Por que o Teiú atravessou a rua : avaliando o impacto de medidas de mitigação para atropelamentos de anfíbios em outros grupos de vertebrados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/251539 |
Resumo: | Rodovias são o principal meio de transporte tanto de pessoas quanto de bens no Brasil e sabe-se que entre os impactos causados por elas estão a indução à conversão de ambientes, expandindo o desmatamento, a degradação dos ambientes marginais, criando zonas de efeito que variam de tamanho com a intensidade do fluxo de veículos e da perturbação sonora, os atropelamentos de fauna silvestre e o efeito barreira ou filtros para o deslocamento dos indivíduos. Dentre as medidas tomadas para mitigar esses impactos, as cercas são a mais eficiente para a redução de fatalidades, e quando combinadas com passagens de fauna podem também contribuir para a recuperação da conectividade e do tamanho das populações. Neste trabalho avaliamos se medidas de mitigação, como cercas implantadas para reduzir fatalidades de anfíbios e os direcionar para passagens de fauna, também beneficiaram outros grupos não alvo, como, mamíferos, répteis e aves cursoriais a realizarem travessias seguras. Monitoramos as passagens de fauna que cruzam a rodovia para determinar se houve ou não um aumento no seu uso por esses grupos após a instalação dessas medidas de mitigação. Com os resultados apontando que após a instalação de medidas de mitigação houve um incremento considerável no uso de passagens de fauna por répteis e aves cursoriais, enquanto um decréscimo para mamíferos do gênero Dasypus. Levantando a hipótese de que a instalação das cercas direcionadoras tenha sido benéfica para esses grupos com incrementos e inconclusiva para os mamíferos. |
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