Poesia e psicanálise : a criança poetizada em Manoel de Barros
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/168969 |
Resumo: | Uma escrita escutada. Encontro diluído em palavras, os detalhes carregados de potência. A transposição da subjetividade em letra, fazendo rascunho de um sonho. A frustração e o encontro sempre inacabado com a folha como testemunho de mãos que falam. O fragmento que faz passagem. A proposta deste ensaio vem ao encontro de demarcar e caracterizar o modo como o poeta brasileiro Manoel de Barros retrata a infância em sua linguagem poética, pensada neste escrito através da teoria psicanalítica Freud e Lacan. De que criança trata a poesia de Manoel de Barros? De que forma a poesia dialoga com a psicanálise, a fim de deixar falar o sujeito? Escrever em psicanálise, essa ciência unheimlich, convoca a entrega subjetiva e íntima para consigo e referenciais teóricos. Viagem a um canto improvisado de si, habitar os avessos de si, o estrangeiro que nos constitui, chegada a outras cidades, em locomotiva de portas abertas carregadas de afeto, que têm a função de resfriar corpos desconhecidos, aquecer o olhar, teimar com a indiferença da folha em branco e não parar em estações cruzadas, só dar passagem a novos ventos. Assim se faz esse ensaio que inicia... ou vem iniciando. |
id |
UFRGS-2_a1a9d0db5cc83f8f8adb6b548ee677a3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/168969 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Welter, Luísa GiordaniWeinmann, Amadeu de Oliveira2017-09-28T02:27:52Z2017http://hdl.handle.net/10183/168969001046753Uma escrita escutada. Encontro diluído em palavras, os detalhes carregados de potência. A transposição da subjetividade em letra, fazendo rascunho de um sonho. A frustração e o encontro sempre inacabado com a folha como testemunho de mãos que falam. O fragmento que faz passagem. A proposta deste ensaio vem ao encontro de demarcar e caracterizar o modo como o poeta brasileiro Manoel de Barros retrata a infância em sua linguagem poética, pensada neste escrito através da teoria psicanalítica Freud e Lacan. De que criança trata a poesia de Manoel de Barros? De que forma a poesia dialoga com a psicanálise, a fim de deixar falar o sujeito? Escrever em psicanálise, essa ciência unheimlich, convoca a entrega subjetiva e íntima para consigo e referenciais teóricos. Viagem a um canto improvisado de si, habitar os avessos de si, o estrangeiro que nos constitui, chegada a outras cidades, em locomotiva de portas abertas carregadas de afeto, que têm a função de resfriar corpos desconhecidos, aquecer o olhar, teimar com a indiferença da folha em branco e não parar em estações cruzadas, só dar passagem a novos ventos. Assim se faz esse ensaio que inicia... ou vem iniciando.A writing listened to. Metting dissolve in words, the details loaded of power. The subjectivity transposition in words, making draft of a dream. The frsutration and the metting always unfinished with the paper like evidence of speaking hands. The fragmente that make a way. The suggestion of this essay come up to delimit and to characterize the way like the brazilian poet Manoel de Barros portray the childhood in his poetry language, thougt in this written througt the psychoanalytic Freud and Lacan. Of which child is the poetry of Manoel de Barros treated? In what way does poetry dialogue with psychoanalysis, in order to let the subject speak? Writing in psychoanalysis, this science unheimlich, calls for subjective and intimate delivery to yourself and theoretical references. Journey to an improvised corner of his own, dwelling in the aversions of himself, the foreigner who constitutes us, arriving in other cities, in a locomotive of open doors full of affection, which have the function of cooling unknown bodies, warming our eyes, Indifference of the blank sheet and do not stop in cross stations, only give way to new winds. This is the way to do this essay that starts ... or starts.application/pdfporPoesiaInfânciaPsychoanalysisBarrosian poetryChildhoodPoesia e psicanálise : a criança poetizada em Manoel de Barrosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de PsicologiaPorto Alegre, BR-RS2017especializaçãoCurso de Especialização em Intervenção Psicanalítica na Clínica da Infância e Adolescênciainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001046753.pdf001046753.pdfTexto completoapplication/pdf737698http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/168969/1/001046753.pdfaf95ce4d77f4592294e095f67f772999MD51TEXT001046753.pdf.txt001046753.pdf.txtExtracted Texttext/plain47373http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/168969/2/001046753.pdf.txt4bc3d2894e18986f3a19eb45e853497dMD52THUMBNAIL001046753.pdf.jpg001046753.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1095http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/168969/3/001046753.pdf.jpg1f9309dc164403128eb6df1d393a77d3MD5310183/1689692018-10-29 08:03:11.025oai:www.lume.ufrgs.br:10183/168969Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-29T11:03:11Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Poesia e psicanálise : a criança poetizada em Manoel de Barros |
title |
Poesia e psicanálise : a criança poetizada em Manoel de Barros |
spellingShingle |
Poesia e psicanálise : a criança poetizada em Manoel de Barros Welter, Luísa Giordani Poesia Infância Psychoanalysis Barrosian poetry Childhood |
title_short |
Poesia e psicanálise : a criança poetizada em Manoel de Barros |
title_full |
Poesia e psicanálise : a criança poetizada em Manoel de Barros |
title_fullStr |
Poesia e psicanálise : a criança poetizada em Manoel de Barros |
title_full_unstemmed |
Poesia e psicanálise : a criança poetizada em Manoel de Barros |
title_sort |
Poesia e psicanálise : a criança poetizada em Manoel de Barros |
author |
Welter, Luísa Giordani |
author_facet |
Welter, Luísa Giordani |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Welter, Luísa Giordani |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Weinmann, Amadeu de Oliveira |
contributor_str_mv |
Weinmann, Amadeu de Oliveira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Poesia Infância |
topic |
Poesia Infância Psychoanalysis Barrosian poetry Childhood |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Psychoanalysis Barrosian poetry Childhood |
description |
Uma escrita escutada. Encontro diluído em palavras, os detalhes carregados de potência. A transposição da subjetividade em letra, fazendo rascunho de um sonho. A frustração e o encontro sempre inacabado com a folha como testemunho de mãos que falam. O fragmento que faz passagem. A proposta deste ensaio vem ao encontro de demarcar e caracterizar o modo como o poeta brasileiro Manoel de Barros retrata a infância em sua linguagem poética, pensada neste escrito através da teoria psicanalítica Freud e Lacan. De que criança trata a poesia de Manoel de Barros? De que forma a poesia dialoga com a psicanálise, a fim de deixar falar o sujeito? Escrever em psicanálise, essa ciência unheimlich, convoca a entrega subjetiva e íntima para consigo e referenciais teóricos. Viagem a um canto improvisado de si, habitar os avessos de si, o estrangeiro que nos constitui, chegada a outras cidades, em locomotiva de portas abertas carregadas de afeto, que têm a função de resfriar corpos desconhecidos, aquecer o olhar, teimar com a indiferença da folha em branco e não parar em estações cruzadas, só dar passagem a novos ventos. Assim se faz esse ensaio que inicia... ou vem iniciando. |
publishDate |
2017 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-09-28T02:27:52Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/168969 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001046753 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/168969 |
identifier_str_mv |
001046753 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/168969/1/001046753.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/168969/2/001046753.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/168969/3/001046753.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
af95ce4d77f4592294e095f67f772999 4bc3d2894e18986f3a19eb45e853497d 1f9309dc164403128eb6df1d393a77d3 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801224538122354688 |