Análise sismoestratigráfica do volume sísmico 3D Fazenda Cedro no intervalo aptiano do Membro Mucuri, Bacia do Espírito Santo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/172268 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo entender a estratigrafia e a história evolutiva de parte do Membro Mucuri terrestre - seção continental a parálica amplamente perfurada e testemunhada, com diversos campos produtores e uma prolífica quantidade de dados disponíveis - o qual corresponde à base do intervalo aptiano da Bacia do Espírito Santo. A metodologia de análise sismoestratigráfica aplicada ao volume sísmico 3D Fazenda Cedro, área localizada no centro-leste da Bacia do Espírito Santo nunca antes analisada do ponto de vista sismoestratigráfico, incluiu as seguintes etapas sequenciais: (1) mapeamento de superfícies; (2) rastreamento completo de terminações de refletores internos e falhas; (3) reconhecimento de unidades sismoestratigráficas e sismofácies; e (4) elaboração de diagramas cronoestratigráficos. Deste modo, a unificação das seções sísmicas geradas por essas etapas - para três linhas sísmicas dip e duas strike - bem como a interpretação de mapas de superfícies e isócronas produzidos pelo mapeamento sísmico ao longo de toda a área investigada, permitiu estabelecer a evolução no espaço e no tempo do arcabouço estratigráfico e controles deposicionais do Membro Mucuri na área de estudo Assim, foram reconhecidas seis unidades sismoestratigráficas (US1, US2, US3, US4, US5 e US6) e três sismofácies (SF1, SF2 e SF3). A SF1 (azul) foi interpretada como um sistema fluvial dominado por canais, a SF2 (amarela) um sistema deltaico dominado por ondas, e a SF3 (vermelha) um sistema fluvial dominado por planície. O Membro. Mucuri no volume sísmico 3D Fazenda Cedro foi interpretado como um sistema costeiro dominado por ondas com influência maior ou menor de sistemas fluviais. No mapeamento sísmico, foram identificadas principalmente falhas N-S nos mapas de isócronas. A partir do cálculo da razão entre a espessura média e a área de cada unidade sismoestratigráfica, as unidades sismoestratigráficas foram divididas em quatro tratos tectônicos (TT), onde: a deposição do TT1 (US1) teve alta influência tectônica, do TT2 (US2 e US3) baixa, do TT3 (US4) média e do TT4 (US5 e US6) baixa. A influência tectônica incipiente registrada nos mapas de isócronas e nos cálculos de balanço tectônico das unidades sismoestratigráficas indicou que o Membro Mucuri foi depositado em uma ampla bacia do tipo sag, por relaxamento térmico oriundo do final da Fase Rifte da Bacia do Espírito Santo. |
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Bramraiter, Bárbara AlbuquerqueKüchle, Juliano2018-02-01T02:25:50Z2017http://hdl.handle.net/10183/172268001059081O presente trabalho teve como objetivo entender a estratigrafia e a história evolutiva de parte do Membro Mucuri terrestre - seção continental a parálica amplamente perfurada e testemunhada, com diversos campos produtores e uma prolífica quantidade de dados disponíveis - o qual corresponde à base do intervalo aptiano da Bacia do Espírito Santo. A metodologia de análise sismoestratigráfica aplicada ao volume sísmico 3D Fazenda Cedro, área localizada no centro-leste da Bacia do Espírito Santo nunca antes analisada do ponto de vista sismoestratigráfico, incluiu as seguintes etapas sequenciais: (1) mapeamento de superfícies; (2) rastreamento completo de terminações de refletores internos e falhas; (3) reconhecimento de unidades sismoestratigráficas e sismofácies; e (4) elaboração de diagramas cronoestratigráficos. Deste modo, a unificação das seções sísmicas geradas por essas etapas - para três linhas sísmicas dip e duas strike - bem como a interpretação de mapas de superfícies e isócronas produzidos pelo mapeamento sísmico ao longo de toda a área investigada, permitiu estabelecer a evolução no espaço e no tempo do arcabouço estratigráfico e controles deposicionais do Membro Mucuri na área de estudo Assim, foram reconhecidas seis unidades sismoestratigráficas (US1, US2, US3, US4, US5 e US6) e três sismofácies (SF1, SF2 e SF3). A SF1 (azul) foi interpretada como um sistema fluvial dominado por canais, a SF2 (amarela) um sistema deltaico dominado por ondas, e a SF3 (vermelha) um sistema fluvial dominado por planície. O Membro. Mucuri no volume sísmico 3D Fazenda Cedro foi interpretado como um