"Eu também tenho um profe menino!" : o masculino na educação infantil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Porto Alegre, Andriws
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/115761
Resumo: O trabalho “Eu também tenho um profe menino!”: O masculino na Educação Infantil buscou conhecer e analisar quais os discursos e representações presentes em uma escola de Educação Infantil localizada na cidade de Porto Alegre, a partir da presença e do trabalho desenvolvido por professores homens nessa primeira etapa da Educação. Como metodologia, utilizei entrevistas semi-estruturadas com oito familiares de alunos e alunas, com dois professores homens que atuam na Educação Infantil da referida instituição, bem como com cinco professoras que com estes realizam docência compartilhada. Como base teórica, busco inspiração nas obras de Guacira Lopes Louro (1995; 1997), Jane Felipe (2006), Fernando Seffner (2003) e ainda alguns trabalhos que se debruçaram sobre a mesma temática, a saber: Tiago Campos Dutra (2013), Luis Carlos Teixeira da Silva (2012), Joaquim Ramos (2011), Francisca Mariano Silveira (2011) e Deborah Thomé Sayão (2010) e Maria Luiza Flores (2000). Os resultados das análises apontaram para três categorias de análise, a saber: Entre a ordem e a recreação: o papel do professor na Educação Infantil, Provando competência continuamente e Alguns estranhamentos e preconceitos. Ficou evidenciado nos depoimentos que o professor que atua na Educação Infantil é visto como uma figura importante para jogar com as crianças, servindo como “agente de recreação” ou como um profissional responsável pelas atividades físicas ou, ainda, como responsável por “colocar ordem” na turma. As análises demonstraram ainda que esses professores precisavam provar sua competência, muitas vezes em função de certa desconfiança por parte das famílias e das próprias colegas professoras que compartilhavam com eles a docência. Desse modo, os docentes homens precisam constantemente provar seus conhecimentos pedagógicos, se esforçando no sentido de “conquistar a confiança” dos familiares das crianças. Quando esses professores atuam no berçário, a preocupação com a atuação deles parece redobrada, em especial no que se refere às trocas de fraldas, por exemplo. As conclusões apontam para a necessidade de aprofundarmos o debate em torno da inserção masculina na Educação Infantil.
id UFRGS-2_928e885844daf42162be142e032237a7
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/115761
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Porto Alegre, AndriwsFelipe, Jane2015-05-05T01:58:20Z2014http://hdl.handle.net/10183/115761000955935O trabalho “Eu também tenho um profe menino!”: O masculino na Educação Infantil buscou conhecer e analisar quais os discursos e representações presentes em uma escola de Educação Infantil localizada na cidade de Porto Alegre, a partir da presença e do trabalho desenvolvido por professores homens nessa primeira etapa da Educação. Como metodologia, utilizei entrevistas semi-estruturadas com oito familiares de alunos e alunas, com dois professores homens que atuam na Educação Infantil da referida instituição, bem como com cinco professoras que com estes realizam docência compartilhada. Como base teórica, busco inspiração nas obras de Guacira Lopes Louro (1995; 1997), Jane Felipe (2006), Fernando Seffner (2003) e ainda alguns trabalhos que se debruçaram sobre a mesma temática, a saber: Tiago Campos Dutra (2013), Luis Carlos Teixeira da Silva (2012), Joaquim Ramos (2011), Francisca Mariano Silveira (2011) e Deborah Thomé Sayão (2010) e Maria Luiza Flores (2000). Os resultados das análises apontaram para três categorias de análise, a saber: Entre a ordem e a recreação: o papel do professor na Educação Infantil, Provando competência continuamente e Alguns estranhamentos e preconceitos. Ficou evidenciado nos depoimentos que o professor que atua na Educação Infantil é visto como uma figura importante para jogar com as crianças, servindo como “agente de recreação” ou como um profissional responsável pelas atividades físicas ou, ainda, como responsável por “colocar ordem” na turma. As análises demonstraram ainda que esses professores precisavam provar sua competência, muitas vezes em função de certa desconfiança por parte das famílias e das próprias colegas professoras que compartilhavam com eles a docência. Desse modo, os docentes homens precisam constantemente provar seus conhecimentos pedagógicos, se esforçando no sentido de “conquistar a confiança” dos familiares das crianças. Quando esses professores atuam no berçário, a preocupação com a atuação deles parece redobrada, em especial no que se refere às trocas de fraldas, por exemplo. As conclusões apontam para a necessidade de aprofundarmos o debate em torno da inserção masculina na Educação Infantil.application/pdfporGêneroEducação infantil"Eu também tenho um profe menino!" : o masculino na educação infantilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de EducaçãoPorto Alegre, BR-RS2014Pedagogia: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000955935.pdf000955935.pdfTexto completoapplication/pdf554834http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115761/1/000955935.pdf1b61eb7fa6a53fa093388f7bbb18f88cMD51TEXT000955935.pdf.txt000955935.pdf.txtExtracted Texttext/plain54456http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115761/2/000955935.pdf.txtb47b18edb961f2f91514a20efcda2be4MD52THUMBNAIL000955935.pdf.jpg000955935.