“Amo meu filho, mas odeio ser mãe” : Reflexões sobre a ambivalência na maternidade contemporânea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo, Rhuama Ayube de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/163940
Resumo: “Ser mãe” acarreta para a mulher uma série de comportamentos esperados socialmente, sendo estes papéis intimamente ligados ao que é “ser mulher”. Cobranças de atitudes e sentimentos se mostram claros e, aquela mãe que parece não se encaixar neste perfil acaba sendo jugada. Ao fim de 2015, esta temática foi muito debatida em meios online a partir do “desafio da maternidade”, onde mulheres que demostraram sua insatisfação com a maternidade foram duramente criticadas. A partir desta premissa, a presente pesquisa visa discutir o papel materno em uma compreensão contemporânea, bem como a construção do mesmo. Além disto, propõem-se a refletir sobre a ambivalência vivenciada pela mulher no momento de maternidade e as frustrações que esta pode gerar, uma vez que muitas mulheres não sentem-se a vontade em expressar suas angustias. Para isto, foram selecionados seis relatos anônimos coletados em grupos de discussão online sobre maternidade, onde mães referem não sentirem-se satisfeitas plenamente com a maternidade. A partir destas narrativas, foi possível observar semelhanças nos diálogos e assim pensar a maternidade dentro de preceitos psicanalíticos, buscando compreender este fenômeno, chegando a possíveis conclusões a cerca do tema.
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