Proposta de tratamento complementar ao efluente proveniente de uma indústria de cosméticos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/165595 |
Resumo: | A indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, assim como empresas de outros segmentos, tem obrigação de adequar as condições de seu efluente líquido aos parâmetros vigentes pela legislação para o descarte do mesmo. Além disso, o setor produtivo procura conciliar o mínimo transtorno ambiental local e viabilidade econômica do processo de tratamento instalado na planta. Neste contexto, o presente trabalho estudou a aplicação de uma proposta de tratamento ao efluente de uma indústria de cosméticos situada em Porto Alegre, como etapa posterior ao tratamento atualmente utilizado pela empresa. A empresa estudada conta com pré-tratamento (retenção de gorduras e tanque de equalização) e tratamento primário (coagulação e floculação), entretanto o valor da demanda química de oxigênio (DQO) e da demanda bioquímica de oxigênio (DBO) encontram-se com valores acima do limite máximo permitido. O presente estudo deu continuidade ao estudo de Silva (2016), que aplicou a ozonização como processo posterior de tratamento na tentativa de atingir os parâmetros legais de descarte desse efluente, e nesta etapa objetivou-se a aplicação da adsorção com carvão ativado, visando à adequação da DQO do efluente. Foi realizado um estudo sobre a influência do pH, do tempo de residência e da concentração de carvão ativado, utilizando o carbono orgânico total (COT) como mecanismo de acompanhamento para encontrar os parâmetros ideias para o processo. As condições ideais do processo encontradas, que foram de pH 7, tempo de residência de 30 minutos e concentração de carvão adicionada de 15 g L-1 resultaram em 65% de remoção da DQO do efluente somando ozonização e a adsorção por carvão ativado. O valor final de DQO encontrado (1970 mg O2 L-1) ainda é insuficiente para a adequação do efluente para descarte direto no sistema público de esgoto, que exige 400 mg O2 L-1. Sugeriu-se então caracterização elementar do efluente e o estudo da aplicação de um processo biológico, como por exemplo, processos de lodo ativado ou as lagoas de estabilização. |
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