O trabalho da(o) assistente social nos centros de atenção psicossocial : uma análise a partir da experiência em uma Oficina Terapêutica de Escrita

• Autor(a) principal: Levandovski, Cristina Vieira
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/226000
• topic: Atuação do assistente social; Saúde mental; Reforma psiquiátrica; Oficina terapêutica; Políticas de saúde; Serviço social; Social Work; Psychiatric Reform; CAPS; Therapeutic workshop

O presente trabalho de conclusão de curso tem o objetivo de discutir a inserção do Serviço Social nos Centros de Psicossocial (CAPS) com a finalidade de identificar as possibilidades do trabalho nas chamadas oficinas terapêuticas. Trata-se de um relato de experiência do processo de estágio obrigatório em Serviço Social, realizado no CAPS II-GHC ao longo do período de 2017 a 2019. Em um primeiro momento, realiza-se um resgate histórico da política de saúde e de saúde mental no Brasil, dando maior destaque a partir da Reforma Sanitária e da Reforma Psiquiátrica que culminam com a formulação do Sistema Único de Saúde e com a Rede de Atenção Psicossocial. Em um segundo momento, situa-se o processo de profissionalização do Serviço Social no Brasil que é marcado por sua tendência de ajustamento dos indivíduos. Posteriormente, apresenta-se a formulação do Projeto Ético-Político, composto por princípios, valores éticos, conhecimentos e técnicas que orientam o processo interventivo em perspectiva crítica. Em um terceiro momento, discute-se o trabalho da Assistente Social na saúde mental a partir da inserção na Oficina Terapêutica de Escrita, grupo formado majoritariamente por mulheres negras e sem vínculo empregatício. Descreve-se a realização de sete encontros nesse espaço tendo por objetivo a discussão da noção de saúde mental com os(as) integrantes a fim de contribuir para a compreensão da saúde enquanto um direito humano e de cidadania. Expõe-se falas acerca das percepções desses sujeitos e, ao final, conclui-se que a intervenção profissional no campo da saúde mental promove efeitos terapêuticos para a população usuária em suas dimensões individuais, coletivas e emancipatórias.