Quando nunca nos tornamos modernos : a permanência da antiga controvérsia intelectual entre Platão e os sofistas na teoria da História
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/67206 |
Resumo: | A antiguidade grega do século V a.C. viu nascer o despertar da consciência epistemológica, mas o que se seguiu disso foi um profundo desacordo. À época, os principais atores envolvidos nessa disputa pela tutela da recém-nascida epistemologia foram Platão e os sofistas. O impasse sobre o ser e o não-ser, sobre a verdade e a falsidade, uma vez estabelecido, nunca pôde ser plenamente desfeito. Os séculos passaram, mas os ecos desse antigo desacordo ainda podem ser ouvidos, ressoando nos argumentos dos teóricos, particularmente nos domínios da História. Desde a década de 1970, o conhecimento histórico encontra-se novamente em disputa. A “convicção” na verdade histórica alerta: “o que está em jogo nessas teses ‘céticas’ e ‘relativistas’ é o próprio conhecimento histórico e, por conseguinte, os limites estruturais da verdade de seus enunciados”. Os “relativistas”, por sua vez, argumentam sobre os limites da cognição, sobre os problemas da linguagem e, por consequência, sobre a precária relação entre discurso e realidade. Inserida nos estudos sobre teoria e historiografia, essa pesquisa busca compreender como os antigos, nomeadamente Platão e sofistas, puderam continuar servindo-nos de referencial para as discussões teóricas tratadas no cenário intelectual contemporâneo. |
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