Identity, race and gender in Toni Morrison’s The bluest eye

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Rosana Ruas Machado
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/156973
Resumo: O Olho Mais Azul, escrito por Toni Morrison e publicado em 1970, conta a história de uma garota negra destruída por sentimentos de rejeição vindos dela própria e das pessoas ao seu redor. O objetivo deste trabalho é analisar como conceitos de identidade, etnia e gênero são trabalhados na obra e a maneira como eles se relacionam a questões acerca de padrões de beleza brancos, autodesprezo e orgulho étnico-racial. Proponho que a obra seja lida como um protesto de Morrison contra o uso da beleza como um valor positivo e universal e que a autora sugere que a construção de uma identidade saudável e completa dê-se pela conexão à cultura e às tradições de uma comunidade. Para tanto, começo realizando uma revisão do momento histórico e sociopolítico durante o qual o livro foi escrito. Em seguida, examino os objetivos e ideais dos movimentos literários negros e feministas negros do período. Por fim, realizo minha análise da obra, suas estruturas formais e suas personagens. Concluo que, ao invés de promover o slogan “Black is Beautiful” do Black Arts Movement, Toni Morrison sugere que o próprio conceito de beleza é perigoso e excludente por natureza. Ao invés de promover apenas a ideia de que a cor negra seja considerada bonita, a autora propõe que o reconhecimento de afro-americanos se dê por meio da valorização de suas culturas, tradições e ligação à comunidade.
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