sistema costeiro dominado por ondas com influência maior ou menor de sistemas fluviais. No mapeamento sísmico, foram identificadas principalmente falhas N-S nos mapas de isócronas. A partir do cálculo da razão entre a espessura média e a área de cada unidade sismoestratigráfica, as unidades sismoestratigráficas foram divididas em quatro tratos tectônicos (TT), onde: a deposição do TT1 (US1) teve alta influência tectônica, do TT2 (US2 e US3) baixa, do TT3 (US4) média e do TT4 (US5 e US6) baixa. A influência tectônica incipiente registrada nos mapas de isócronas e nos cálculos de balanço tectônico das unidades sismoestratigráficas indicou que o Membro Mucuri foi depositado em uma ampla bacia do tipo sag, por relaxamento térmico oriundo do final da Fase Rifte da Bacia do Espírito Santo.This paper aimed to understand the stratigraphy and historical evolution of the terrestrial portion of the Mucuri Member - a continental to paralic environment with plenty of drilled wells and cores, with several oil fields and a lot of available data – which corresponds to the aptian basal interval of the Espírito Santo Basin. The seismic stratigraphic analysis methodology apllied to the seismic 3D data of Fazenda Cedro, an area located in the central-eastern part of the Espírito Santo Basin that has never been analyzed from a seismic stratigraphic perspective, sequentially included the following steps: (1) surfaces mapping; (2) internal reflection terminations and faults tracking; (3) seismic stratigraphic units and seismic facies recognizing; and (4) chronostratigraphic diagrams elaboration. The unification of the seismic sections produced by these steps - through three dip and two strike seismic lines - as well as the interpretation of surfaces and isochrons’ maps generated by the seismic mapping of the whole study area, allowed the evolution in space and time of the stratigraphic framework and depositional controls of the Mucuri Member in the seismic cube Fazenda Cedro to be established Therefore, six seismic stratigraphic units (US1, US2, US3, US4, US5 and US6) and three seismic facies (SF1, SF2 and SF3) were recognized. The SF1 (blue) was interpreted as a channel-dominated fluvial system, the SF2 (yellow) as a wave-dominated deltaic system, and the SF3 (red) as a floodplain-dominated fluvial system. The Mucuri Member was interpreted as a wave-dominated coastal system on a variable degree influenced by fluvial systems. N-S faults were mainly identified on isochrons’maps. The ratio between the average thickness and the area for each seismic stratigraphic unit leaded to divide the seismic stratigraphic units into four tectonic tracts (TT), where: the TT1 (US1) comprised a high tectonic influence, the TT2 (US2 and US3) a low tectonic influence, the TT3 (US4) an intermediary tectonic influence, and the TT4 (US5 and US6) a low one. According to the incipient tectonic influence register within the isochrons’maps and the seismic stratigraphic units’ tectonic control calculations, the Mucuri Member was deposited on a wide sag basin by thermal relaxation in the final stage of the Espírito Santo Basin’s Rift Phase.application/pdfporEvolução deposicionalSismoestratigrafiaMembro mucuriAptianoEspírito Santo, Bacia do (ES e BA)Depositional evolutionSeismic stratigraphyMucuri MemberAptianEspírito Santo BasinAnálise sismoestratigráfica do volume sísmico 3D Fazenda Cedro no intervalo aptiano do Membro Mucuri, Bacia do Espírito Santoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2017Geologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001059081.pdf001059081.pdfTexto completoapplication/pdf13709634http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172268/1/001059081.pdfff7c42803ad6cbcd312e38c31ca60eb8MD51TEXT001059081.pdf.txt001059081.pdf.txtExtracted Texttext/plain172516http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172268/2/001059081.pdf.txt7195661b78292055c730d548514ce574MD52THUMBNAIL001059081.pdf.jpg001059081.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1141http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172268/3/001059081.pdf.jpgfae68024360e3ec5dda2a81b15d5eb13MD5310183/1722682018-10-24 09:08:34.057oai:www.lume.ufrgs.br:10183/172268Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-24T12:08:34Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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