Matriciamento na saúde mental na atenção primária em saúde : um ensaio acadêmico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/266448 |
Resumo: | Este trabalho é um ensaio acadêmico que se propõe a problematizar os conceitos de Apoio Matricial (AP) também denominado como Matriciamento na Saúde Mental na Atenção Primária em Saúde, discutindo seus limites e suas possibilidades. É uma forma de produção textual com a finalidade de apresentar uma análise crítica sobre um tema específico; no caso deste texto, o Matriciamento, com base em fontes bibliográficas e pesquisa empírica. As ações previstas dentro do Matriciamento e os conceitos de consultorias técnico-pedagógicos, as relações horizontais de troca de saberes, atendimentos compartilhados e cogestão e corresponsabilização dos casos constroem um saber trilateral, envolvendo equipe de referência, matriciador e usuários. É um saber compartilhado onde se propicia campo para a criação de vínculos de confiança. O apoio matricial em saúde mental enfrenta uma série de desafios que dificultam sua efetividade. Um dos principais problemas que os autores apontam é a falta de clareza em relação às funções e as responsabilidades de cada profissional envolvido no processo. Isso pode levar a conflitos internos na equipe, o que prejudica o atendimento aos pacientes. Existe ainda, apesar das políticas de saúde, uma verticalização dos saberes e uma dificuldade de compartilhar responsabilidades. Com uma equipe multidisciplinar trabalhando em conjunto, é possível criar um plano de cuidado individualizado, que leve em conta não apenas o diagnóstico do paciente, mas também sua história de vida, seus relacionamentos e suas necessidades emocionais. O Matriciamento, justamente por ser uma abordagem colaborativa, busca integrar diferentes profissionais da saúde em um trabalho em equipe. Conclui-se que o matriciamento deve ser um dispositivo para quebrar a verticalização dos saberes, a lógica do olhar a doença isolada e proporcionar a trilateralidade da gestão dos casos e que o conceito norteador de horizontalidade seja trabalhado em todas as equipes e níveis de atendimento. |
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