Effects of endocrine disruptors in the development of the female reproductive tract

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Elaine Maria Frade
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Spritzer, Poli Mara, Hohl, Alexandre, Bachega, Tânia Aparecida Sartori Sanchez
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/195673
Resumo: As diversas agências de controle ambiental têm identificado um crescente número de contaminantes ambientais que apresentam atividade de desregulador endócrino e estes poderão se tornar um dos maiores problemas de saúde pública. Sugere-se que os Desreguladores Endócrinos (EDCs) poderiam justificar o aumento na prevalência de algumas doenças não transmissíveis acima do esperado, como, por exemplo, obesidade, diabetes, doenças tireoidianas e alguns tipos de cânceres. Vários EDCs, como pesticidas, bisfenol A, ftalatos, dioxinas e fitoestrógenos, podem interagir com o sistema reprodutivo feminino e levar à desregulação endócrina. Inicialmente, supunha-se que os EDCs exercessem seus efeitos através da ligação com receptores hormonais e fatores de transcrição, mas, atualmente, sabe-se que também podem alterar a expressão de enzimas envolvidas na síntese ou no catabolismo dos esteroides. Estudos de biomonitoramento têm identificado esses compostos em adultos, crianças, gestantes e em fetos. Entre as patologias do trato reprodutor feminino associadas à exposição aos EDCs, destacam-se: puberdade precoce, síndrome dos ovários policísticos e falência ovariana prematura. As diversas populações estão expostas a um grande número de substâncias químicas, através de diferentes vias de contaminação. Apesar dos diferentes estudos disponíveis, ainda permanece uma grande dúvida sobre o efeito aditivo de uma mistura de EDCs com similar mecanismo de ação.
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