Análise de colecistectomias videolaparoscópicas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mossmann, Diego da Fonseca
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Meinhardt Junior, Jorge G., Zylbersztejn, Daniel Suslik, Hauck, Simone, Vieiro, Priscila F., Ramos, Maurício Jacques, Argenta, Rodrigo, Freitas, Daniel Melecchi de Oliveira, Adamatti, Luís Carlos Chorazje, Backes, Ariane Nádia, Osvaldt, Alessandro Bersch, Bersch, Vivian Pierri, Rohde, Luiz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/163862
Resumo: OBJETIVO: A colecistectomia videolaparoscópica (CVL) é o tratamento preferencial da colelitíase. O objetivo deste trabalho é avaliar os resultados da CVL comparando com a experiência inicial relatada em 1994. PACIENTES E MÉTODOS: De 1992 a 1999 foram operados 2.300 pacientes no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Deste total foram revisados retrospectivamente 1.540 prontuários. As variáveis analisadas foram a indicação cirúrgica, o tempo de internação hospitalar e cirúrgico, as complicações trans e pós-operatórias, a taxa de conversão para cirurgia aberta e o exame anatomopatológico da vesícula biliar. RESULTADOS: A principal indicação de cirurgia foi a colelitíase sintomática (92%). O tempo de internação hospitalar foi 3,6 ± 6 dias e a mediana de 2 dias e o tempo cirúrgico médio de 89,5 ± 38 minutos. As principais complicações intra-operatórias foram a perfuração da vesícula biliar (7,3%), a queda de cálculos na cavidade (0,8%) e lesão iatrogênica de via biliar (0,2%). No pós-operatório, as complicações mais freqüentes foram a infecção de ferida operatória (1,3%), a coledocolitíase residual (0,6%) e o coleperitônio (0,5%). A taxa de conversão foi de 2,5% e de reoperação de 1,8%. Houve apenas um óbito (0,06%). CONCLUSÕES: Em relação à experiência inicial, a CVL evoluiu muito, mas ainda pode ser aprimorada tecnicamente.
id UFRGS-2_8ab729db816845036176a71db25188da
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/163862
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Mossmann, Diego da FonsecaMeinhardt Junior, Jorge G.Zylbersztejn, Daniel SuslikHauck, SimoneVieiro, Priscila F.Ramos, Maurício JacquesArgenta, RodrigoFreitas, Daniel Melecchi de OliveiraAdamatti, Luís Carlos ChorazjeBackes, Ariane NádiaOsvaldt, Alessandro BerschBersch, Vivian PierriRohde, Luiz2017-07-11T02:31:54Z20010101-5575http://hdl.handle.net/10183/163862000329435OBJETIVO: A colecistectomia videolaparoscópica (CVL) é o tratamento preferencial da colelitíase. O objetivo deste trabalho é avaliar os resultados da CVL comparando com a experiência inicial relatada em 1994. PACIENTES E MÉTODOS: De 1992 a 1999 foram operados 2.300 pacientes no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Deste total foram revisados retrospectivamente 1.540 prontuários. As variáveis analisadas foram a indicação cirúrgica, o tempo de internação hospitalar e cirúrgico, as complicações trans e pós-operatórias, a taxa de conversão para cirurgia aberta e o exame anatomopatológico da vesícula biliar. RESULTADOS: A principal indicação de cirurgia foi a colelitíase sintomática (92%). O tempo de internação hospitalar foi 3,6 ± 6 dias e a mediana de 2 dias e o tempo cirúrgico médio de 89,5 ± 38 minutos. As principais complicações intra-operatórias foram a perfuração da vesícula biliar (7,3%), a queda de cálculos na cavidade (0,8%) e lesão iatrogênica de via biliar (0,2%). No pós-operatório, as complicações mais freqüentes foram a infecção de ferida operatória (1,3%), a coledocolitíase residual (0,6%) e o coleperitônio (0,5%). A taxa de conversão foi de 2,5% e de reoperação de 1,8%. Houve apenas um óbito (0,06%). CONCLUSÕES: Em relação à experiência inicial, a CVL evoluiu muito, mas ainda pode ser aprimorada tecnicamente.OBJECTIVE: Laparoscopic cholecystectomy (LC) is the treatment of choice for cholelithiasis. Our objective was to assess the results of LC in comparison with previous data published in 1994. PATIENTS AND METHODS: From 1992 to 1999, 2,300 patients were submitted to surgery at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. The medical records of 1,540 of these patients were assessed retrospectively. The variables evaluated were preoperative diagnosis, duration of hospital stay and of surgery, intra- and postoperative complications, conversion rate to open surgery, and anatomicopathological examination of the gallbladder. RESULTS: The most common preoperative diagnosis was of symptomatic gallstones (92%); the average hospital stay was of 3.6 ± 6 days (median of 2 days); the average duration of surgery was of 89.5 ± 38 minutes; the most frequent intraoperative complications were gallbladder rupture (7.3%), calculi in peritoneum (0.8%), and iatrogenic bile duct injury (0.2%); and the postoperative complications reported were wound infection (1.3%), retained stones (0.6%), and biliary peritonitis (0.5%). The conversion rate to open procedure was of 2.5%, and reoperation was necessary in 1.8% of cases. There was only one death (0.06%). CONCLUSION: In comparison to data from a previous experience, there has been an improvement in LC results, but additional technical improvements can still be made.application/pdfporRevista HCPA. Porto Alegre. Vol. 21, n. 1 (abril 2001), p. 7-12Colecistectomia laparoscópicaEstudos retrospectivosCholelithiasisLaparoscopyCholecystectomyAnálise de colecistectomias videolaparoscópicas no Hospital de Clínicas de Porto AlegreAssessment of laparoscopic cholecystectomy procedures at the Hospital Clínicas de Porto Alegre info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000329435.pdf000329435.pdfTexto completoapplication/pdf29243http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163862/1/000329435.pdf8303d3ec79f016e3e0794b040b598a3bMD51TEXT000329435.pdf.txt000329435.pdf.txtExtracted Texttext/plain20527http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163862/2/000329435.pdf.txtbe2c16a97305cf1e25ec5c7f2c94096fMD52THUMBNAIL000329435.pdf.jpg000329435.