Uma tradução do patoá jamaicano em "Abeng", de Michelle Cliff

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Betina Silva
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/259672
Resumo: O objetivo deste trabalho é propor uma tradução para os diálogos em patoá jamaicano presentes no romance Abeng (1984), de Michelle Cliff. Na obra, a autora representa as tensões entre os personagens pelo uso alternado entre o inglês padrão e a língua crioula de base inglesa. A fim de manter esse mesmo efeito em uma tradução para o português, é necessário evitar a padronização do texto de chegada. Em uma primeira versão da tradução para o português, sugere-se incorporar o crioulo cabo-verdiano, uma língua crioula de base portuguesa. Com a ajuda de materiais encontrados on-line, é feita uma tradução dos diálogos em patoá jamaicano para o crioulo cabo-verdiano de forma literal. Em seguida, em uma segunda versão, investiga se usar o dialeto baiano de comunidades afro-brasileiras no texto de chegada. Para isso, uma tradução é produzida a partir de amostras de fala do Corpus Eletrônico de Documentos Históricos do Sertão (CE-DOHS), da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Conclui-se que a primeira versão apresenta maior contraste entre a língua padrão e não padrão, porém o crioulo cabo-verdiano é de difícil compreensão para o leitor brasileiro. A segunda versão é mais adequada, já que mantém o contraste e permite o entendimento dos diálogos no dialeto baiano.
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spelling Rodrigues, Betina SilvaAlexander, Ian2023-06-30T03:32:21Z2021http://hdl.handle.net/10183/259672001131308O objetivo deste trabalho é propor uma tradução para os diálogos em patoá jamaicano presentes no romance Abeng (1984), de Michelle Cliff. Na obra, a autora representa as tensões entre os personagens pelo uso alternado entre o inglês padrão e a língua crioula de base inglesa. A fim de manter esse mesmo efeito em uma tradução para o português, é necessário evitar a padronização do texto de chegada. Em uma primeira versão da tradução para o português, sugere-se incorporar o crioulo cabo-verdiano, uma língua crioula de base portuguesa. Com a ajuda de materiais encontrados on-line, é feita uma tradução dos diálogos em patoá jamaicano para o crioulo cabo-verdiano de forma literal. Em seguida, em uma segunda versão, investiga se usar o dialeto baiano de comunidades afro-brasileiras no texto de chegada. Para isso, uma tradução é produzida a partir de amostras de fala do Corpus Eletrônico de Documentos Históricos do Sertão (CE-DOHS), da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Conclui-se que a primeira versão apresenta maior contraste entre a língua padrão e não padrão, porém o crioulo cabo-verdiano é de difícil compreensão para o leitor brasileiro. A segunda versão é mais adequada, já que mantém o contraste e permite o entendimento dos diálogos no dialeto baiano.The objective of this study is to offer a translation for the dialogues in Jamaican Patois in the novel Abeng (1984), by Michelle Cliff. In the book, the author depicts the conflicts between the characters by switching between Standard English and the English-based creole language. To maintain this same effect in a translation into Portuguese, it is necessary to avoid the standardization of the target text. As a first option, we suggest incorporating Cape Verdean Creole, a Portuguese-based creole language, into the Portuguese translation. With the help of materials found on-line, we translate the dialogues in Jamaican Patois into Cape Verdean Creole in a literal way. Then, as a second option, we explore using the Bahia dialect of Afro-Brazilian communities in the target text. In order to do that, we create a translation using speech samples from the Corpus Electronic Platform of Historical Documents of the Sertão (CE-DOHS), by the State University of Feira de Santana (UEFS). We conclude that the first version displays a greater contrast between the standard and non-standard language, but it is hard for the Brazilian reader to understand the Cape Verdean Creole. The second version is more appropriate since it maintains the contrast and allows the comprehension of the dialogues in the Bahia dialect.application/pdfporTradução : AnáliseTradução literáriaLíngua crioulaLiteratura jamaicanaLiterary translationCreole languageJamaican literatureUma tradução do patoá jamaicano em "Abeng", de Michelle Cliffinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de LetrasPorto Alegre, BR-RS2021Letras: Habilitação em Tradutor Português e Inglês: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001131308.pdf.txt001131308.pdf.txtExtracted Texttext/plain78745http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/259672/2/001131308.pdf.txtf4cbb4f90400d0987ef37b7c4b43071aMD52ORIGINAL001131308.pdfTexto completoapplication/pdf512259http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/259672/1/001131308.pdf2428ef23e2aad6b6bf9923b277be1484MD5110183/2596722023-07-01 03:39:36.36081oai:www.lume.ufrgs.br:10183/259672Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-07-01T06:39:36Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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