Trabalho humanizado x desrespeito, crueldade e negligência : um caso em hospital psiquiátrico de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Albuquerque, Paulo Peixoto de
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Machado, Carmen Lúcia Bezerra
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/229341
Resumo: Anúncios trazem inquietudes e abrem portas para conhecimentos subjacentes ao SUS e à humanização proposta como política pública no caso particular da saúde mental (2001) e do trabalho humanizado (2008), particularmente no município de Porto Alegre. Pela metodologia dialógica mediante o registro sistemático de memórias de integrantes do PPGEnSau, compartilhadas em sala de aula, visando dar visibilidade e dizibilidade, e promover: - a apreensão dos processos de trabalho e de formação para o ensino na saúde; - a reflexão acerca dos entendimentos, impasses, queixas, mudanças, possibilidades e impossibilidades, do atendimento no trabalho em saúde mental; e, - o acompanhamento, análise e discussão de narrativa de familiares de um trabalhador da saúde. Problematizando os caminhos propostos, os ajustes necessários e os estranhamentos emergentes frente aos documentos e sites oficiais disponíveis na rede informatizada, emerge a condição de trabalhadores e trabalhadoras a quem cabe ampliar possibilidades, lidar com as diversidades, produzir autonomia, valorizar os sujeitos, enfim, entender o processo de criação, experienciação na condição de racionalização, precarização e terceirização do trabalho. Antonio Gramsci sustenta as reflexões sobre as condições materiais para a consecução e a compreensão dos processos de trabalho humanizado com vistas à produção de novas ferramentas. Tornar as falas/discursos e o texto legal num “quefazer” e em práticas capazes de atender/efetivar ao preconizado, no contexto econômico social e político brasileiro, é o desafio. O atendimento que culpabiliza evidencia desrespeito, crueldade e negligência para com o corpo e a mente de trabalhadores da área da saúde, da saúde mental, pacientes e cidadãos envolvidos. Encerrando o texto e permanecendo em diálogo entre a necessidade e o produtivismo, entre corpo e mente, o individual e o coletivo, o profissional e o trabalho coletivizado, o privado e o público, emergem saberes que compõe a formação do Ensino na Saúde. Recria-se o humano.
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