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1837http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163862/3/000329435.pdf.jpgc5b922ea0b959365e13bfae9aafac648MD5310183/1638622021-05-26 04:44:03.492436oai:www.lume.ufrgs.br:10183/163862Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2021-05-26T07:44:03Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Análise de colecistectomias videolaparoscópicas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Assessment of laparoscopic cholecystectomy procedures at the Hospital Clínicas de Porto Alegre
title Análise de colecistectomias videolaparoscópicas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
spellingShingle Análise de colecistectomias videolaparoscópicas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Mossmann, Diego da Fonseca
Colecistectomia laparoscópica
Estudos retrospectivos
Cholelithiasis
Laparoscopy
Cholecystectomy
title_short Análise de colecistectomias videolaparoscópicas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
title_full Análise de colecistectomias videolaparoscópicas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
title_fullStr Análise de colecistectomias videolaparoscópicas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
title_full_unstemmed Análise de colecistectomias videolaparoscópicas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
title_sort Análise de colecistectomias videolaparoscópicas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
author Mossmann, Diego da Fonseca
author_facet Mossmann, Diego da Fonseca
Meinhardt Junior, Jorge G.
Zylbersztejn, Daniel Suslik
Hauck, Simone
Vieiro, Priscila F.
Ramos, Maurício Jacques
Argenta, Rodrigo
Freitas, Daniel Melecchi de Oliveira
Adamatti, Luís Carlos Chorazje
Backes, Ariane Nádia
Osvaldt, Alessandro Bersch
Bersch, Vivian Pierri
Rohde, Luiz
author_role author
author2 Meinhardt Junior, Jorge G.
Zylbersztejn, Daniel Suslik
Hauck, Simone
Vieiro, Priscila F.
Ramos, Maurício Jacques
Argenta, Rodrigo
Freitas, Daniel Melecchi de Oliveira
Adamatti, Luís Carlos Chorazje
Backes, Ariane Nádia
Osvaldt, Alessandro Bersch
Bersch, Vivian Pierri
Rohde, Luiz
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Mossmann, Diego da Fonseca
Meinhardt Junior, Jorge G.
Zylbersztejn, Daniel Suslik
Hauck, Simone
Vieiro, Priscila F.
Ramos, Maurício Jacques
Argenta, Rodrigo
Freitas, Daniel Melecchi de Oliveira
Adamatti, Luís Carlos Chorazje
Backes, Ariane Nádia
Osvaldt, Alessandro Bersch
Bersch, Vivian Pierri
Rohde, Luiz
dc.subject.por.fl_str_mv Colecistectomia laparoscópica
Estudos retrospectivos
topic Colecistectomia laparoscópica
Estudos retrospectivos
Cholelithiasis
Laparoscopy
Cholecystectomy
dc.subject.eng.fl_str_mv Cholelithiasis
Laparoscopy
Cholecystectomy
description OBJETIVO: A colecistectomia videolaparoscópica (CVL) é o tratamento preferencial da colelitíase. O objetivo deste trabalho é avaliar os resultados da CVL comparando com a experiência inicial relatada em 1994. PACIENTES E MÉTODOS: De 1992 a 1999 foram operados 2.300 pacientes no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Deste total foram revisados retrospectivamente 1.540 prontuários. As variáveis analisadas foram a indicação cirúrgica, o tempo de internação hospitalar e cirúrgico, as complicações trans e pós-operatórias, a taxa de conversão para cirurgia aberta e o exame anatomopatológico da vesícula biliar. RESULTADOS: A principal indicação de cirurgia foi a colelitíase sintomática (92%). O tempo de internação hospitalar foi 3,6 ± 6 dias e a mediana de 2 dias e o tempo cirúrgico médio de 89,5 ± 38 minutos. As principais complicações intra-operatórias foram a perfuração da vesícula biliar (7,3%), a queda de cálculos na cavidade (0,8%) e lesão iatrogênica de via biliar (0,2%). No pós-operatório, as complicações mais freqüentes foram a infecção de ferida operatória (1,3%), a coledocolitíase residual (0,6%) e o coleperitônio (0,5%). A taxa de conversão foi de 2,5% e de reoperação de 1,8%. Houve apenas um óbito (0,06%). CONCLUSÕES: Em relação à experiência inicial, a CVL evoluiu muito, mas ainda pode ser aprimorada tecnicamente.
publishDate 2001
dc.date.issued.fl_str_mv 2001
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-07-11T02:31:54Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/163862
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0101-5575
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000329435
identifier_str_mv 0101-5575
000329435
url http://hdl.handle.net/10183/163862
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista HCPA. Porto Alegre. Vol. 21, n. 1 (abril 2001), p. 7-12
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163862/1/000329435.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163862/2/000329435.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163862/3/000329435.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 8303d3ec79f016e3e0794b040b598a3b
be2c16a97305cf1e25ec5c7f2c94096f
c5b922ea0b959365e13bfae9aafac648
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br
_version_ 1817725002190946304