Características expográficas de duas exposições de arte contemporânea
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/226127 |
Resumo: | Com o objetivo de compreender a linguagem utilizada pelo designer cenográfico em exposições de arte, esta pesquisa exploratória iniciou com o levantamento da docu-mentação das exposições de artistas mulheres ocorridas em 2019, disponível em sites institucionais. Se tratando da expografia, Abreu (2014) a define como o projeto arquitetônico ou cenográfico de uma exposição, e que gera espaços narrativos a partir de ideias, objetos, acontecimentos, personagens, feitos e histórias em que o papel do cenógrafo extrapola o conceito posto em plantas e vistas, para participar ativamente da narrativa e comunicação do conteúdo, o que o torna um coautor da exposição. O autor, ainda, salienta que os cenários podem ser tão relevantes quanto as obras, com a intenção de causar um deslocamento do imaginário, e imergir o visi-tante no universo do artista. Sendo assim, o recorte de estudo, inserido na área do Design Cenográfico, no eixo cenário e objeto cênico têm como corpus de análise a expografia de duas exposições contemporâneas temporárias de arte, uma de Iris Helena intitulada “Práticas de Arquivo Morto” e a outra de Flavia Da Rin, ¿Quien és Esa Chica?. A partir de contribuições da teoria e metodologia da semiótica discursi-va, mais especificamente da semiótica visual, foram analisadas as linguagens visual e verbal predominantemente utilizadas no discurso expositivo. Os resultados das análises mostram que nas duas exposições estudadas os elementos cenográficos (iluminação, cores, painéis, suportes, vitrines e estruturas) e os, de design visual (fo-lhetos, catálogos, cartazes, banners, vídeos, material digital parta sites institucionais e redes sociais) constituíram uma articulação entre o espaço físico e a proposta das exposições, ou seja, em ambas as exposições é possível identificar que elementos cenográficos cromáticos, eidéticos, matéricos, topológicos e de iluminação reforçam e enfatizam elementos do conteúdo possibilitando criar uma espacialidade singular, o que propicia ao visitante construir um percurso de sentido em sua mente, pelo o que o envolve e como o envolve. Observa-se, ainda, que nas exposições analisadas estiveram estrategicamente alinhados: o conceito e estética das propostas autorais das artistas, o projeto expográfico, assim como, a linguagem de sinalização promo-vida pelas instituições realizadoras. |
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Lange, OmaraPozzi, Marion Diverio FariaBon, Gabriela2021-08-26T04:07:00Z2021http://hdl.handle.net/10183/226127001130663Com o objetivo de compreender a linguagem utilizada pelo designer cenográfico em exposições de arte, esta pesquisa exploratória iniciou com o levantamento da docu-mentação das exposições de artistas mulheres ocorridas em 2019, disponível em sites institucionais. Se tratando da expografia, Abreu (2014) a define como o projeto arquitetônico ou cenográfico de uma exposição, e que gera espaços narrativos a partir de ideias, objetos, acontecimentos, personagens, feitos e histórias em que o papel do cenógrafo extrapola o conceito posto em plantas e vistas, para participar ativamente da narrativa e comunicação do conteúdo, o que o torna um coautor da exposição. O autor, ainda, salienta que os cenários podem ser tão relevantes quanto as obras, com a intenção de causar um deslocamento do imaginário, e imergir o visi-tante no universo do artista. Sendo assim, o recorte de estudo, inserido na área do Design Cenográfico, no eixo cenário e objeto cênico têm como corpus de análise a expografia de duas exposições contemporâneas temporárias de arte, uma de Iris Helena intitulada “Práticas de Arquivo Morto” e a outra de Flavia Da Rin, ¿Quien és Esa Chica?. A partir de contribuições da teoria e metodologia da semiótica discursi-va, mais especificamente da semiótica visual, foram analisadas as linguagens visual e verbal predominantemente utilizadas no discurso expositivo. Os resultados das análises mostram que nas duas exposições estudadas os elementos cenográficos (iluminação, cores, painéis, suportes, vitrines e estruturas) e os, de design visual (fo-lhetos, catálogos, cartazes, banners, vídeos, material digital parta sites institucionais e redes sociais) constituíram uma articulação entre o espaço físico e a proposta das exposições, ou seja, em ambas as exposições é possível identificar que elementos cenográficos cromáticos, eidéticos, matéricos, topológicos e de iluminação reforçam e enfatizam elementos do conteúdo possibilitando criar uma espacialidade singular, o que propicia ao visitante construir um percurso de sentido em sua mente, pelo o que o envolve e como o envolve. Observa-se, ainda, que nas exposições analisadas estiveram estrategicamente alinhados: o conceito e estética das propostas autorais das artistas, o projeto expográfico, assim como, a linguagem de sinalização promo-vida pelas instituições realizadoras.In order to understand the language used by the scenographic designer in art exhibi-tions, this exploratory research began with the survey of the documentation about exhibitions of women artists that took place in 2019, available on institutional web-sites. Abreu (2014) defines expography as the architectural or scenographic project of an exhibition, which generates narrative spaces from ideas, objects, events, char-acters, facts and stories in which the role of the scenographer goes beyond the es-tablished concept in plants and views, to actively participate in the narrative and communication of the content, which makes him a co-author of the exhibition. The author also points out that the scenarios can be as relevant as the works, with the intention of causing a displacement of the imagination, and immersing the visitor in the artist's universe. Thus, the study cut, inserted in the Scenographic Design area, in the scenery and scenic object axis, has as its corpus of analysis the expography of two temporary contemporary art exhibitions, one by Iris Helena entitled “Practices of Dead Archives” and the other by Flavia Da Rin, ¿Quien és Esa Chica?. Based on contributions from the theory and methodology of discursive semiotics, more specifi-cally from visual semiotics, the visual and verbal languages predominantly used in the expository discourse were analyzed. The results of the analyzes show that in the two exhibitions studied the scenographic elements (lighting, colors, panels, supports, showcases and structures) and those of visual design (brochures, catalogs, posters, banners, videos, digital material from institutional sites and networks social) consti-tuted an articulation between the physical space and the proposal of the exhibitions, that is, in both exhibitions it is possible to identify that chromatic, eidetic, material, topological and lighting scenographic elements reinforce and emphasize elements of the content enabling the creation of a singular spatiality, what allows the visitor to build a path of meaning in his mind, by what involves him and how it involves him. It is also observed that the analyzed exhibitions were strategically aligned: the concept and aesthetics of the artists' authorial proposals, the expographic project, as well as the sign language promoted by the producing institutions.application/pdfporDesign cenográficoCenografiaExpografiaExposiçõesArte contemporâneaScenography designExpographyContemporary exhibitionDiscursive semioticsCaracterísticas expográficas de duas exposições de arte contemporâneainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de ArquiteturaPorto Alegre, BR-RS2021especializaçãoCurso de Especialização em Design Cenográficoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001130663.pdf.txt001130663.pdf.txtExtracted Texttext/plain75155http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/226127/2/001130663.pdf.txtf98328bcee261932971a0b3fc1ce316fMD52ORIGINAL001130663.pdfTexto completoapplication/pdf2648607http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/226127/1/001130663.pdf93c7ba715d8c13d4f185f24127431800MD5110183/2261272021-09-19 04:26:03.700381oai:www.lume.ufrgs.br:10183/226127Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-09-19T07:26:03Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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