Análise do uso de protocolo de ajuste da placa estabilizadora por cirurgiões-dentistas do rio grande do sul : um estudo transversal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Luiza de Oliveira
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/280493
Resumo: Objetivo: Analisar o uso de protocolo de ajuste da placa estabilizadora utilizado por cirurgiões-dentistas do Rio Grande do Sul, considerando a frequência dos ajustes e a realização da análise e interpretação das marcas de desgaste produzidas pelo bruxismo na superfície oclusal da placa estabilizadora pelos profissionais. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional descritivo e quantitativo. A amostra foi de 177 cirurgiões-dentistas do Rio Grande do Sul que divulgaram trabalhar com placa estabilizadora em redes sociais. Os dados foram obtidos através de um questionário quantitativo, contendo 10 perguntas sobre a conduta dos profissionais no tratamento com placa estabilizadora. Para responder aos objetivos do estudo, foram utilizadas frequências absoluta e relativa e o teste para variáveis categóricas Exato de Fischer. Foi considerada significância de 5%. Resultados: Apesar de a maioria dos cirurgiões-dentistas não seguirem um protocolo específico, observa-se que a maior parte da amostra segue os seguintes parâmetros: orientar o uso diário da placa apenas para dormir, realizar ajustes na placa com uma frequência superior a dois meses, utilizar de uma a três consultas para alcançar os objetivos do tratamento e analisar e interpretar as marcas de desgaste na superfície oclusal da placa estabilizadora. Entre especialistas e não especialistas em DTM e Dor Orofacial, observa-se que os especialistas utilizam mais consultas para atingir os objetivos do tratamento e tendem a seguir um protocolo específico para o ajuste da placa estabilizadora mais frequentemente. Discussão: Os ajustes na placa são realizados pela maioria dos dentistas com uma frequência superior a dois meses, embora os especialistas tendam a realizar ajustes mais frequentes. A variabilidade nas práticas de ajuste sugere a necessidade de pesquisas para estabelecer protocolos específicos. Em relação ao número de consultas, os especialistas afirmaram usar de 4 a 6 consultas, enquanto a média geral foi de 1 a 3 consultas, sem consenso na literatura sobre o número ideal de consultas. A análise das marcas oclusais é comum, mas a compreensão do significado dessas marcas pode indicar uma limitação do estudo. Os resultados evidenciam a ausência de um protocolo padrão, com cada dentista adotando práticas baseadas em sua experiência. Conclusão: O estudo destaca a necessidade de pesquisas clínicas bem delineadas para desenvolver protocolos específicos para diferentes diagnósticos de DTM.
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Para responder aos objetivos do estudo, foram utilizadas frequências absoluta e relativa e o teste para variáveis categóricas Exato de Fischer. Foi considerada significância de 5%. Resultados: Apesar de a maioria dos cirurgiões-dentistas não seguirem um protocolo específico, observa-se que a maior parte da amostra segue os seguintes parâmetros: orientar o uso diário da placa apenas para dormir, realizar ajustes na placa com uma frequência superior a dois meses, utilizar de uma a três consultas para alcançar os objetivos do tratamento e analisar e interpretar as marcas de desgaste na superfície oclusal da placa estabilizadora. Entre especialistas e não especialistas em DTM e Dor Orofacial, observa-se que os especialistas utilizam mais consultas para atingir os objetivos do tratamento e tendem a seguir um protocolo específico para o ajuste da placa estabilizadora mais frequentemente. Discussão: Os ajustes na placa são realizados pela maioria dos dentistas com uma frequência superior a dois meses, embora os especialistas tendam a realizar ajustes mais frequentes. A variabilidade nas práticas de ajuste sugere a necessidade de pesquisas para estabelecer protocolos específicos. Em relação ao número de consultas, os especialistas afirmaram usar de 4 a 6 consultas, enquanto a média geral foi de 1 a 3 consultas, sem consenso na literatura sobre o número ideal de consultas. A análise das marcas oclusais é comum, mas a compreensão do significado dessas marcas pode indicar uma limitação do estudo. Os resultados evidenciam a ausência de um protocolo padrão, com cada dentista adotando práticas baseadas em sua experiência. Conclusão: O estudo destaca a necessidade de pesquisas clínicas bem delineadas para desenvolver protocolos específicos para diferentes diagnósticos de DTM.Objective: To analyze the use of a stabilization splint adjustment protocol applied by dentists in Rio Grande do Sul, considering the frequency of adjustments and the analysis and interpretation of wear marks produced by bruxism on the occlusal surface of the stabilization splint by these professionals. Materials and Methods: This is a descriptive and quantitative observational study. The sample consisted of 177 dentists from Rio Grande do Sul who advertised working with stabilization splints on social networks. Data were obtained through a quantitative questionnaire containing 10 questions about the conduct of professionals in the treatment with a stabilization splint. To meet the study objectives, absolute and relative frequencies and Fisher's Exact test for categorical variables were used. A significance level of 5% was considered. Results: Although most dentists do not follow a specific protocol, it is observed that the majority of the sample adheres to the following parameters: recommending daily use of the splint only during sleep, making adjustments to the splint more frequently than every two months, using one to three appointments to achieve treatment objectives and analyzing and interpreting wear marks on the occlusal surface of the stabilizing splint. Among specialists and non-specialists in TMD and Orofacial Pain, it is observed that specialists use a greater number of appointments to achieve treatment objectives and tend to follow a specific protocol for the stabilization splint adjustment more frequently. Discussion: Most dentists perform adjustments to the splint, generally more frequently than every two months, although specialists tend to make more frequent adjustments. The variability in adjustment practices suggests the need for further research to establish specific protocols. Regarding the number of appointments, specialists reported an average of 4 to 6 appointments, while the overall average was 1 to 3 appointments, with no consensus in the literature on the ideal number of appointments. The analysis of occlusal marks is common, but the interpretation of their significance may indicate a limitation of the study. The results indicate the absence of a standard protocol, as each dentist adopts practices based on their experience. Conclusion: The study highlights the need for well-designed clinical research to develop specific protocols for different TMD diagnoses.application/pdfporBruxismoProtocolos clínicosPlacas oclusaisBruxismClinical protocolsOcclusal splintsAnálise do uso de protocolo de ajuste da placa estabilizadora por cirurgiões-dentistas do rio grande do sul : um estudo transversalAnalysis of the use of stabilizer plate adjustment protocol by dental surgeons from Rio Grande do Sul : a cross-sectional studyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2024Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001212408.pdf.txt001212408.pdf.txtExtracted Texttext/plain54188http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/280493/2/001212408.pdf.txt2a4b893626ca78f18ae8bb5eb0673c4eMD52ORIGINAL001212408.pdfTexto completoapplication/pdf2445564http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/280493/1/001212408.pdf885c1adcdbd4d1eaff847825361ec95dMD5110183/2804932024-10-26 06:56:29.014416oai:www.lume.ufrgs.br:10183/280493Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-10-26T09:56:29Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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