Análise de um programa de exercícios integrados na capacidade funcional em idosos comunitários

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Marcos Antônio Silveira da
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/218377
Resumo: Introdução: O processo de envelhecimento pode provocar alterações fisiológicas e funcionais importantes, incluindo as disfunções musculoesqueléticas, as quais podem comprometer a capacidade funcional com impacto significativo na mobilidade e autonomia e, por conseguinte na qualidade de vida dos idosos. Para tal, identificar a combinação ideal de exercícios de maneira a contribuir efetivamente na melhora da capacidade funcional dos idosos é considerado um desafio científico. Objetivo: Verificar se existem efeitos positivos de um programa de exercícios integrados de força, equilíbrio e velocidade de marcha sobre a capacidade funcional de idosos. Métodos: Estudo quantitativo observacional, a partir de análise de prontuários de idosos que realizaram os testes da Short Physical Performance Battery (SPPB) antes e após 3 meses de um protocolo de exercícios em serviço privado, em Porto Alegre, além de dados que compõem o perfil sociodemográfico e clínico dos participantes e a descrição do programa de exercícios que foi executado pelos participantes. A comparação dos testes entre as avaliações Pré e Pós ocorreu pelo teste t-Student para dados pareados, bem como, pelo teste de Wilcoxon, nas situações onde as variáveis não apresentaram uma distribuição aproximadamente normal. Resultados: Foram analisados dados de prontuário de 24 idosos, sendo que 54,2% eram homens, com média de idade de 69,9 anos, 66,7% casados, 45,8% moravam em apartamento, a obesidade (33,3%) e o diabetes (29,2%) foram destaque nos achados clínicos e as queixas principais foram de perda de força muscular (41,7%) e falta de equilíbrio (20,8%). Na pontuação total do SPPB, a média no 4 pós-intervenção (11,5±0,9) foi maior quando comparada à pré-intervenção (8,6±2,5), apresentando diferença significativa (p<0,001). No teste de equilíbrio, houve aumento significativo da média (p=0,001) no pós-intervenção (3,8±0,5) quando comparado ao pré intervenção (2,6±1,3), assim como na velocidade da marcha (p=0,003) e no levantar-se da cadeira (p=0,001). O programa de exercícios era realizado duas vezes por semana com duração de 60 minutos cada intervenção. Seus componentes incluíam aquecimento, fortalecimento, treino de equilíbrio, agilidade e desaquecimento/alongamento. Conclusões: Entende-se que o programa de exercício integrado utilizado pela amostra deste estudo contribuiu para a melhora do desempenho no equilíbrio, velocidade de marcha e força muscular, gerando melhora na capacidade funcional.
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