Orientação de políticas de combate ao congestionamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/109409 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo analisar as principais políticas de combate ao congestionamento urbano por meio de modelos teóricos e exemplos práticos. A primeira política analisada é a expansão da capacidade viária. Utilizando os paradoxos de Pigou-Knight-Downs, Downs-Thomson e Braess, é possível verificar a limitação desta política em termos de eficiência, pois ela reduz os tempos médios de viagem, criando um incentivo ao aumento no número de deslocamentos, o que acaba por agravar o congestionamento, mantendo seu nível praticamente inalterado. Os dados empíricos contribuem para a confirmação da sua reduzida eficácia. O apreçamento do congestionamento visa a internalização destes custos, que os motoristas impõem aos demais, utilizando uma taxa pigouviana, criando um equilíbrio social ótimo no mercado de trânsito. A análise das experiências práticas de, principalmente, Singapura, Londres e Estocolmo corroboram os modelos teóricos expostos pela literatura econômica. Finalmente, os estudos teóricos e práticos verificam a importãncia do transporte público e da bicicleta na redução do congestionamento, além de outros benefícios gerados por estes meios de transporte, como melhora na saúde, redução da poluição e melhor uso do território urbano. Conclui-se que o apreçamento do congestionamento e o incentivo ao uso do transporte público e à bicicleta contribuem positivamente para o combate ao engarrafamento, enquanto a expansão viária tem uma eficiência limitada. Para a formulação de uma política de combate ao congestionamento eficiente, é necessário o estudo destas políticas conjuntamente, criando, assim, um melhor sistema de transportes urbano. |
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