"Curb your magnanimity, and be more of an artist" : Keats’s letter to Shelley on august 16 th, 1820
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/254943 |
Resumo: | John Keats é o mais jovem entre os poetas românticos ingleses. Mesmo sendo conhecido predominantemente por sua poesia, as cartas que escreveu ao longo da vida são lembradas como parte importante de seu legado literário. Keats se correspondeu com amigos, familiares, editores e escritores; entre eles está o poeta Percy Bysshe Shelley. O relacionamento dos dois poetas consistiu em alguns encontros em Londres e uma única troca de cartas. Quando Shelley soube que Keats estava tuberculoso, escreveu convidando-o para passar o inverno na Itália, país de clima mais ameno. Na mesma carta, menciona questões crítico-literárias relativas às obras de ambos. Quase dois meses depois, Keats respondeu com o que parece ser uma carta milimetricamente pensada e levemente afrontosa. Assim, o objetivo da presente monografia é analisar esta carta escrita por Keats, prestando especial atenção em três traços nela encontrados: o tom de melancolia, a ironia e as impressões sobre literatura. O trabalho se estrutura em duas partes. A primeira, para contextualizar a análise dessa correspondência única, apresenta os seguintes pontos: (a) a função das cartas como meio de comunicação e sua importância no Período Regencial (1811 – 1820); (b) uma breve biografia de John Keats, incluindo o seu relacionamento com o destinatário da carta analisada, Percy Shelley, e (c) comentários sobre a correspondência de John Keats em geral. A segunda parte contém a análise da carta principal e daquela que a motiva, seguida de uma breve exposição sobre a vida dos dois poetas após a correspondência: a quase imediata morte de Keats; a homenagem poética Adonais: An Elegy on the Death of John Keats, Author of Endymion, Hyperion, etc. e a especial circunstância da morte de Shelley. A análise do material epistolar se apoia em Foucault (2000). A parte biográfica sobre Keats, Shelley e seu relacionamento, assim como a discussão sobre sua correspondência se embasa em Barnard (2001), Wolfson (2021), Kikuchi (1962) e Roe (2012). Com este trabalho, pretendo apontar a importância e a função das cartas nas trocas sociais e como gênero textual, explorando a contribuição da pesquisa de sua correspondência para o estudo da obra de um autor como Keats, cuja carreira foi tão breve e que morreu sem imaginar o alcance que seu nome e sua obra alcançariam. |
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Mitidieri, Júlia CorrêaMaggio, Sandra SirangeloMartinez, Lis Yana de Lima2023-02-23T03:23:18Z2021http://hdl.handle.net/10183/254943001131763John Keats é o mais jovem entre os poetas românticos ingleses. Mesmo sendo conhecido predominantemente por sua poesia, as cartas que escreveu ao longo da vida são lembradas como parte importante de seu legado literário. Keats se correspondeu com amigos, familiares, editores e escritores; entre eles está o poeta Percy Bysshe Shelley. O relacionamento dos dois poetas consistiu em alguns encontros em Londres e uma única troca de cartas. Quando Shelley soube que Keats estava tuberculoso, escreveu convidando-o para passar o inverno na Itália, país de clima mais ameno. Na mesma carta, menciona questões crítico-literárias relativas às obras de ambos. Quase dois meses depois, Keats respondeu com o que parece ser uma carta milimetricamente pensada e levemente afrontosa. Assim, o objetivo da presente monografia é analisar esta carta escrita por Keats, prestando especial atenção em três traços nela encontrados: o tom de melancolia, a ironia e as impressões sobre literatura. O trabalho se estrutura em duas partes. A primeira, para contextualizar a análise dessa correspondência única, apresenta os seguintes pontos: (a) a função das cartas como meio de comunicação e sua importância no Período Regencial (1811 – 1820); (b) uma breve biografia de John Keats, incluindo o seu relacionamento com o destinatário da carta analisada, Percy Shelley, e (c) comentários sobre a correspondência de John Keats em geral. A segunda parte contém a análise da carta principal e daquela que a motiva, seguida de uma breve exposição sobre a vida dos dois poetas após a correspondência: a quase imediata morte de Keats; a homenagem poética Adonais: An Elegy on the Death of John Keats, Author of Endymion, Hyperion, etc. e a especial circunstância da morte de Shelley. A análise do material epistolar se apoia em Foucault (2000). A parte biográfica sobre Keats, Shelley e seu relacionamento, assim como a discussão sobre sua correspondência se embasa em Barnard (2001), Wolfson (2021), Kikuchi (1962) e Roe (2012). Com este trabalho, pretendo apontar a importância e a função das cartas nas trocas sociais e como gênero textual, explorando a contribuição da pesquisa de sua correspondência para o estudo da obra de um autor como Keats, cuja carreira foi tão breve e que morreu sem imaginar o alcance que seu nome e sua obra alcançariam.John Keats is the youngest English Romantic poet. Although he is predominantly remembered for his poetry, Keats’s letters are recognized as an important part of his literary legacy, consisting of exchanges with friends, relatives, editors, and authors; among them, the poet Percy Bysshe Shelley. The relationship of these two poets consisted of some meetings in London, and one single letter exchanged. When Shelley knew about Keats’s tuberculosis, he wrote inviting Keats to go to Italy in winter, because the weather is milder there. In the letter, Shelley also comments on some literary criticism directed to their works. Almost two months afterwards, Keats sends his answer, in what seems to be a millimetrically planned, and slightly belligerent letter. Thus, the aim of the present monograph is to analyse this letter written by Keats, paying special attention to three elements there contained: the melancholy tone, the irony, and his impressions concerning literature. The work is structured in two parts. The first opens the way to the analysis of the letter, providing background information about (a) the role of letters as a means of communication during the Regency Period (1811-1820); (b) some biographical data about John Keats, including his association with Percy Shelley, the addressee; and (c) comments about Keats’s body of correspondence. The second part of the work analyses the main letter, accessing also the one that motivates it, and posing a brief comment on the lives of both afterwards: the almost immediate death of Keats; the poetical tribute Adonais: An Elegy on the Death of John Keats, Author of Endymion, Hyperion, etc., and the special circumstance of the death of Shelley. As theoretical support to epistolary studies I rely on Foucault (2000). Respecting the lives of Keats and Shelley, their connection, and letter exchange, I resort to Barnard (2001), Wolfson (2021), Kikuchi (1962), and Roe (2012). I hope this research may prove useful in the study of letters as elements of social exchange, and as a textual genre, exploiting the role of this correspondence in the study of the work of a poet like Keats, whose career was so short as to cause him to die without imagining how great his name and his work would be deemed in the future.application/pdfporKeats, John, 1795-1821Shelley, Percy Bysshe, 1792-1822RomantismoPoesia : Literatura inglesaCartasEnglish poetryJohn KeatsLettersPercy Bysshe ShelleyRomanticism"Curb your magnanimity, and be more of an artist" : Keats’s letter to Shelley on august 16 th, 1820info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de LetrasPorto Alegre, BR-RS2021Letras: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001131763.pdf.txt001131763.pdf.txtExtracted Texttext/plain145092http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/254943/2/001131763.pdf.txt8cdba552268d5ad9d1b781598c9be5ceMD52ORIGINAL001131763.pdfTexto completoapplication/pdf657789http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/254943/1/001131763.pdff148f8296083aeff9d3e1a7ad75c9aa9MD5110183/2549432023-02-24 04:21:12.148781oai:www.lume.ufrgs.br:10183/254943Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-02-24T06:21:12Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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