Desenvolvimento de artrite induzida por colágeno em camundongos DBA/1J entre os gêneros
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/104145 |
Resumo: | Introdução: A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune inflamatória sistêmica de etiologia desconhecida. Modelos animais de artrite são extremamente úteis para o estudo da fisiopatologia da doença e de novas terapias. Objetivo: Considerando a predominância da AR em mulheres e escassez de estudos sobre influência do sexo no desenvolvimento da artrite experimental, o objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto do sexo no desenvolvimento clínico da artrite experimental induzida por colágeno do tipo II (CIA). Métodos: Camundongos DBA1J foram divididos em machos e fêmeas, ambos n=6. CIA foi induzida por duas injeções intradérmicas com colágeno no dia zero e 18. Escore clínico da artrite e do edema articular foram avaliados diariamente por 10 dias após o desenvolvimento da doença. Resultados: A evolução do escore clínico não demonstrou diferença entre os machos e fêmeas. O escore clínico avaliado separadamente - patas dianteiras e traseiras, apresentou diferença significativa (p<0,001) – patas traseiras dia 5 (machos 5,8±1,1; fêmeas 3,1±1,8 - p<0,05). Entretanto, o edema articular foi significativamente maior nos machos (p<0,001) no dia 5 (machos 4,5±0,4; fêmeas 3,8±0,5 - p<0,05). Conclusões: Apesar de não serem claras as diferenças entre machos e fêmeas na CIA em camundongos, a maioria dos pesquisadores da área optam por trabalhar com machos. Como em humanos, acredita-se na influência da genética e dos hormônios no desenvolvimento da CIA. Conclui-se que a diferença encontrada no desenvolvimento da artrite experimental entre machos e fêmeas é um parâmetro a ser avaliado de acordo com o tipo de estudo a ser realizado no modelo de CIA. |
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Xavier, Laura de LimaViacava, Paula RamosTeixeira, Vivian de Oliveira NunesMunhoz, Marília RomeroLora, Priscila SchmidtOliveira, Patricia Gnieslaw deFilippin, Lidiane IsabelXavier, Ricardo Machado2014-10-03T02:12:56Z20120101-5575http://hdl.handle.net/10183/104145000930331Introdução: A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune inflamatória sistêmica de etiologia desconhecida. Modelos animais de artrite são extremamente úteis para o estudo da fisiopatologia da doença e de novas terapias. Objetivo: Considerando a predominância da AR em mulheres e escassez de estudos sobre influência do sexo no desenvolvimento da artrite experimental, o objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto do sexo no desenvolvimento clínico da artrite experimental induzida por colágeno do tipo II (CIA). Métodos: Camundongos DBA1J foram divididos em machos e fêmeas, ambos n=6. CIA foi induzida por duas injeções intradérmicas com colágeno no dia zero e 18. Escore clínico da artrite e do edema articular foram avaliados diariamente por 10 dias após o desenvolvimento da doença. Resultados: A evolução do escore clínico não demonstrou diferença entre os machos e fêmeas. O escore clínico avaliado separadamente - patas dianteiras e traseiras, apresentou diferença significativa (p<0,001) – patas traseiras dia 5 (machos 5,8±1,1; fêmeas 3,1±1,8 - p<0,05). Entretanto, o edema articular foi significativamente maior nos machos (p<0,001) no dia 5 (machos 4,5±0,4; fêmeas 3,8±0,5 - p<0,05). Conclusões: Apesar de não serem claras as diferenças entre machos e fêmeas na CIA em camundongos, a maioria dos pesquisadores da área optam por trabalhar com machos. Como em humanos, acredita-se na influência da genética e dos hormônios no desenvolvimento da CIA. Conclui-se que a diferença encontrada no desenvolvimento da artrite experimental entre machos e fêmeas é um parâmetro a ser avaliado de acordo com o tipo de estudo a ser realizado no modelo de CIA.Background: Rheumatoid arthritis (RA) is a systemic inflammatory autoimmune disease of unknown etiology. Animal models of arthritis are extremely useful to investigate the pathophysiology of the disease and its new therapies. Aim: Considering that RA affects predominantly women, and acknowledging the lack of studies about the influence of gender in the development of experimental arthritis, the objective of this study was to assess the impact of gender on the clinical development of type II collagen-induced arthritis (CIA). Methods: Animals were divided in two groups (male and female), both n = 6. CIA was induced using intradermal injections with collagen on day zero and 18. Clinical score of arthritis and joint edema were evaluated daily for 10 days after the onset of the disease. Results: Clinical score showed no difference between males and females. The clinical score assessed separately – front and rear paws, showed a significant difference (p<0.001) – rear paws on day 5 (males 5.8±1.1; females 3.1±1.8, p<0.05). However, joint edema was significantly larger (p<0.001) on day 5 (males 4.5±0.4; females 3.8±0.5; p<0.05). Conclusion: Although the differences between male and female mice with CIA are not clear, most researchers choose to work with males. Similarly to humans, genetics and hormones seem to have an influence on the development of CIA. In conclusion, the difference in the development of experimental arthritis between males and females should be assessed according to the type of study to be conducted using a CIA model.application/pdfporRevista HCPA. Porto Alegre. Vol. 32, n. 4 (2012), p. 436-442ArtriteArtrite experimentalColágenoArthritisGender similaritiesCollagen-induced arthritisDesenvolvimento de artrite induzida por colágeno em camundongos DBA/1J entre os gênerosDevelopment of collagen-induced arthritis in DBA/1J mice between genders info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000930331.pdf000930331.pdfTexto completoapplication/pdf630860http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/104145/1/000930331.pdfec8a83df11292c07e8c73df56884d344MD51TEXT000930331.pdf.txt000930331.pdf.txtExtracted Texttext/plain22620http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/104145/2/000930331.pdf.txt4edf5545e8fd7b40a8c89586e772ac77MD52THUMBNAIL000930331.pdf.jpg000930331.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1778http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/104145/3/000930331.pdf.jpgee22259760815651ba8fd7385eb9e68aMD5310183/1041452024-03-07 05:02:58.138206oai:www.lume.ufrgs.br:10183/104145Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-03-07T08:02:58Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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