Afastamentos por distúrbios osteomusculares entre trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário

• Autor(a) principal: Souza, Yuri Marques de
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/234665
• topic: Dor musculoesquelética; Transtornos traumáticos cumulativos; Licença médica : Estatísticas e dados numéricos; Transtornos mentais

Objetivo: identificar a prevalência de afastamentos por distúrbios osteomusculares entre trabalhadores da equipe de enfermagem de um hospital universitário e as características sociodemográficas e laborais desses profissionais. Método: trata-se de um estudo quantitativo retrospectivo, do tipo transversal e descritivo. A coleta de dados foi feita por meio de consulta aos prontuários dos trabalhadores afastados, considerando os últimos cinco anos. Resultados: dos 2.761 afastamentos registrados, 449 se referiam a distúrbios osteomusculares (16,26%), sendo a maioria por Dorsalgia (41,5%). Entre os trabalhadores afastados por distúrbios osteomusculares destaca-se a prevalência de diagnóstico psiquiátrico (39,8%). Ao comparar período de afastamento, identificou-se no grupo com maior tempo de afastamento o predomínio da categoria de auxiliares e técnicos de enfermagem (p=0,016), trabalhadores com menor idade (p=0,021), menor escolaridade (p=0,035), maior peso (p=0,030) e maior IMC (p=0,030). O serviço que mais apresentou afastamentos foi o de enfermagem clínica. Conclusão: O elevado número de afastamentos por distúrbios osteomusculares, por vezes associado a outras co-morbidades, exige medidas preventivas nos locais de trabalho, bem como o acompanhamento permanente dos trabalhadores que já sofrem com esse tipo de dano com vistas a melhorar a qualidade de vida e diminuir os impactos sobre o trabalhado e o serviço.