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1038http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115761/3/000955935.pdf.jpg8ac114713bca1495efa2f513768ec0fdMD5310183/1157612018-10-22 07:43:16.549oai:www.lume.ufrgs.br:10183/115761Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-22T10:43:16Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv "Eu também tenho um profe menino!" : o masculino na educação infantil
title "Eu também tenho um profe menino!" : o masculino na educação infantil
spellingShingle "Eu também tenho um profe menino!" : o masculino na educação infantil
Porto Alegre, Andriws
Gênero
Educação infantil
title_short "Eu também tenho um profe menino!" : o masculino na educação infantil
title_full "Eu também tenho um profe menino!" : o masculino na educação infantil
title_fullStr "Eu também tenho um profe menino!" : o masculino na educação infantil
title_full_unstemmed "Eu também tenho um profe menino!" : o masculino na educação infantil
title_sort "Eu também tenho um profe menino!" : o masculino na educação infantil
author Porto Alegre, Andriws
author_facet Porto Alegre, Andriws
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Porto Alegre, Andriws
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Felipe, Jane
contributor_str_mv Felipe, Jane
dc.subject.por.fl_str_mv Gênero
Educação infantil
topic Gênero
Educação infantil
description O trabalho “Eu também tenho um profe menino!”: O masculino na Educação Infantil buscou conhecer e analisar quais os discursos e representações presentes em uma escola de Educação Infantil localizada na cidade de Porto Alegre, a partir da presença e do trabalho desenvolvido por professores homens nessa primeira etapa da Educação. Como metodologia, utilizei entrevistas semi-estruturadas com oito familiares de alunos e alunas, com dois professores homens que atuam na Educação Infantil da referida instituição, bem como com cinco professoras que com estes realizam docência compartilhada. Como base teórica, busco inspiração nas obras de Guacira Lopes Louro (1995; 1997), Jane Felipe (2006), Fernando Seffner (2003) e ainda alguns trabalhos que se debruçaram sobre a mesma temática, a saber: Tiago Campos Dutra (2013), Luis Carlos Teixeira da Silva (2012), Joaquim Ramos (2011), Francisca Mariano Silveira (2011) e Deborah Thomé Sayão (2010) e Maria Luiza Flores (2000). Os resultados das análises apontaram para três categorias de análise, a saber: Entre a ordem e a recreação: o papel do professor na Educação Infantil, Provando competência continuamente e Alguns estranhamentos e preconceitos. Ficou evidenciado nos depoimentos que o professor que atua na Educação Infantil é visto como uma figura importante para jogar com as crianças, servindo como “agente de recreação” ou como um profissional responsável pelas atividades físicas ou, ainda, como responsável por “colocar ordem” na turma. As análises demonstraram ainda que esses professores precisavam provar sua competência, muitas vezes em função de certa desconfiança por parte das famílias e das próprias colegas professoras que compartilhavam com eles a docência. Desse modo, os docentes homens precisam constantemente provar seus conhecimentos pedagógicos, se esforçando no sentido de “conquistar a confiança” dos familiares das crianças. Quando esses professores atuam no berçário, a preocupação com a atuação deles parece redobrada, em especial no que se refere às trocas de fraldas, por exemplo. As conclusões apontam para a necessidade de aprofundarmos o debate em torno da inserção masculina na Educação Infantil.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-05-05T01:58:20Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/115761
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000955935
url http://hdl.handle.net/10183/115761
identifier_str_mv 000955935
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115761/1/000955935.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115761/2/000955935.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115761/3/000955935.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 1b61eb7fa6a53fa093388f7bbb18f88c
b47b18edb961f2f91514a20efcda2be4
8ac114713bca1495efa2f513768ec0fd
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1815447146352082944