Oficinas terapêuticas, uma possibilidade de cuidado humanizado: o que pensam as usuárias?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10737/2661 |
Resumo: | Após a Reforma Psiquiátrica que buscou ampliar os modos de cuidado ofertados aos usuários de Saúde Mental, novos serviços foram criados e aprimorados em substituição aos Hospitais Psiquiátricos, um destes refere-se às Oficinas Terapêuticas. Elas são espaços onde os usuários têm a possibilidade de reinserir-se socialmente através da convivência com outros profissionais e usuários por meio de atividades como a música, teatro, artesanato, costura, fotografia e outros. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é conhecer e analisar o significado das Oficinas Terapêuticas a partir da percepção das usuárias. O estudo qualitativo foi realizado com sete mulheres que participam de uma Oficina Terapêutica, em uma Unidade Básica de Saúde, localizada em um município de pequeno porte no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. Foram realizadas sete entrevistas semiestruturadas, que posteriormente, foram transcritas e categorizadas a partir da análise de conteúdo, descrita por Bardin (2006). Destaca-se que foram construídas duas categorias: “Construindo Trajetórias” e “Sentido das Oficinas Terapêuticas: do silêncio à voz”. Verificou-se que as Oficinas Terapêuticas se configuram como um potente dispositivo de cuidado humanizado, advindo da Reforma Psiquiátrica. E que promove mudanças significativas na trajetória das usuárias, na medida em que se mostra um instrumento importante de ressocialização e inserção em grupos, trazendo assim as usuárias de volta para o convívio social como protagonistas em seu processo de cuidado. |
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Zanelatto, Elisângela Marahttp://lattes.cnpq.br/0187043822478808Schneider, Luana Maria2020-01-02T14:36:38Z2020-01-02T14:36:38Z2019-062019-07-01Após a Reforma Psiquiátrica que buscou ampliar os modos de cuidado ofertados aos usuários de Saúde Mental, novos serviços foram criados e aprimorados em substituição aos Hospitais Psiquiátricos, um destes refere-se às Oficinas Terapêuticas. Elas são espaços onde os usuários têm a possibilidade de reinserir-se socialmente através da convivência com outros profissionais e usuários por meio de atividades como a música, teatro, artesanato, costura, fotografia e outros. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é conhecer e analisar o significado das Oficinas Terapêuticas a partir da percepção das usuárias. O estudo qualitativo foi realizado com sete mulheres que participam de uma Oficina Terapêutica, em uma Unidade Básica de Saúde, localizada em um município de pequeno porte no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. Foram realizadas sete entrevistas semiestruturadas, que posteriormente, foram transcritas e categorizadas a partir da análise de conteúdo, descrita por Bardin (2006). Destaca-se que foram construídas duas categorias: “Construindo Trajetórias” e “Sentido das Oficinas Terapêuticas: do silêncio à voz”. Verificou-se que as Oficinas Terapêuticas se configuram como um potente dispositivo de cuidado humanizado, advindo da Reforma Psiquiátrica. E que promove mudanças significativas na trajetória das usuárias, na medida em que se mostra um instrumento importante de ressocialização e inserção em grupos, trazendo assim as usuárias de volta para o convívio social como protagonistas em seu processo de cuidado.After the Psychiatric Reform which sought to expand the professional care offered to Mental Health users, new services were created to replace the Psychiatric Hospitals, one of these refers to Therapeutic Workshops. They are spaces where users have got the possibility of social reintegration through the coexistence with other professionals and users through activities such as music, theater, crafts, sewing, photography and so on. In this sense, the objective of this study is to know and analyze the meaning of the Therapeutic Workshops from the users' perception. The qualitative study was carried out with seven women who are part of a Therapeutic Workshop, in a Basic Health Unit, located in a small town in Vale do Taquari in Rio Grande do Sul. Seven semi-structured interviews were carried out, which were later transcribed and categorized from the content analysis, described by Bardin (2006). It is noteworthy that two categories were built: "Building Courses and Sense of Therapeutic Workshops: from silence to voice". It was verified that the Therapeutic Workshops are set up as a powerful device of humanized care, coming from the Psychiatric Reform which promotes significant changes in the users' way, insofar as it is an important tool for resocialization and insertion into groups, thus bringing the users back to social interaction as main characters in their health care process.-1SCHNEIDER, Luana Maria. Oficinas terapêuticas, uma possibilidade de cuidado humanizado: o que pensam as usuárias?. 2019. Artigo (Graduação) – Curso de Psicologia, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 01 jul. 2019. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/2661. http://hdl.handle.net/10737/2661http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessCHSaúde MentalReforma PsiquiátricaOficinas TerapêuticasMental HealthPsychiatric reformTherapeutic WorkshopsOficinas terapêuticas, uma possibilidade de cuidado humanizado: o que pensam as usuárias?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleporreponame:Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)instname:Centro Universitário Univates (UNIVATES)instacron:UNIVATESORIGINAL2019LuanaMariaSchneider.pdf2019LuanaMariaSchneider.pdfapplication/pdf231752https://www.univates.br/bdu/bitstreams/9a1c9a22-6c7d-4c11-a6c4-3a3f48620bbe/download55c51ea7fc1a188485af2ba3f74aa348MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain49https://www.univates.br/bdu/bitstreams/d08a80d6-daa6-4cce-bd4c-c8cdf78803f2/download4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; 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Após a Reforma Psiquiátrica que buscou ampliar os modos de cuidado ofertados aos usuários de Saúde Mental, novos serviços foram criados e aprimorados em substituição aos Hospitais Psiquiátricos, um destes refere-se às Oficinas Terapêuticas. Elas são espaços onde os usuários têm a possibilidade de reinserir-se socialmente através da convivência com outros profissionais e usuários por meio de atividades como a música, teatro, artesanato, costura, fotografia e outros. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é conhecer e analisar o significado das Oficinas Terapêuticas a partir da percepção das usuárias. O estudo qualitativo foi realizado com sete mulheres que participam de uma Oficina Terapêutica, em uma Unidade Básica de Saúde, localizada em um município de pequeno porte no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. Foram realizadas sete entrevistas semiestruturadas, que posteriormente, foram transcritas e categorizadas a partir da análise de conteúdo, descrita por Bardin (2006). Destaca-se que foram construídas duas categorias: “Construindo Trajetórias” e “Sentido das Oficinas Terapêuticas: do silêncio à voz”. Verificou-se que as Oficinas Terapêuticas se configuram como um potente dispositivo de cuidado humanizado, advindo da Reforma Psiquiátrica. E que promove mudanças significativas na trajetória das usuárias, na medida em que se mostra um instrumento importante de ressocialização e inserção em grupos, trazendo assim as usuárias de volta para o convívio social como protagonistas em seu processo de cuidado. |
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