Aptidão física relacionada à saúde de crianças e adolescentes do estado do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bergman, Gabriel Gustavo
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Lorenzi, Thiago Del Corona, Garlipp, Daniel Carlos, Marques, Alexandre Carriconde, Araújo, M., Machado, Débora, Silva, Gustavo Marçal Gonçalves da, Silva, Marcelo Faria, Cardoso, Lisiane Torres e, Gaya, Adroaldo Cezar Araujo, Lemos, Adriana Torres
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/170481
Resumo: O estudo da aptidão física relacionada à saúde (ApFRS) em crianças e adolescentes é justificado pelo fato de seus componentes terem relação com várias doenças. Dessa forma, havendo um diagnóstico precoce da debilidade de um ou mais de seus componentes, existe a possibilidade, mediante ações efetivas, de o indivíduo voltar a ter níveis satisfatórios de aptidão física no que diz respeito à saúde. Com base nisso, os objetivos do presente estudo foram (a) analisar o desenvolvimento da ApFRS de crianças e adolescentes gaúchas, verificando as possíveis diferenças entre sexos e idades; e (b) determinar a ocorrência de crianças e adolescentes que se situam respectivamente abaixo, dentro ou acima das zonas saudáveis de aptidão física (ZSApF) e de massa corporal (ZSMC). Para tal, contamos com 6.794 crianças e adolescentes de 10 cidades do estado do Rio Grande do Sul. As variáveis estudadas foram resistência geral (medida pelo teste de corrida/caminhada de 9 min); índice de massa corporal (IMC); força/resistência abdominais (medidas pelo teste de abdominais em 1 min); e flexibilidade (medida pelo teste de sentar e alcançar). Os critérios de referência (ZSApF e ZSMC) adotados para as avaliações da ApFRS correspondem aos utilizados pelo Projeto Esporte Brasil Para o tratamento dos dados, utilizou-se a estatística usual (média, desviopadrão e percentual): para determinar as possíveis diferenças entre os sexos, o teste "t" para amostras independentes; e a Análise de Variância Univariada (ANOVA) seguida de post hoc de Tukey para possíveis diferenças entre as idades. Os resultados indicaram que a ApFRS desenvolve-se, de modo geral, de forma crescente. Os meninos são superiores às meninas em resistência geral e força/resistência abdominais: enquanto que as meninas são superiores aos meninos em flexibilidade. Com relação à distribuição dos meninos e das meninas gaúchas na ZSApF e na ZSMC, os dados obtidos indicam que, nos testes motores, mais de 50% dos avaliados estão abaixo das ZSApF; enquanto que, no IMC, cerca de 8% estão abaixo e 21% estão acima da ZSMC. Os resultados do estudo são preocupantes e demonstram a necessidade de se criarem estratégias que aumentem o nível de atividade física e as participações em esportes e atividades organizados que visem ao aprimoramento da aptidão física de crianças e adolescentes gaúchos.
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