Fatores relacionados ao uso incorreto dos dispositivos inalatórios em pacientes asmáticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dalcin, Paulo de Tarso Roth
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Grutcki, Denis Maltz, Laporte, Paola Paganella, Lima, Paula Borges de, Menegotto, Samuel Millán, Pereira, Rosemary Ricarda Petrik
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/115344
Resumo: PereiraResumoObjetivo: Avaliar a técnica inalatória em pacientes com asma atendidos ambulatorialmente, estabelecendo associações dessa com o grau de controle da doença. Métodos: Estudo transversal envolvendo pacientes com idade ≥ 14 anos e diagnóstico médico de asma, recrutados no Ambulatório de Asma do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, na cidade de Porto Alegre (RS). Os pacientes completaram dois questionários (um geral e um questionário de controle da asma baseado nas diretrizes da Global Initiative for Asthma de 2011). Os pacientes demonstraram a técnica inalatória e realizaram testes de função pulmonar. A técnica inalatória incorreta foi definida como a execução incorreta de pelo menos duas etapas da avaliação. Resultados: Foram incluídos 268 pacientes. Desses, 81 (30,2%) apresentaram técnica inalatória incorreta, que foi associada com falta de controle da asma (p = 0,002). A regressão logística identificou os seguintes fatores associados com a técnica inalatória incorreta: ser viúvo (OR = 5,01; IC95%, 1,74-14,41; p = 0,003); utilizar inalador pressurizado (OR = 1,58; IC95%, 1,35-1,85; p < 0,001); ter renda familiar mensal < 3 salários mínimos (OR = 2,67; IC95%, 1,35-1,85; p = 0,008); e ter ≥ 2 comorbidades (OR = 3,80; IC95%, 1,03-14,02; p = 0,045). Conclusões: Na amostra estudada, a técnica inalatória incorreta se associou com a falta de controle da asma. Viuvez, uso de inalador pressurizado, baixo nível socioeconômico e presença de ≥ 2 comorbidades se associaram à técnica inalatória incorreta.
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