Dependência química : internações na rede pública de residentes em Porto Alegre-RS (2013-2015)
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/169584 |
Resumo: | Introdução: A dependência química é um problema de Saúde Pública e traz prejuízo aos cofres públicos, provocando internações hospitalares. Objetivo: mensurar as hospitalizações por dependência química na rede pública de usuários residentes do município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no período de 2013 a 2015. Método: Consiste em um trabalho epidemiológico, de base populacional, observacional e transversal que tem como fonte dos dados o Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Foram analisadas as internações hospitalares categorizadas por dependência química (CID-10 com códigos F-10 a F-19) de residentes de Porto Alegre, contemplando todas as faixas etárias. Resultado: Os residentes da cidade de Porto Alegre tendem a buscar os serviços de internação psiquiátrica em seu próprio município (99%) e que o sexo masculino é o que mais utiliza esse recurso pelo SUS (83%). O CID-10 que apresentou maior incidência nas internações foi o F19, relacionado ao uso de múltiplas drogas e outras substâncias psicoativas, com o percentual de 38%, seguido pelo F14, uso de cocaína/crack, que representou 38% e pelo F10, uso de álcool, com o percentual de 23%. Entre os homens, a faixa etária mais acometida é a de 20 a 49 anos, enquanto que no sexo feminino os maiores coeficientes se deram no intervalo de 15 a 44 anos. Quanto à ocorrência de óbitos (29 casos), todos foram do sexo masculino, e o coeficiente de letalidade foi de 0,3%. O uso abusivo de álcool respondeu por grande parcela das mortes (16 óbitos). Quanto ao uso de UTI, houve 15 casos com faixa etária predominante de 20 a 24 anos. A média de permanência foi de 21,1 dias para homens e de 31,7 para mulheres. O valor anual aproximado das internações foi de 3,2 milhões de reais, com valor estimado por internação de R$ 843,40 (R$ 54,55 por dia). Conclusão: Este diagnóstico das internações hospitalares por uso de substâncias psicoativas que poderá servir de subsídio para aprimoramentos do planejamento na área de Saúde Mental no âmbito do SUS. |
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