Lexical frequency effects on reduction of final nasal diphthongs in Brazilian Portuguese

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schwindt, Luiz Carlos da Silva
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Bona, Camila de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/172829
Resumo: Neste artigo, discutimos o papel da frequência lexical envolvido no fenômeno de redução de nasalidade dos ditongos finais átonos [ẽj̃ɲ] e [ãw̃ŋ] no português falado no sul do Brasil (ex. homem ~ homi; ontem ~ onti; chegaram ~ chegaru), a partir da reanálise estatística de dados de Schwindt e Bopp da Silva (2010). Nosso estudo evidenciou algum papel de frequência em não verbos. No que diz respeito aos nomes terminados em gem (ex. viagem, pilotagem), contudo, frequência lexical parece não ter papel determinante, sendo essa sequência um sufixo derivacional ou parte da raiz. Em relação aos verbos, frequência lexical também não mostrou papel significativo na aplicação do fenômeno de redução da nasalidade, independentemente do tempo verbal ou do contexto precedente. Esses resultados contribuem para a hipótese defendida por Schwindt (2015, 2016), de acordo com a qual o output da redução da nasalidade está relacionado a dois processos, diferenciados por acesso ou não a informação morfológica.
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spelling Schwindt, Luiz Carlos da SilvaBona, Camila de2018-02-23T02:25:13Z20171678-8931http://hdl.handle.net/10183/172829001054815Neste artigo, discutimos o papel da frequência lexical envolvido no fenômeno de redução de nasalidade dos ditongos finais átonos [ẽj̃ɲ] e [ãw̃ŋ] no português falado no sul do Brasil (ex. homem ~ homi; ontem ~ onti; chegaram ~ chegaru), a partir da reanálise estatística de dados de Schwindt e Bopp da Silva (2010). Nosso estudo evidenciou algum papel de frequência em não verbos. No que diz respeito aos nomes terminados em gem (ex. viagem, pilotagem), contudo, frequência lexical parece não ter papel determinante, sendo essa sequência um sufixo derivacional ou parte da raiz. Em relação aos verbos, frequência lexical também não mostrou papel significativo na aplicação do fenômeno de redução da nasalidade, independentemente do tempo verbal ou do contexto precedente. Esses resultados contribuem para a hipótese defendida por Schwindt (2015, 2016), de acordo com a qual o output da redução da nasalidade está relacionado a dois processos, diferenciados por acesso ou não a informação morfológica.In this article, we discuss the role of lexical frequency on the phenomenon of nasal reduction in final unstressed diphthongs [ẽj̃ɲ] and [ãw̃ŋ] in spoken Portuguese data from southern Brazil (e.g. homem ~ homi ‘man', ontem ~ onti ‘yesterday’, chegaram ~ chegaru they arrived) departing from the statistical reanalysis of Schwindt and Bopp da Silva’s data (2010). Our study showed a role of frequency in non-verbs. However, regarding nouns ending in gem (e.g. viagem ‛travel’, pilotagem ‘piloting’), in the context of a palatal consonant before the nasal diphthong, lexical frequency appears to have no determining role, this sequence being a derivational suffix or part of a root. Concerning verbs, lexical frequency showed no role in the application of nasal reduction as well regardless of the verbal tense or the preceding context. These results contribute to the hypothesis defended by Schwindt (2015; 2016), according to which the output of nasal reduction is related to two processes, distinguished by access or not to morphological information.application/pdfengRevista virtual de estudos da linguagem - ReVEL. Novo Hamburgo, RS. Vol. 15, nesp 14 (nov. 2017), p. 168-189Variação fonológicaFrequência lexicalLinguísticaNasalidadeLexical frequencyPhonological variationNasal reductionLexical frequency effects on reduction of final nasal diphthongs in Brazilian PortugueseEfeitos lexicais sobre a redução de ditongos nasais finais no português brasileiro info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001054815.pdf001054815.pdfTexto completo (inglês)application/pdf464157http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172829/1/001054815.pdfda6c9477c59b1cd641b9ea6823b11875MD51TEXT001054815.pdf.txt001054815.pdf.txtExtracted Texttext/plain45930http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172829/2/001054815.pdf.txt874603bdcfbc12ad832a9748dc44b818MD52THUMBNAIL001054815.pdf.jpg001054815.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1655http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172829/3/001054815.pdf.jpgc21f435f3b5587593c7b81bc668f6040MD5310183/1728292023-10-01 03:38:43.246156oai:www.lume.ufrgs.br:10183/172829Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-10-01T06:38:43Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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