regulação do desenvolvimento como mecanismo populacional em A. fraterculus para repovoamento da região nos meses subseqüentes ao inverno.Anastrepha fraterculus (Wied.) shows a populational fluctuation related to the year season in Southern Brazil. Adults cannot be colected by means of conventional methods of capture in the winter. Even with the use of special traps, a very low number of adults is caught. Two hypothesis are pointed out to explain the increase of the population at spring: a) adults migrate from neighbouring areas with temperature more favourable during winter, and b) some individuals that can survive the critical period develop a differential metabolic regulation. In this paper the second hypothesis was tested by studying the effect of four temperatures (9, 13, 20 and 25ºC) on ovarian maturation and longevity of the females. Only at 25 and 20ºC ovarian maturation has occurred. The life expectancy was larger in the intermediate temperatures (20 and 13ºC) than in the extreme temperatures (25 and 9ºC). The relation between ovarian maturation and longevity was observed at 25 and 20ºC, although at 25ºC the ovarian maturation was faster, but the life expectancy was lower. Therefore, the hypothesis of developmental regulation cannot be discarded as a populational mechanism in A. fraterculus for its populational increase in the months subsequent to the winter.application/pdfporAnais da Sociedade Entomológica do Brasil. Jaboticabal, SP. Vol. 29, n. 4 (2000), p. 639-648GenéticaInsectaFruit flyOvaryExpectation of lifeEfeito da temperatura na maturação ovariana e longevidade de Anastrepha fraterculus (Wied.) (Diptera: Tephritidae)Effect of Temperature on Ovarian Maturation and Longevity of Anastrepha fraterculus (Wied.) (Diptera: Tephritidae) info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000295703.pdf000295703.pdfTexto completo (inglês)application/pdf87868http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/76622/1/000295703.pdfb48a6b6ac90c9b516abf1f3206ec54feMD51TEXT000295703.pdf.txt000295703.pdf.txtExtracted Texttext/plain26867http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/76622/2/000295703.pdf.txt7e37f0ae3884faf8a030c925e5d178caMD52THUMBNAIL000295703.pdf.jpg000295703.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1789http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/76622/3/000295703.pdf.jpg7f93d93d0b8e4c218575d416dc28deb7MD5310183/766222018-10-15 09:16:43.739oai:www.lume.ufrgs.br:10183/76622Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T12:16:43Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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