Caracterização de estirpes de Ralstonia solanacearum isoladas de plantas de batata com murcha bacteriana, por PCR-Rep e RAPD
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/77125 |
Resumo: | Considerado como um dos mais sérios patógenos da batata (Solanum tuberosum), em regiões de clima tropical, subtropical, assim como em zonas mais quentes de clima temperado, Ralstonia solanacearum é uma espécie com significativa diversidade genética. Ela é caracterizada em um sistema binário de raças e biovares, com base nas espécies hospedeiras e na capacidade de utilizar diferentes fontes de carbono. A tentativa de utilizar a resistência genética como forma de controle de R. solanacearum não tem demonstrado estabilidade, devido a alterações climáticas nas diferentes regiões e a variabilidade das estirpes do patógeno. Devido às características epidemiológicas diferentes para essas biovares, estirpes da biovar 2 são mais factíveis de serem erradicadas em um sistema de controle integrado. Em um levantamento realizado em quatro regiões produtoras de batata do Rio Grande do Sul, foram obtidos isolados de R. solanacearum de 25 lavouras de dez municípios. Após a análise bioquímica dos isolados verificou-se a presença das biovares 1 e 2, com predominância da última. Os isolados obtidos foram submetidos à avaliação da variabilidade genética por PCR, utilizando seqüências repetitivas ERIC e BOX e oligonucleotídeos aleatórios (RAPD). A PCR-ERIC e BOX puderam diferenciar claramente as biovares 1 e 2. Porém, ambas não detectaram variabilidade entre isolados da biovar 2 e apenas PCR-BOX detectou variabilidade entre isolados da biovar 1. Já através de RAPD demonstrou-se claramente a separação das biovares verificando-se que os mesmos apresentam um perfil característico dependente da região da qual os isolados foram obtidos. |
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Silveira, José Ricardo PfeiferDuarte, ValmirMoraes, Marcelo Gravina deOliveira, Andreia Mara Rotta deBarni, ValmorMaciel, Joao Leodato Nunes2013-08-16T01:45:33Z20050100-4158http://hdl.handle.net/10183/77125000507583Considerado como um dos mais sérios patógenos da batata (Solanum tuberosum), em regiões de clima tropical, subtropical, assim como em zonas mais quentes de clima temperado, Ralstonia solanacearum é uma espécie com significativa diversidade genética. Ela é caracterizada em um sistema binário de raças e biovares, com base nas espécies hospedeiras e na capacidade de utilizar diferentes fontes de carbono. A tentativa de utilizar a resistência genética como forma de controle de R. solanacearum não tem demonstrado estabilidade, devido a alterações climáticas nas diferentes regiões e a variabilidade das estirpes do patógeno. Devido às características epidemiológicas diferentes para essas biovares, estirpes da biovar 2 são mais factíveis de serem erradicadas em um sistema de controle integrado. Em um levantamento realizado em quatro regiões produtoras de batata do Rio Grande do Sul, foram obtidos isolados de R. solanacearum de 25 lavouras de dez municípios. Após a análise bioquímica dos isolados verificou-se a presença das biovares 1 e 2, com predominância da última. Os isolados obtidos foram submetidos à avaliação da variabilidade genética por PCR, utilizando seqüências repetitivas ERIC e BOX e oligonucleotídeos aleatórios (RAPD). A PCR-ERIC e BOX puderam diferenciar claramente as biovares 1 e 2. Porém, ambas não detectaram variabilidade entre isolados da biovar 2 e apenas PCR-BOX detectou variabilidade entre isolados da biovar 1. Já através de RAPD demonstrou-se claramente a separação das biovares verificando-se que os mesmos apresentam um perfil característico dependente da região da qual os isolados foram obtidos.Considered one of the most important potato (Solanum tuberosum) pathogens in tropical and subtropical regions, as well as in temperate regions with warmer climate, Ralstonia solanacearum is a species with significant genetic diversity. It has been characterized in a binary system of races and biovars based on the range of host species and on the ability to use carbon sources. The attempts to use genetic resistance as a strategy to control R. solanacearum were shown to be unstable due to climatic changes in different regions and due to the variability of the pathogenic strains. Due to different epidemiological characteristics of the biovars, strains of biovar 2 are more likely to be eradicated in an integrated control system. In a survey performed in four regions where potato is produced in Rio Grande do Sul, isolates of R. solanacearum were obtained from 25 crop fields in ten municipalities. The biochemical analyses of the isolates revealed the occurrence of biovars 1 and 2, the latter being predominant. The isolates obtained were evaluated for their genetic variability by PCR, using repetitive sequences ERIC and BOX and random primers (RAPD). The PCR-ERIC and BOX were able to clearly differentiate the biovars 1 and 2. However, neither analysis was able to demonstrate variability among isolates of biovar 2 and only PCR-BOX showed some degree of variability among isolates of biovar 1. The amplification by RAPD demonstrates the distinction between the biovars and revealed that they show characteristic profiles that are closely related to the region where they were obtained.application/pdfporFitopatologia brasileira. Brasília. Vol. 30, n. 6 (dez. 2005), p. 615-622BatataDoença de plantaVariação genéticaGenetic variabilityERICBOXBiovarRaceCaracterização de estirpes de Ralstonia solanacearum isoladas de plantas de batata com murcha bacteriana, por PCR-Rep e RAPDCharacterization of strains of Ralstonia solanacearum isolated from potato plants with bacterial wilt by rep-PCR and RAPD info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000507583.pdf.txt000507583.pdf.txtExtracted Texttext/plain32457http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/77125/2/000507583.pdf.txt4d952eb11395b2c39ad3634e06c8d058MD52ORIGINAL000507583.pdf000507583.pdfTexto completoapplication/pdf304481http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/77125/1/000507583.pdfbda5cfbdc1544deb72d65755f298f616MD51THUMBNAIL000507583.pdf.jpg000507583.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1765http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/77125/3/000507583.pdf.jpgd197dcc8df6d02f8ed3d231af1e64440MD5310183/771252023-09-27 03:37:00.178634oai:www.lume.ufrgs.br:10183/77125Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-09-27T06:37Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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