Estacas hélice contínua: monitoramento em obra
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/24109 |
Resumo: | O presente trabalho aborda o controle executivo de fundações profundas, especificamente o monitoramento de estacas hélice contínua. Dessa forma, o objetivo principal é a apresentação da forma de interpretação dos dados de monitoramento de estacas hélice contínua, a partir de um caso de obra localizado em Porto Alegre. O trabalho tem como premissa que a análise dos dados de monitoramento das estacas hélice contínua é fundamental para que estes dados orientem o controle executivo deste tipo de fundação. O trabalho é relevante frente à expansão do método executivo e à importância do controle executivo de fundações. Foram analisados os dados de profundidade das estacas, torque do equipamento, velocidade do trado, pressão e sobreconsumo de concreto. Inicialmente, foram analisadas as condicionantes de projeto da obra estudada. A seguir, foram analisados perfis longitudinais gerados a partir das sondagens SPT da obra, e comparados com as profundidades das estacas previstas em projeto. Na análise da profundidade alcançada das estacas, verificou-se que 65% das estacas alcançaram a profundidade mínima de projeto. As estacas alcançaram NSPT entre 41 e 60 golpes. Para as estacas com profundidades abaixo do mínimo de projeto verificou-se que, para uma redução média de 10% na profundidade das estacas, houve uma redução média de 15% do fator de segurança global destas estacas. Na análise do torque do equipamento, encontrou-se uma relação direta entre torque e resistência do solo. Quanto à velocidade de descida e de subida do trado, não foram observadas significativas variações de velocidade ao longo da profundidade das estacas. Não foi encontrada relação entre a velocidade de subida do trado e o sobreconsumo de concreto. Na análise da pressão de concreto, verificou-se que, para 78% dos pontos de NSPT analisados, a pressão de concreto foi nula. Comparando a velocidade de subida do trado, a qual se mantém constante ao longo do fuste das estacas, com a pressão de concreto nula na maior parte dos pontos de NSPT, verificou-se que não houve controle da pressão de concreto durante a subida do trado. A análise dos dados de monitoramento se mostrou eficiente no controle executivo de estacas hélice contínua monitoradas. |
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