Organização da assistência domiciliar nos serviços de atenção primária em saúde no município de Guaíba

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Conceição, Josias Scotto da
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/243111
Resumo: O Serviço de Atenção Domiciliar é uma ferramenta importante na promoção, prevenção, e reabilitação do usuário na Atenção Primária em Saúde. O objetivo geral deste estudo foi descrever a organização da estrutura de atenção domiciliar nos serviços de atenção primária em saúde no município de Guaíba. Trata-se de um estudo quantitativo transversal, realizado em 13 Unidades Básicas de Saúde do município. Os participantes foram os profissionais responsáveis pela atenção domiciliar. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista estruturada. E a análise descritiva, sendo as variáveis contínuas expressas em média e desvio padrão, e as variáveis categóricas em frequência absoluta e relativa. O profissional enfermeiro foi o coordenador e responsável por (100%) dessa modalidade de assistência nos serviços. As unidades básicas de saúde sem Estratégia de Saúde da Família estiveram presentes em 53,8% dos serviços. Ao todo foram 164 usuários inseridos na atenção domiciliar, uma média de 12,6 (±13,1) usuários por unidade. O grupo etário mais prevalente foram os idosos (48,78%). As unidades que utilizavam critérios para inclusão e desligamento foram 53,8%. Quanto à ferramenta de apoio utilizada, 70% tinham o prontuário do paciente como recurso para o registro das ações. As principais morbidades relatadas foram de atendimentos à pacientes pós acidente vascular cerebral e pós cirúrgicos (39%), hipertensos, diabéticos e problemas cardiovasculares (23%), traumatismos, estomizados, vulneráveis e respiratórios (15%), psiquiátricos, cuidados paliativos e cadeirantes (8%). Conclui-se que o Serviço de Atenção Domiciliar no município de Guaíba está presente em praticamente todas as unidades que realizam a Atenção Primária em Saúde. E que há necessidade de incorporar as normativas e protocolos do Ministério da Saúde, especialmente em relação ao acompanhamento dos usuários e educação permanente das equipes.
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