Is pomegranate peels infusion effective for disinfection of toothbrushes?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freire, Priscila Lima de Luna
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Campos, Priscila H., Carvalho, Fabiola Galbiatti de, Rodrigues, Jonas de Almeida, Diniz, Michele Baffi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/164223
Resumo: Introdução: Os métodos de descontaminação ou desinfecção de escovas dentais têm sido questionados. Objetivo: Este estudo avaliou a eficácia da infusão de cascas de romã como um desinfetante de escovas dentais contra Streptococcus mutans. Material e método: Uma amostra de 16 escolares com idade entre 7 e 9 anos realizou escovação dentária cuidadosa, uma vez ao dia por 5 dias/semana durante 4 semanas. Após cada dia de escovação, as escovas foram lavadas e pulverizadas com uma solução desinfetante. Este procedimento foi repetido por 4 semanas utilizando uma das diferentes soluções por semana: água destilada (G1; grupo controle), infusão de casca de romã (Punica granatum Linn) (G2), hipoclorito de sódio a 1% (G3) e digluconato de clorexidina a 0,12% (G4). Após o quinto dia, as escovas foram coletadas para análise laboratorial. As cabeças das escovas foram agitadas em solução salina diluída em 10–1, 10–2,10–3, e 25μL de cada diluição foi semeada em meio de cultura agar mitis salivarius para contagem de unidade formadora de colônias (UFC) de S. mutans. Um examinador calibrado (Kappa = 0,91) realizou a contagem de UFC mL–1 × 104 . Os testes de Kruskal-Wallis e de Comparações Múltiplas de Dunn foram usados em um nível de significância de 5%. Resultado: G1 apresentou o maior número de UFC (3,9 ± 8,4), seguido de G2 (3,2 ± 4,0). Não foi observado crescimento de S. mutans em G3 e G4. Não houve diferença estatisticamente significante entre G1 e G2 e entre G3 e G4 (p>0,05). Conclusão: A infusão de romã foi completamente ineficaz para a desinfecção de escovas dentais contra S. mutans quando comparada às soluções de hipoclorito de sódio a 1% e digluconato de clorexidina a 0,12%.
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spelling Freire, Priscila Lima de LunaCampos, Priscila H.Carvalho, Fabiola Galbiatti deRodrigues, Jonas de AlmeidaDiniz, Michele Baffi2017-07-22T02:38:46Z20160101-1774http://hdl.handle.net/10183/164223001014726Introdução: Os métodos de descontaminação ou desinfecção de escovas dentais têm sido questionados. Objetivo: Este estudo avaliou a eficácia da infusão de cascas de romã como um desinfetante de escovas dentais contra Streptococcus mutans. Material e método: Uma amostra de 16 escolares com idade entre 7 e 9 anos realizou escovação dentária cuidadosa, uma vez ao dia por 5 dias/semana durante 4 semanas. Após cada dia de escovação, as escovas foram lavadas e pulverizadas com uma solução desinfetante. Este procedimento foi repetido por 4 semanas utilizando uma das diferentes soluções por semana: água destilada (G1; grupo controle), infusão de casca de romã (Punica granatum Linn) (G2), hipoclorito de sódio a 1% (G3) e digluconato de clorexidina a 0,12% (G4). Após o quinto dia, as escovas foram coletadas para análise laboratorial. As cabeças das escovas foram agitadas em solução salina diluída em 10–1, 10–2,10–3, e 25μL de cada diluição foi semeada em meio de cultura agar mitis salivarius para contagem de unidade formadora de colônias (UFC) de S. mutans. Um examinador calibrado (Kappa = 0,91) realizou a contagem de UFC mL–1 × 104 . Os testes de Kruskal-Wallis e de Comparações Múltiplas de Dunn foram usados em um nível de significância de 5%. Resultado: G1 apresentou o maior número de UFC (3,9 ± 8,4), seguido de G2 (3,2 ± 4,0). Não foi observado crescimento de S. mutans em G3 e G4. Não houve diferença estatisticamente significante entre G1 e G2 e entre G3 e G4 (p>0,05). Conclusão: A infusão de romã foi completamente ineficaz para a desinfecção de escovas dentais contra S. mutans quando comparada às soluções de hipoclorito de sódio a 1% e digluconato de clorexidina a 0,12%.Introduction: Methods of decontamination or sanitization of toothbrushes have been questioned. Objective: This study assessed the effectiveness of pomegranate peels infusion as a disinfectant of toothbrushes against Streptococcus mutans. Material and method: A sample of 16 schoolchildren aged between 7 and 9 years performed brushing 5 days/week, with a careful brushing once a day. After each day of brushing, the toothbrushes were washed and sprayed with one disinfectant solution. This procedure was repeated for 4 weeks using one of the different solutions per week: distilled water (G1; negative control), pomegranate (Punica granatum Linn) peels infusion (G2), 1% sodium hypochlorite (G3) and 0.12% chlorhexidine digluconate (G4). After the fifth day, toothbrushes were collected for laboratory analysis. Toothbrushes heads were subjected to agitation in saline dilution of 10–1, 10–2,10–3, and 25 μL of each dilution were seeded in mitis salivarius agar culture medium for S. mutans colony-forming unit (CFU) counting. One calibrated examiner (Kappa = 0.91) performed the CFU (mL–1 × 104 ) counts. Kruskal-Wallis and Dunn Multiple Comparison tests were used at a significance level of 5%. Result: G1 presented the highest number of CFU (3.9 ± 8.4), followed by G2 (3.2 ± 4.0). No S. mutans growth was observed in G3 and G4. There was no statistically significant difference between G1 and G2 and between G3 and G4 (p>0.05). Conclusion: Pomegranate infusion was completely ineffective for the disinfection of toothbrushes against S. mutans when compared with 1% sodium hypochlorite and 0.12% chlorhexidine digluconate solutionsapplication/pdfengRevista de odontologia da UNESP. Araraquara. Vol. 45, no. 5 (Sept./OCt. 2016), p. 253-257DesinfecçãoEscovação dentáriaDisinfectionToothbrushingPomegranateStreptococcus mutansIs pomegranate peels infusion effective for disinfection of toothbrushes?A infusão de cascas de romã é efetiva na desinfecção de escovas dentais? info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001014726.pdf001014726.pdfTexto completo (inglês)application/pdf786824http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164223/1/001014726.pdfdb7e04a83fccf6213c13eef6011c8bf3MD51TEXT001014726.pdf.txt001014726.pdf.txtExtracted Texttext/plain28513http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164223/2/001014726.pdf.txt3e2c5be9370d4be6eb23697e8e42eaceMD52THUMBNAIL001014726.pdf.jpg001014726.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1810http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164223/3/001014726.pdf.jpg94c9273ad57a273578903218168b4b79MD5310183/1642232018-10-15 09:14:28.504oai:www.lume.ufrgs.br:10183/164223Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T12:14:28Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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