Revisão de técnicas de análise de emissões de odores e regulamentações do incômodo olfativo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bittencourt, Bruno Oliveira de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/255838
Resumo: As emissões atmosféricas de substâncias odoríferas podem causar incômodos às pessoas. Com isso, é necessário que os países tenham legislações e regulamentem essa classe de poluentes, para garantir o conforto e o bem-estar da população. Nesse contexto, o presente trabalho objetiva verificar, através de uma pesquisa na literatura e na legislação, como a temática é abordada atualmente no Brasil e em outros países. Além disso, são apresentadas as técnicas disponíveis para medição do odor e os critérios de impacto utilizados, bem como as vantagens e as desvantagens de cada uma delas. Foi evidenciando que há diferentes graus de abordagem para tratar do assunto. Enquanto países como Alemanha e Japão regulamentam os odores há décadas, no Brasil não há diretrizes para limitar a exposição aos compostos odorantes. Apenas estabelecer limites de emissão nas fontes não é suficiente para evitar incômodos, já que para isso também devem ser considerados os fatores frequência, intensidade, duração, ofensividade e localização (FIDOL). A união de análises instrumentais às análises sensoriais baseadas no olfato humano é muito importante, pois demonstra vantagens ao caracterizar e avaliar o impacto que os odores podem ter. Frente ao exposto, a dificuldade em propor regulamentos é devido a essa temática ser diretamente influenciada por questões políticas, econômicas, técnicas, ambientais e de saúde. A adaptação de normas estrangeiras para a realidade do cenário brasileiro, com implementações em etapas e correta fiscalização dos órgãos competentes, é uma alternativa para essa questão. Através da revisão periódica dos métodos utilizados em outras nações, é possível definir, de maneira mais assertiva, novas regulamentações ou alterações nas já existentes no estado do Rio Grande do Sul.
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