Rheumatoid arthritis seems to have DMARD treatment decision influenced by fibromyalgia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chakr, Rafael Mendonça da Silva
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Brenol, Claiton Viegas, Ranzolin, Aline, Bernardes, Amanda de Sousa, Dalosto, Ana Paula Kassick, Ferrari, Giovani Viero, Scalco, Stephanie Mosena, Olszewski, Vanessa, Kohem, Charles Lubianca, Monticielo, Odirlei André, Brenol, João Carlos Tavares, Xavier, Ricardo Machado
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/170698
Resumo: Objetivo: Comparar o uso de fármacos antirreumáticos modificadores da doenc¸a (DMARD) em pacientes com e sem fibromialgia (FM) ao longo do tempo, incluindo as taxas de trata- mento excessivo e subtratamento em ambos os grupos. Métodos: Estudo de coorte prospectiva com pacientes atendidos em um ambulatório de artrite reumatoide (AR). Os participantes foram recrutados consecutivamente entre marc¸o de 2006 e junho de 2007 e foram seguidos até dezembro de 2013. Compararam-se os dados de uso de DMARD (prevalências, doses e taxas de escalonamento), 28-Joint Disease Activity Score (DAS28), Health Assessment Questionnaire (HAQ) e progressão radiográfica entre pacientes com e sem FM. Os cenários clínicos de tratamento supostamente incorreto foram identificados e comparados entre os grupos. Resultados: Seguiram-se 256 pacientes com AR (32 com FM) por 6,2 ± 2,0 (média ± DP) anos, período que abrangeu 2.986 consultas. No início do estudo, a durac¸ão da AR era de 11,1 ± 7,4 anos. O DAS28 e o HAQ foram maiores no grupo AR com FM e estavam mais próximos do grupo AR sem FM no fim do estudo. Os pacientes com AR com FM usaram doses mais altas de antidepressivos tricíclicos, leflunomida e prednisona e doses mais baixas de metotrexato. Quando comparados com os pacientes com AR sem FM, os participantes com AR e FM usaram mais frequentemente antidepressivos tricíclicos, leflunomida, prednisona e analgésicos contínuos e menos frequentemente metotrexato. Os grupos apresentaram sobrevida em sete anos sem agentes biológicos e livres de progressão radiográfica semelhantes na regressão Cox. Os pacientes com AR com FM apresentaram uma maior proporc¸ão de consultas em cenários de tratamento supostamente incorreto quando comparados com os pacientes com AR sem FM (28,4 vs. 19,8%, p < 0,001). Conclusões: Os pacientes com AR e FM usaram mais leflunomida e prednisona e o tratamento supostamente incorreto na AR foi mais frequente em pacientes com FM. Os pacientes com AR com FM certamente se beneficiarão de uma estratégia personalizada de tratamento por metas (T2T), incluindo ultrassonografia (quando apropriado) e controle da FM.
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Compararam-se os dados de uso de DMARD (prevalências, doses e taxas de escalonamento), 28-Joint Disease Activity Score (DAS28), Health Assessment Questionnaire (HAQ) e progressão radiográfica entre pacientes com e sem FM. Os cenários clínicos de tratamento supostamente incorreto foram identificados e comparados entre os grupos. Resultados: Seguiram-se 256 pacientes com AR (32 com FM) por 6,2 ± 2,0 (média ± DP) anos, período que abrangeu 2.986 consultas. No início do estudo, a durac¸ão da AR era de 11,1 ± 7,4 anos. O DAS28 e o HAQ foram maiores no grupo AR com FM e estavam mais próximos do grupo AR sem FM no fim do estudo. Os pacientes com AR com FM usaram doses mais altas de antidepressivos tricíclicos, leflunomida e prednisona e doses mais baixas de metotrexato. Quando comparados com os pacientes com AR sem FM, os participantes com AR e FM usaram mais frequentemente antidepressivos tricíclicos, leflunomida, prednisona e analgésicos contínuos e menos frequentemente metotrexato. Os grupos apresentaram sobrevida em sete anos sem agentes biológicos e livres de progressão radiográfica semelhantes na regressão Cox. Os pacientes com AR com FM apresentaram uma maior proporc¸ão de consultas em cenários de tratamento supostamente incorreto quando comparados com os pacientes com AR sem FM (28,4 vs. 19,8%, p < 0,001). Conclusões: Os pacientes com AR e FM usaram mais leflunomida e prednisona e o tratamento supostamente incorreto na AR foi mais frequente em pacientes com FM. Os pacientes com AR com FM certamente se beneficiarão de uma estratégia personalizada de tratamento por metas (T2T), incluindo ultrassonografia (quando apropriado) e controle da FM.Objective: To compare DMARD use in patients with and without FM over time, includingovertreatment and undertreatment rates in both groups.Methods: A prospective cohort study with patients attending an RA outpatient clinic was con-ducted. Participants were consecutively recruited between March 2006 and June 2007 andwere followed through December 2013. Data on DMARD use (prevalences, doses and esca-lation rates), DAS28, HAQ and radiographic progression were compared among RA patientswith FM and without FM. Mistreatment clinical scenarios were allegedly identified andcompared between groups.Results: 256 RA patients (32 with FM) were followed for 6.2 ± 2.0 (mean ± SD) years comprising2986 visits. At baseline, RA duration was 11.1 ± 7.4 years. DAS28 and HAQ were greater in RAwith FM group, and were closer to RA without FM group towards the end. RA patients with FMused higher doses of tricyclic antidepressants, leflunomide and prednisone, and lower dosesof methotrexate. When compared to RA patients without FM, participants with RA and FMused more often tricyclic antidepressants, leflunomide, prednisone, continuous analgesicsand less often methotrexate. Groups presented similar 7-year biologic-free survival, andradiographic progression-free survival in Cox regression. RA patients with FM had greaterproportions of visits in mistreatment scenarios when compared to RA patients without FM(28.4 vs. 19.8%, p < 0.001). Conclusions: RA patients with FM used more leflunomide and prednisone, and RA mistreat- ment was more frequent in FM patients. Certainly, RA patients with FM will benefit from a personalized T2T strategy, including ultrasound (when suitable) and proper FM treatment.application/pdfengRevista brasileira de reumatologia. Campinas. Vol. 57, n. 5 (set./out. 2017), p. 403-411Artrite reumatóideFibromialgiaTratamento farmacológicoFibromyalgiaRheumatoid arthritisDrug therapyaRheumatoid arthritis seems to have DMARD treatment decision influenced by fibromyalgiaAs decisões de tratamento com DMARD na artrite reumatoide parecem ser influenciadas pela fibromialgia info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001053583.pdf001053583.pdfTexto completo (inglês)application/pdf522394http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/170698/1/001053583.pdf930d973203f2511003cfabd21d3db6e7MD51TEXT001053583.pdf.txt001053583.pdf.txtExtracted Texttext/plain41552http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/170698/2/001053583.pdf.txtce409a7df7ffab66b5be77ad10d8c77fMD5210183/1706982022-09-24 05:01:43.080868oai:www.lume.ufrgs.br:10183/170698Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-09-24T08:01:43Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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